Nao Conto Detalhes e muito menos
Relação com o Mundo
Descobrimo-nos não apesar do mundo, mas através da nossa forma única de o habitar.
Ser pleno não é ser ilimitado, mas ser conscientemente limitado. E ser autêntico não é ignorar as influências, mas orquestrá-las conscientemente.
A ipseidade não se encontra, constrói-se, dia após dia, escolha após escolha.
O amor que se torna amizade é uma travessia silenciosa, mas carregada de eternidade. Ele não se apaga, não se dissolve no esquecimento, mas se reinventa em outra forma de presença. No início, o amor é vertigem: é o encontro que acelera o coração, a urgência de estar junto, o desejo que não conhece limites. É chama que consome, é tempestade que arrasta, é promessa de infinitude. Mas o tempo, com sua sabedoria paciente, mostra que nem sempre a intensidade pode ser sustentada. O que permanece, então, é a essência — e essa essência, quando verdadeira, se transmuta em amizade.
Essa metamorfose não é perda, mas conquista. O que era paixão se torna confiança; o que era desejo se torna cuidado; o que era promessa se torna memória viva. A amizade que nasce do amor carrega uma densidade única, porque conhece os segredos, os silêncios, os abismos e as alturas. É uma amizade que não se constrói apenas no cotidiano, mas que guarda em si a lembrança de um encontro que já foi maior do que a vida.
Há uma filosofia profunda nesse processo: compreender que os vínculos humanos não precisam se romper para mudar. O amor não desaparece, apenas muda de forma, como a água que deixa de ser rio para repousar como lago. Continua a ser água, continua a ser essência, mas agora habita outra paisagem. Já não corre com velocidade, mas reflete o céu com serenidade. É permanência, é horizonte, é eternidade.
E há também uma poesia nessa transição. Amar e depois ser amigo é reconhecer que a intensidade não é a única medida da verdade. É perceber que o amor não precisa sempre arder para existir — às vezes, basta iluminar. E nessa luz tranquila, descobrimos que o amor, mesmo quando deixa de ser paixão, continua a ser presença. Ele se torna companheirismo, cuidado, memória viva. Ele se torna amizade.
No fundo, o amor que se torna amizade é uma vitória contra o esquecimento. Ele prova que os encontros autênticos não se desfazem: apenas se reinventam. E nessa reinvenção, descobrimos que o amor, mesmo quando deixa de ser chama, continua a ser calor. Não como incêndio que consome, mas como brasa que sustenta. Não como tempestade que assusta, mas como horizonte que acolhe.
Assim, o amor que se torna amizade é mais do que uma transformação: é um testemunho de que nada do que é verdadeiro se perde. Apenas se transforma. E nessa transformação, encontramos talvez a forma mais pura de eternidade: quando o amor escolhe sobreviver em outra forma, não como paixão que devora, mas como amizade que permanece.
Por dentro, tudo bagunçado.”
“Sorrindo pra não preocupar ninguém.”
“Minha mente não descansa.”
“Peito apertado, mundo pesado.”
“Queria paz na cabeça.”
“Cansa ser forte o tempo todo.”
“Nem sempre eu consigo explicar.”
“Silêncio também é um pedido de ajuda.”
“Meu coração tá no modo ‘segura firme’.”
“Pensando demais, falando de menos.”
É estranho sentir que você está perdendo algo que não é seu não é?
Essa sensação tomou conta de mim…
você não disse adeus mas eu li no seu olhar.
Entrelinhas Eu escondi a minha verdade.
Verdade ? Sim! Eu a escondi de você .
O que eu poderia fazer?
Como dizer o que você sente sem sentir ?
Como não sentir o que você sente ?
Estou machucando meu sorriso
Para nossa sorte ele disfarça bem.
O Desafio
O desafio é diário
Para ser um sobrevivente
E não aparecer no noticiário
Vítima duma intolerante corrente.
São discursos, pregações
Pegando mentes desavisadas;
São estórias, discriminações
Estimulando as piores ações imaginadas.
