Nao Chega aos meus Pes
Não consigo não pensar
Enquanto todos dormem ao meu redor
Travestindo rebeldias sem causa
Esperando mudanças por si só...
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
(...)
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Eternizar-se
Para você espalhar o amor por ai…
Na minha alma gravei seu nome,
nos meus dedos, registrei sua pele,
nos meus sonhos, sua presença é constante,
no ar, só o teu perfume, inebriando-me.
Na noite, as estrelas que eu vejo refletem você.
Na natureza, me inspiro e te sinto:
na força do mar, que é generoso,
na delicadeza das flores que se abrem,
na paz da brisa da tarde, que me acalma,
na serenidade do alto da montanha,
onde posso ver o mundo, alcançar Deus.
Em você o meu segredo, a esperança,
nuvem que se desenha na minha vida,
carinho sincero de criança,
trecho da estrada que ainda não percorri,
lugares por onde ainda quero passar,
e infinito onde eu espero chegar.
Pois o infinito são teus olhos,
que acendem a chama incompleta do meu ser,
e que nesta data tão especial, se revela,
se mostra como um todo, como tudo,
como a vida deve ser, bela em sua eternidade,
ainda que não seja eterna diante do tempo,
pois somos feitos de matéria perecível.
O relógio do amor não marca horas,
não conta minutos, não se perde em segundos,
registra sentimentos, eterniza os momentos.
Te amo!
Meu coração dispara, mas eu mando ele parar. Estraguei todos os meus relacionamentos de tanto que meu coração dispara.
Os meus pensamentos foram-se afastando de mim, mas, chegado a um caminho acolhedor, repilo os tumultuosos pesares e detenho-me, de olhos fechados, enervado num aroma de afastamento que eu próprio fui conservando, na minha pequena luta contra a vida. Só vivi ontem. Ele tem agora essa nudez à espera do que deseja, selo provisório que nos vai envelhecendo sem amor.
Ontem é uma árvore de longas ramagens, e estou estendido à sua sombra, recordando.
De súbito, contemplo, surpreendido, longas caravanas de caminhantes que, chegados como eu a este caminho, com os olhos adormecidos na recordação, entoam canções e recordam. E algo me diz que mudaram para se deter, que falaram para se calar, que abriram os olhos atónitos ante a festa das estrelas para os fechar e recordar...
Estendido neste novo caminho, com os olhos ávidos florescidos de afastamento, procuro em vão interceptar o rio do tempo que tremula sobre as minhas atitudes. Mas a água que consigo recolher fica aprisionada nos tanques ocultos do meu coração em que amanhã terão de se submergir as minhas velhas mãos solitárias...
Eu tenho milhares de erros. Mas quer saber? Um (uns?) dos meus melhores acertos foi sempre acreditar. Sim, acreditar. Na vida, nos meus sonhos, em mim, em dias bonitos, em finais felizes, em contos de fadas, em anjos, em tudo que faz o meu coração acalmar. Quem diz que tudo que eu acredito não existe pra mim é burro. Um completo burro, ignorante e que não sabe nada da vida.
No fundo, há só uma verdade: me sinto só.
Talvez seja essa a causa dos meus males.
Ou será o desconhecimento do que sou, (...)
O que sei é que as coisas que preocupam
podem ser resumidas em poucas palavras:
Deus, solidão. E no fundo, o que existe sou eu.
Eu nunca vou ver ninguém mais, Bella. Eu só vejo você. Até quando eu fecho meus olhos e tento ver outra coisa. Pergunte ao Quil ou Embry, isso deixa eles todos loucos.
Meu trabalho é o de viver os meus prazeres e as minhas dores. É necessário que eu tenha a modéstia de viver.
Dizer que meus dias estão contados nada significa! Assim foi sempre. E assim sempre será para todos nós. Mas a incerteza do lugar, da ocasião e do modo, incerteza que nos impede de ver distintamente esse fim para o qual avançamos inexoravelmente,...
Amor
Você é chama
que incendeia
os meus motivos,
é o agasalho
que sustenta
o meu calor,
é o clamor
que me reclama
a todo instante,
é a loucura
deste amor
constante
que me liberta
de qualquer temor.
Estou escrevendo numa tarde cinzenta, fria. Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos. Perdi muito tempo com este segredo. Hoje eu assumi publicamente a doença. Dizem que gente grande faz assim. Talvez eu esteja ficando grande. Mas ainda tenho muitos medos: medo de voar, de entrar no palco, de amar, de morrer... de ser feliz. Medo de fazer análise e perder a inspiração. Ganho dinheiro cantando as minhas desgraças. Comprar uma fazenda e fazer filhos, talvez fosse uma maneira de ficar pra sempre na Terra. Porque discos arranham e quebram… as pessoas, esquecem. Amor, Cazuza.
"E quando ela está nos meus braços; As tristezas parecem banais; O meu coração aos pedaços; Se remenda prum número a mais"
Estou precisando de olhar sem que a cor de meus olhos importe, preciso ficar isenta de mim para ver.
Por sete dias te encontrei
e desde então são teus todos os meus pensamentos
Por sete dias me encantei
e foi se fortalecendo em mim um poderoso e ardente sentimento
Por sete dias eu te desejei
e esta distância, esta saudade que me invade,
fizeram eu perceber que eu preciso ter você comigo
em cada vão momento
Sete dias apenas se passaram
Sete dias em que eu finalmente descobri
que você é a pessoa por quem eu procurei
a minha vida inteira...
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