Nao Chega aos meus Pes
Amor, sentimento macio que chega vagarosamente mexendo por dentro, deixando uma marca feliz ou triste.
a ave...chega, mas já traz com ela um adeus no olhar, parte, e pousa noutro lugar, são as pupilas da primavera, as meninas dos nossos olhos,
fazem um traçado de comoção e confortam-nos o coração...
tempo novo.............é tempo de fazer acontecer, tal como as árvores quando chega a primavera fulgem e o mar canta e se espraia até nós... vamos acreditar, ousar, arriscar, sermos luz e esquecermos a cegueira...conservar a esperança e o sonho. é preciso.
às vezes parece que a vontade nos quer pôr à prova, mas sempre chega o momento que conseguimos ganhar coragem e levar por diante o que quase esmoreceu.
quando imploro à mente pelas recordações, chega-se a mim a alma da saudade que preenche o meu vazio...num gesto de bondade
porque a saudade nunca chega a morrer, e apesar de ser grande a vontade de viver, a morte me virá buscar e a vida me há-de chorar...
Chega um momento em que todos nós devemos perceber que a vida é curta, e no final a única coisa que realmente conta não é como os outros nos vêem, mas como Deus nos ver.
Antes que a morte nos tome...
Quando a morte chega, fria e implacável,
E leva quem amamos ao reino insondável,
É então que o coração, em pranto se curva,
E entende o valor que a vida dali pra frente será oculta.
Em vida, deixamos passar o brilho no olhar,
O riso que encanta, o dom de amar,
Mas é na ausência, no vazio que se expande,
Que percebemos o quanto o amor nos prende.
Cada palavra não dita, cada gesto esquecido,
Transforma-se em lamento, em pesar contido,
A dor nos invade, o arrependimento persiste,
Por não termos amado com o fervor que insiste.
A morte revela o que a vida, em sua pressa, esconde,
Que o tempo é frágil, e o amor, que responde,
Deve ser vivido com toda a devoção,
Antes que a morte nos tome pela mão.
Ficamos com a lição, melancólica e severa,
Que o valor do amor só se vê quando a dor impera,
Aprendemos, tarde demais, na sombra que consome,
A dar valor à vida, antes que a morte nos tome.
Dedico este poema ao meu pai Waltairo Brumm , ao meu querido primo Marcelo e a tantos outros familiares e amigos que se foram.
A verdade é que a idade avança e chega para todos da mesma maneira. O tempo é a verdadeira democracia, oferecendo a todos partes iguais.Diante da finitude e envelhecimento, somos todos parecidos e semelhantes. O tempo oferece partes iguais, mas o que fazemos com essas partes depende de nós.
A mentira perde força quando chega aos ouvidos dos mais racionais, bem informados e conhecedores da verdade, que demonstram inteligência. Esses, avessos aos canalhas e às canalhices, não compactuam com eles nem com ela.
É quando chega a noite que ele me faz falta
É o momento em que me sinto sozinho
Me sinto finito e angustiado
Quando me falta carinho, e abrigo.
Nesse momento queria poder estar deitado em seu braços
Acariciando seus cabelos
Tocando em sua barba
Sentindo seu cheiro
A verdade é que você é meu vício
Meu ar puro
Meu suplício
O primeiro e o último pensamento do dia
A música e a harmonia
Te desejo sem fim
E peço aos céus
Para tê-lo sempre perto
De mim.
*Salomão e Milena*
Hoje é um dia mais que especial, nasceu *Davi Salomão*, ele chega em um dia dedicado a *Santo Antônio, o santo dos milagres e da boa sorte*. Que este pequeno anjo chegue para trazer muita alegria e bênçãos para suas vidas.
Quero deixar aqui uma mensagem de bênção e amor, inspirada nas palavras da Bíblia:
*"Abençoado é o fruto que você vai criar, pois você plantou a semente do amor e da fé. Que Davi Salomão cresça sob a proteção de Deus, e que , seja sempre um exemplo de amor e coragem."* (Inspirado em Provérbios 12:24 e Salmos 127:3)
Que este dia seja marcado pela alegria e que cada momento com Davi Salomão seja uma bênção. Que ele cresça sabendo o quanto é amado e que sempre encontrará força e orientação nas palavras de Deus.