Quem tem a sala estreita
Não vê nada além dela
Mesmo que janela esteja aberta
Prefere a luz da vela,
Até parece alguém acostumado
A nunca enxergar o outro lado.
Mas quando todo preconceito
Ficar apenas no passado
Ninguém será considerado suspeito
Devido a sua cor
Ou por viver o seu amor.
E o desafio se tornará
Caminho sem crueldade
Com garantia que chegará
Em favor da nossa diversidade.
O Que Não Te Contaram
William Contraponto
O que não te contaram
É exatamente o que explica tudo,
O que não te contaram
É exatamente o que os complica muito.
No silêncio e no bréu da noite
Existem verdades que estão ocultas,
Sigilosas questões do ontem
Que respondem a maioria das perguntas.
O interesse é esconder a realidade
Por medo do que ela apresenta,
Eles pintam uma tela de integridade
Que diante dos fatos não se sustenta.
O que não te contaram
É exatamente o que explica tudo,
O que não te contaram
É exatamente o que os complica muito.
No agito e na plena luz do dia
Existem verdades que passam despercebidas,
Mas cuja influência grande seria
E mudaria erradas percepções estabelecidas.
O interesse é esconder a realidade
Por medo do que tanto representa,
Ela exporia a teia de falsidade
Que os traz conforto e sustenta.
O que não te contaram
É exatamente o que explica tudo,
O que não te contaram
É exatamente o que os complica muito.
A falta de beligerância não diz nada
É apenas uma aparência de paz
A mente se movimenta numa encruzilhada
Tentando manter a respiração no interno caos.
O destino brinca de ter direções diversas
Mas há pontos nos quais se cruzam,
Num desses que traz recordações adversas
Verdades e decisões colidem e pressionam.
O fluxo já não parece ser como antes
Pois seus assuntos se tornaram incontornáveis,
Para que a máquina consiga seguir em frente
É preciso desbloquear a barreira erguida pelos execráveis
A falta de beligerância não diz nada
É apenas uma aparência de paz,
A mente se movimenta numa encruzilhada
Tentando manter a respiração no interno caos.
Quando os bloqueios são rompidos
Os pensamentos rumam fluidos.
Quando a verdade é posta no volante
Nenhuma encruzilhada mais é torturante.
Cativeiro Disfarçado
Não foi no grito que me perdeste,
foi no sussurro que me calou.
Não foi na ausência que me mataste,
foi na presença que me estreitou.
Ergueste paredes com minhas palavras,
e nelas pregaste o retrato do “nós”.
Mas no reflexo, vi que eu era
sombra apagada da minha própria voz.
Chamaste cela de cuidado,
corrente de abraço,
vigília de amor.
E eu, que confundia toque com abrigo,
quase aprendi a chamar prisão de lar.
Até que a porta se abriu,
e percebi que liberdade
era o único nome
que o amor verdadeiro sabia me dar.
Notas Sobre o Que Permanece
por Neno Marques
Há escritores que não precisam de grandes artifícios para mostrar a que vieram. Basta observar o modo como organizam uma ideia, como escolhem um termo em vez de outro, como evitam o excesso para chegar ao essencial. Esse tipo de escrita não exige decorações; exige atenção.
O que me interessa, nesses casos, não é o tema em si, mas a postura de quem escreve. Há autores que tratam a palavra como instrumento de trabalho, não como ornamento. Preferem a clareza ao espetáculo. Trabalham com precisão, mesmo quando o assunto é difícil ou desconfortável.
Também noto que alguns textos ganham força não pelo que afirmam, mas pelo que recusam. Recusar fórmulas prontas, recusar expectativas externas, recusar aquilo que transformaria a obra em produto fácil. Essa recusa, quando coerente, se torna parte da identidade do autor.
Outro ponto importante é o compromisso com a própria voz. Não me refiro a originalidade forçada, mas a algo simples: escrever sem pedir permissão. Quem mantém esse compromisso costuma produzir obras mais consistentes, mesmo que passem despercebidas num primeiro momento.
