Nao Chega aos meus Pes
Os olhares que mais vejo, são daqueles que só vêem a beleza passageira, que não tem mais tempo p/ enxergar dentro de si o que há de melhor e eterno.
Na minha vida nada foi fácil.
Se fosse fácil... Não seria a minha vida.
Explicar por quê?!...
Já é um outro assunto meu.
Não sei lidar com perdas... Decididamente!
Ando meio farta de perdas!
A gente sai pela vida!... Se fracionando inteira!
Um Oi!
Vou
apenas lhe
mandar um "oi",
para não te encher
de palavras.
Mas saiba,
que esse "oi",
significa:
_estou lembrando-me
de você.
Você vai estar em
meus pensamentos.
Sempre que eu estiver
acordada ou dormindo.
E lembra-se,
que esse "oi",
tem a força
do " eu te amo".
Porque é o que sinto
em relação a você,
nesse momento!
Céu é o Limite!
Não sei
se o céu
é o limite...
Mas eu havia
encontrado
o caminho que me
levava ao céu!
O caminho
do seu coração!!
Eu sou estranhamente feliz.
E muito feliz por não ser feliz.
A felicidade é um estado egoísta de estar no mundo.
Não gosto de gente que uma hora "está pelo pé"...
Em outra, "pela cabeça".
Já basta-me a própria vida...
Tão desarrumada e tudo de ponta-cabeça!
Gosto de gente com alminha - horizonte.
E se no céu não aparecerem as estrelas...
Procure-as no céu... Da tua boca.
Nas palavras de amor proferidas de outrora.
De ontem.
De algum dia.
O "estado de felicidade" linear me é cansativo.
Não que eu não goste de estar feliz...
Mas necessito estar inquieta;
Num contraponto à quietude tua.
Não gosto de nada "fashion".
Na realidade, nem entendo bem o que é isso.
Gosto mesmo é de manter a "elegância",
E usar calça jeans e camiseta branca.
Gosto também de perder a elegância.
E isso leva apenas alguns segundos.
Mas apenas quando trata-se dos meus filhos.
Não os magoem.
A maternidade é o único instante eterno e deselegante meu.
Se ela soubesse que eu me disfarcei de ingratidão,
Eu sei amar na superfície, não preciso ir no fundo.
Mas me acostumei a amar de longe.
Não acredito em anjos ou demônios
Enquanto olhos estão perdidos na escuridão
Assim meu coração sangrou...
No momento estava numa cruz pregado...
Se sente o desespero que nunca...
Pensou-se existir entre três dias ressuscitou...
Muito do meu mundo terminou...
Busquei um sentido pelos séculos...
Caminhei entre eles nunca compreendi...
A que busca diante da escuridão...
Tão profundamente esquecida entre...
Desejo profano e átrio somente...
Palavras jogadas no vento...
Sem destino ou carma...
Apenas a sensação de viver...
Até que esteja envolvido pela escuridão...
Entre tantos lamentos serem obscenos
Em tantas vias e sombras...
Que o natural está dentro de suas...
Entranhas espalhadas por cada...
Memoria deixada em fragmentos
Como trinta moedas entregues
Por um beijo traidor...
O espírito queimou mesmo assim
Obteve tal perdão... Quando...
Queimou com vaidade e hipocrisia...
No entanto ser mais uma grande
Frase deixada pelo tempo
Se encontra no profundo dos prazeres
Da carne macia de desejos profanos
Ando tolamente feliz... Mas não ando esquecida.
O mundo acontece lamentavelmente.
E esqueço sempre apenas onde pus os meus óculos.
E estou cega e surda apenas por uma brevezinha opção.
Um descanso aos neurônios ou quase neuroticamente distraída.
Algumas questões adultas estão "amarradas em trancinhas"...
Quero estar aproximadamente doze anos e,
Assim, como a Polianna, brincar do "Jogo do Contente".
Mas não demora nada... E solto os meus "cabelos"
E volto a venerar toda a "santa loucura".
Não gosto do meio-não e nem do meio-sim.
Das pessoas que correm do "dizer não" e do "dizer sim".
Digo não. E é não.
Digo sim. E é sim.
Pelo menos naquele momento do não e do sim.
Mas sou flexível e posso mudar minhas ideias.
Gosto das várias faces que mostra o instante. Das leituras.
Analiso-as e quase posso tocá-las dos tantos lugares em que posso colocar-me e ser muitas. E ser nenhuma.
E o que era não, pode passar a ser sim. Ou não.
Idéia fixa?... Não.
Elas, decididamente, não nasceram para mim.
Vontade tens. Não tens é sorte.
Então que o barco vá seja pro Sul ou pro Norte.
Mesmo que queira ir pro oeste ou leste.
Tal sorte não vos deste.
