Nao Chega aos meus Pes
A morte não tem preconceitos. A cor da pele pouco importa para ela. Só que esqueceram de informar isso aos homens, então por banalidades, a morte tem parecido cada vez mais preconceituosa. Porque não me leve a mal, ela leva o branco sim, mas o negro é de uma recorrência absurda, por motivos mais absurdos ainda. Por que será, Sra Morte?
" Por isso te pedi para não chorar, nada é eterno. Porém todos nós, nos reencontramos novamente, seja nesta vida ou em outra, aqueles que nos faz bem sempre vai nos acompanhar".
Evite magoar as pessoas, seja sincero em suas ações, caso magoe por descuido, não demore em pedir desculpas. Faça as pazes com o seu coração e sua mente.
Eu sempre fui racional demais. Não me comovia. Nada me perfurava. Era preto no branco e bastava. As coisas mudaram quando o conheci. Sofri por pouco. Me preparei para muito, chorei por menos. Foi a frustração da minha vida.
Não escrevo por escrever. Não tenho auto piedade. Não me comovo. Não me reprimo. Continuo, ainda que a vida me encha de pancadas ao longo do caminho, crendo nos meus passos e de mente erguida, consciente de que farei mais por mim do que qualquer outra pessoa faria.
Nada como uma vida simples na roça, ela tem o que comer, amendoins! Energia não lhe faltará, tem flores amarelas silvestres, a preferida dela, por onde anda. E quando chegar de suas caminhadas um belo sofá faltando encosto lhe espera para o merecido descanso. Não lhe falta nada, quase nada, ela não consegue achar o outro pé das suas lindas e gastas havaianas.
"Não seja um mero refletor; das filosofias modernas que o abzuem a duvidar do Criador,seja intelectual ao refutar algo que te leve pra longe de Deus e use para exercitar sua fé em Deus."
era uma vez, me disseram,
só uma, não várias.
mas a vida se repete todo dia.
e foram muitas vezes,
não só uma,
a vida que é só uma,
o que nela acontece, todo dia,
você que determina,
uma vez eu pensei que isso acontecia
todo dia...era uma vez
agora eu já sei é todo dia e era uma vez
Podemos não enxergar ao escuro, mais, possamos adaptar-mos a escuridão. A luz que clareia nossos caminhos, também, cega nossa visão!
Somos a única espécie que nascemos com a capacidade de aprender não sei se isso e um benção ou nossa maldição
Não sou indiferente aos problemas que o mundo está passando, apenas procuro me alinhar com o equilíbrio, pondo a minha fé em andamento, fazendo-a alcançar os cantos mais empoeirados da minha mente. Acreditar num amanhã, onde as flores perfumarão a minha frágil existência, é polir a alma de esperança e coragem. É nesse caminho que os meus pés procuram alicerçar a minha gratidão a Deus por ainda poder caminhar e ter forças para chutar para longe de mim as pedras que aparecem nas trajetórias das quais eu tenho que percorrer.
Não se cale, quando o outro te ofender pela sua cor, não fuja quando o outro te ameaçar pela cor da pele, a escravidão foi derrubada, as correntes não percorreram novamente as minhas mãos, não ficarei submissa a tua supremacia privilegiada. Sangue foi derramado pela liberdade e pelos direitos que hoje tenho. A politica suja não será suprema agora, não mais, corra, corra e grite “Em frente”, não caía, levante-se, se erguem adiante nossa luta não será perdida, nossa voz não será calada. Hoje será o dia, o dia de encontrar a justiça que eles não fazem, hoje será o dia da mudança. O único partido que serei parte hoje, é a Democracia, somente ela no meu ato de cidadão que busca ser escutado que busca justiça, que busca dignidade.
A bandeira já não é mais verde, amarelo e azul, a Bandeira hoje é Salve a Democracia.
Culpa do confinamento. O texto é um pouco longo (Não é conto, é verídico)
No segundo ano primário, ano de 1955, eu estava muito mal na escola e com muitas dificuldades em lidar com letras e números, só notas baixas. Naquela época, não sei hoje, os alunos tinham que levar o boletim para casa, mostrar para os pais. os pais com aquele método acompanhavam a vida escolar dos filhos..assinavam o boletim e o aluno devolvia para a professora. . No meu caso especifico era minha irmã que cuidava desta parte, ou seja,ela era quem assinava o boletim.Para piorar a situação ela trabalhava no Carmela Dutra e me controlava no dia a dia, também.
Num determinado mês, a coisa, que já estava ruim para o meu lado, ficou pior. Meu boletim vermelhou. Aí, tive uma ideia brilhante: Transformei tudo que era três em oito, bem fácil. E quatro em nove , fácil também, só que continuaram vermelhas, infelizmente.. Esperei minha irmã ficar ocupada com os afazeres da casa e no momento certo pedi para ela assinar o boletim. Ela nem percebeu a besteira que eu tinha feito.-- No dia seguinte, cheguei na classe e coloquei o boletim sobre a mesa da professora. Depois de um tempo, ela me olhou, pegou meu boletim e saiu da classe. voltou acompanhada da diretora e da minha irmã. Fui guinchado literalmente pelas orelhas, a diretora de um lado e minha querida irmão do outro. Me levaram até à sala da diretora. Depois de ter confessado o crime, veio o veredito: a diretora, uma mulher da mão maior que a minha cabeça, parecendo um pão caseiro, desferiu um tapa na minha cara com tanta força, que mesmo tendo passado todos esses anos, ainda sinto o impacto da bofetada.. As lágrimas molharam o piso da sala. Depois do castigo físico, veio o psicológico: tive que ficar grudado na parede, exposto para que as outras crianças me vissem. Mas existe a lei do retorno., menos mal:
Meu pai, um homem abrutalhado, não era muito de conversar com os filhos, mas vez ou outra, contava umas histórias, a maioria de fantasmas. naquele momento de sofrimento, físico e psicológico, eu me lembrei dele e de uma das suas histórias: tinha uma que era sobre uma "reza brava", que ele conhecia, que de tão perigosa, não podia ser rezada de frente para o espelho, podia dar um revertério e virar contra a pessoa. Aquela reza espantava todos os tipos de fantasmas, incluindo mula se cabeça, Saci-Pererê, boitatá.Também matava cobra venenosa, cachorro louco, amansava cavalo xucro, etc., Naquele momento de sofrimento,tudo que eu desejava era saber aquela reza. Queria poder fulminar aquela mulher de mão grande, e junto, de lambuja a minha irmã. , mas o que fazer? eu não sabia, ele nunca ensinou para os filhos. Então, tentei outras rezas domésticas, implorando às entidades que a castigassem, mas nada, ela saia e entrava na sala, me olhava, ria da minha situação e comentava com as outras professoras, que ali estavam e todas riam. Algumas comentavam que o castigo deveria ter sido maior.. O tempo passou. Repeti de ano, e eis que o retorno atuando: Aconteceu uma tragédia na cidade. Os sinos da igreja estavam mudos. O padre havia desaparecido da cidade. Nunca mais vi a mulher de mão grande. Mão de pão caseiro./i
Uma estrela é apenas uma estrela
Não é só dela
Que vem o brilho do universo
Assim como um verso
Não se faz poema
Quem se perde nessa imensidão de palavras
Tem amor e ódio no olhar de quem ficou com sentimentos transbordando rancor, daquele que mais no mundo amou.
Depois de tudo somente dor restou!
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