Por fim, acredito que a relevância de um texto não depende de alcance, e sim de honestidade. Quando o autor sabe o que está fazendo — e por que está fazendo — o leitor percebe. Não precisa concordar, mas reconhece que ali há uma intenção sólida, não um improviso disfarçado.
É isso que, para mim, permanece.
Eu não tenho barco
Eu não tenho lancha
Eu não tenho jetski
Eu não tenho iPhone
Eu não tenho jatinho
Eu não tenho helicóptero
Eu não tenho carro de luxo
E nunca deixei o Brasil
Vivo aqui honestamente
Nunca aliciei e nem trafiquei ninguém!
Que orgulho eu tenho de mim!
Enfermagem Psiquiátrica Forense:Saúde, Ética e Justiça
Quanto mais o tempo passa mais eu tenho certeza de que não adianta de nada ter somente dinheiro, é preciso e muito ter VISÃO!
Eu só peço a Deus que as coisas se consertem o mais depressa possível, pois já não é suportável ver as rugas causadas pelo sol forte, as mãos calejadas de tanto esforço, as veias inchadas de tanto carregar peso, e os filhos que fingem não ver NADA! Oh Deus, que eu possa enfim dar um pouco de descanso para minha MÃE. Tanto que ela já suportou por NÓS e ainda SUPORTA...
O não merecimento
Amar é para os fortes
Não se iluda com palavras bonitas, elas podem partir de um coração sujo
Foi você quem me ensinou isso
Não vale render-se ao amor de alguém que mente
Não vale a pena dar frutos a algo que está podre
Melhor é servir ao Senhor
Este é sempre justo e perfeito.
O legado da desesperança
Não ao casamento
Não aos filhos
Não aos animais
Não há marido
Somente caos
Caos dentro, caos fora
Cacos
Dentro de mim há cacos de vidro
Despedaço quase sempre
A minha vida é uma tormenta
E em tudo há água
Ou a falta dela
Lágrimas correm dos meus olhos
Continuo engolindo dores nunca curadas
As tentativas de silenciamento e desistências são tantas
Que não sei até quando irei suportar.
A solidão
Carta à minha alma gêmea
Ainda que eu não saiba teu nome, teu rosto vive em mim como um eco antigo. Há algo em mim que te reconhece, mesmo sem nunca ter te tocado.
Talvez sejamos feitos da mesma luz, do mesmo silêncio que dança entre as estrelas. Quando o mundo pesa, é tua lembrança que me alivia, como se tua existência me soprasse coragem.
Não te busco com pressa, porque sei que o tempo da alma é diferente. Mas quando nossos caminhos se cruzarem, não haverá dúvida — só um profundo “enfim”.
E se já nos encontramos, que essa carta te alcance como um sussurro, lembrando que o amor verdadeiro não precisa de provas — só de presença.
Com tudo que sou, com tudo que ainda serei, te espero com leveza, como quem espera a primavera.
Vestes da Alma
Na seda que cobre o rosto, não há disfarce — há revelação. A vestimenta não oculta, ela molda o espaço onde o olhar respira.
Os olhos, espelhos do invisível, falam com o ar, sem som, sem pressa. São letras desenhadas no vento, caligrafias da alma em movimento.
Em árabe, dançam como poeira dourada: العيون مرآة الروح — os olhos são espelho do espírito. Em hebraico, gravam luz no silêncio: העיניים מראה לנשמה — o olhar revela a essência. Em sânscrito, flutuam como mantras: नेत्राणां प्रधानं मानं — os olhos medem o coração.
E assim, entre véus e vozes, a alma se veste de mistério, mas nunca se esconde. Ela se mostra — nos olhos que sabem falar com o ar.
O Olhar Que Esperamos
O olhar que esperamos,
chega, mesmo que tarde,
como um segredo não dito,
como o vento que nos toca
sem pedir licença.
Quantas memórias,
o tempo roubou de nós,
sem que sequer soubéssemos?
O tempo, esse amante implacável,
caminha sem piedade,
nos arrasta,
mesmo quando resistimos.
