Nao Consigo te Odiar

Não faça de sua derrota um obstáculo para minha vitória... Trilhe seu próprio caminho.

A felicidade genuína não depende de porquês, quandos nem ondes. É gratuita e à toa como flor que nasce em monturo.

Não sei sentir pela metade. Se amo, minha alma, meu corpo e todos os meus órgãos amam na mesma intensidade. Se desamo, da mesma forma, todo o organismo obedece ao comando e apaga os registros.

"E com o tempo os sabores vão mudando, as pessoas se afastam e as paixões acabam, não que nunca tenham sido verdadeiras, mas certas vezes é preciso um fim para algo melhor dar inicio.

"Ahh o amor… Esse ai faz a gente ver coisa onde não tem, desejar quem não se pode ter, sonhar com o que não vai acontecer e pior ainda, acreditar que tudo isso um dia pode se tornar real."

As vezes eu me sinto como um trem, que mesmo com vagões vazios, ele não pode parar, e tem que continuar sua viagem.

"Mas a vida vai te dar tantas outras oportunidades para chorar, então pequena não desperdice as que tens para sorrir."

O silêncio do que não houve não me comove; apenas move interrogações que ficarão sem resposta, pois o tempo não ouve o passado... só escuta o presente.

Quem só sonha com os pés no chão não deve se aventurar a construir castelos no ar.

Eu não pensei que pudesse voar até o dia em que me empurraram num precipício.

Não tenho asas, mas tenho sonhos e, dentro deles, cruzo os espaços e transponho as distâncias, matando as saudades e vivendo os desejos que a realidade interdita.

Ah, a criança leal, que habita em mim, não compreende, não aceita partidas; ela só entende de encontros, chegadas, abraços, sorrisos, celebrações, entrelaces, e muito amor!

Ela é a fiel, eterna, namorada, que brinca e sorri da minha solidão!

Quando meus sonhos adormecem, um anjo sempre me acorda e me dá as suas asas para que eu não desista de voar.

Eu voo de asas quebradas, mas voo; não desisto de enfrentar as nortadas. Sou carregada pelo vento, despedaço-me contra os rochedos, caio no mar, e saio a nadar... Renasço todos os dias, os pés fincados no chão, sob a égide de um novo tempo, reinventando a vida e seguindo... A poeira que fica na alma
dissipo em poesia...

Não jogo mais o cabelo pro lado esquerdo nem pinto a boca de nude pra não manchar a tua camisa... tudo esgarçou feito tecido vagabundo. Agora só uso cabelos curtos e batom vermelho pra espantar os pensamentos sem cor que ficaram.

Atitudes grosseiras são como pancadas no corpo... a diferença é que os hematomas ficam na alma e não na pele.

Desinteresso-me fácil pelas coisas muito difíceis. Tamanhos e larguras de que as minhas mãos não dão conta, lonjuras que os meus olhos não alcançam, são apenas motes para a minha poesia. Gosto mesmo é do palpável, do possível, do que se pode prender num abraço.

Para os que tem fome a comida não tem preço.

Para começar enjoando das coisas que não são mais novidades, comece enjoando de si mesmo.

É amor
-Não, não é.
-Por que negas?
-Porque não é, não quero que seja…
-Por que não?
-Vi pessoas amarem… Magoando, machucando…
-E o que é nós então?
-Deixa ser. Nós. Somente, para sempre…
~Sem ponto, sem fim...