E nos encontramos, então,
diante de anos perdidos,
diante de sonhos
que se afastam,
como estrelas fugidias
em um céu distante.
Como encontrar coragem para seguir,
quando o desejo é de ficar,
quando a alma implora por descanso
nas margens do que é seguro?
Oh, como se faz isso,
quando tudo parece tão distante,
quando a esperança se dissolve
no horizonte da incerteza?
O futuro não pertence a mais ninguém,
ele é nosso —
mesmo que o mundo tente nos convencer do contrário.
Você, que se sente esquecido,
é mais importante do que imagina.
A cada passo,
deixamos rastros invisíveis,
como marcas no vento,
tocando corações,
permanecendo
em silêncio, mas eternos.
Nos olhos guardamos memórias,
não escritas, mas profundas,
como ecos de um tempo que não se apaga.
E quando a dor tentar nos silenciar,
é nesse instante que devemos levantar,
seguir,
pois o futuro é nosso —
e ninguém, nunca,
poderá roubá-lo.
Lembre-se, sempre:
nada, nem ninguém,
pode silenciar a voz da sua alma.
Você é importante.
Faça-se ouvir.
O Vazio Exorbitante da Alma
Não há berço vazio a chorar na casa,
Nem a sombra fria de uma dívida que arrasa.
O mundo vê a pele que não sangra, limpa e sã,
E pergunta à alma: "De que sofre, ó artesã?"
Pois onde não há perdas visíveis, nem tragédia,
O sofrimento parece uma comédia, uma lenda.
Mas a dor que me habita é a do invisível laço,
Um grito que não ecoa neste vasto espaço.
O Choro Sem Filho é o Choro Pela Luz,
O desejo de ser porto, e não a cruz.
É o luto pela forma que o amor não me alcança,
A eterna espera por uma real aliança.
A Dívida Ausente não alivia o meu fardo,
Pois devo a mim o afeto que me foi negado.
Devo o calor que a frieza do dia a dia esconde,
O eco vazio da pergunta: "Onde? Onde?"
É o sentimento em chama, o apego a se rasgar,
A fome voraz de ser aceito, de pertencer, de amar.
A necessidade que pulsa, crua e exposta,
Por uma presença que nunca me foi aposta.
E por trás do sorriso que a vida me empresta,
A frieza diária me veste e me orquestra.
Mas o silêncio é o manto onde a dor se aninha,
A falta exorbitante que me faz só, e só minha.
Muitos dizem: “Deus nunca me ouve.”
Mas será mesmo que Ele não ouve, ou somos nós que não queremos ouvir?
Você ora pedindo um emprego melhor, mas quando a oportunidade aparece, reclama do horário, da rotina, do esforço.
Pede por um relacionamento abençoado, mas continua alimentando conversas com “contatinhos” que só te afastam da pureza que Deus quer te dar.
Diz que quer ser feliz, mas na dor escolhe se entorpecer, e não se fortalecer na fé.
O problema não é o silêncio de Deus.
É a nossa surdez espiritual diante das respostas que Ele já enviou.
O que acontece na sua vida não é castigo e sim consequência das escolhas que você insiste em defender,
Deus continua ali, disposto a mudar sua história… mas a chave está nas suas mãos.
“Não andeis ansiosos.”
Quando colocamos tudo nas mãos de Deus e aprendemos a descansar n’Ele, o coração se aquieta e as coisas começam a se encaixar.
Descansar não é se acomodar, é confiar que, enquanto fazemos nossa parte, Deus faz o que está além do nosso alcance.
Ele conhece os desejos do teu coração, e sim… Ele sempre terá o melhor para nós. Então descanse!
Indo para 2026 com o coração leve.
Não preciso criar metas novas, só continuar fazendo tudo que fiz em 2025, porque cada passo meu já foi construção.
Algumas coisas ficam no passado, guardadas como boas lembranças…
Outras seguem comigo, porque fizeram parte do meu crescimento e merecem atravessar o ano ao meu lado.
Que venha 2026, e que eu venha ainda mais forte, consciente e em paz. ✨
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