Aqui estou eu, desejando a vocês toda a felicidade do mundo. Que Davi Salomão seja sempre abençoado e que vocês Salomão e Milena, tenham um caminho repleto de amor e realizações.
Com todo o meu amor e bênçãos.
Natalirdes
SOCIEDADE CRIMINOSA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Inadvertidamente, o homem feio chega e senta na outra ponta do banco em que a moça bonita está. Sem nenhuma palavra ou aproximação, ele vira o rosto e dá um leve sorriso para ela, como se para sossegá-la. Pouco depois abre um livro e se perde no silêncio da leitura.
Então a moça bonita se levanta, meio atabalhoada, e cai. O homem feio percebe o tombo e vai socorrê-la; no entanto, ela o manda sair. Grita para deixá-la em paz. Pelo visto, a moça tem pavor de homem feio para o seu provável conceito aristocrático de beleza. Sobretudo, externa. Imediatamente algumas pessoas bonitas, conforme o mesmo conceito, vêm ajudá-la. Com elas, o possível namorado bonito, que antes de beijar a namorada quer saber do homem feio qual foi a gracinha que ele fez. Pergunta e lhe dá um empurrão.
O homem feio não gosta e devolve o empurrão, enquanto diz que nada fizera. os empurrões viram briga, e as outras pessoas bonitas aderem, evidentemente contra o homem feio que abusara da moça bonita. Fosse de uma moça feia, tudo bem, mas não da moça bonita. Ele tenta correr, ao tomar consciência da proporção do equívoco, mas não consegue. Logo se forma um grande júri que não só o condena sem direito a defesa, como também aplica o castigo merecido.
Só ao ver que a polícia chega e que aquilo se torna um linchamento, a moça bonita, então recomposta do seu trauma, grita para que todos parem. Nem era mais necessário, porque a polícia já dissolvera o grupo. Um policial, que segurava a cabeça do homem feio e ferido no chão do shopping center, chama pela moça bonita e pergunta se ela, como a vítima de fato, quer fazer sua queixa.
A moça bonita diz que não. Que não houve nada. Só um engano. Ela simplesmente se assustou com o homem. E o homem feio, reanimado pela inocência generosamente reconhecida, ouve do policial a recomendação de que seria melhor esquecer o episódio. Afinal, tudo acabou bem. A moça não fez nada, e os que fizeram, inclusive o seu namorado, nem estão mais ali.
O homem feio percebe o que ocorre. Por que seus agressores conseguiram não estar mais ali. Por que razão não daria em nada querer processar a moça, pois no fundo, ela não é mesmo culpada. Não sozinha. E além do mais, ele sabe o quanto seria difícil prender ou processar a sociedade.
À DERIVA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sinto como a tristeza deságua na gente;
como chega serena feito rio raso;
traz a mágoa escondida numa bolha sonsa;
uma lente que abafa meus olhos pro dia...
Esta minha tristeza me abraçou de leve,
mas trancou seu abraço em silêncio profundo,
fez o mundo perder a profusão de cores
e a graça que os olhos procuram em tudo...
Só me cabe sentir sua enchente morosa,
ver a rosa fluir no seu transbordamento,
dar os olhos ao vento e não pedir de volta...
Quase alegre de triste recolho as vontades;
perco as minhas verdades e nem sei mentir;
deixo ir... deixo ir... deixo ir... deixo ir...
ÚLTIMO ATO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chega o tempo em que a vida nos amansa,
em que o mundo nos faz conter os atos,
pois a força descansa em nossos sonhos;
nos boatos que vencem as certezas...
Uma vida que o tempo desbotou,
onde os atos se ajustam para o mundo,
não restou a sonhar senão boatos
de que o fundo, no fundo, é bem além...
E assim chega o tempo em que já chega,
mas o resto se deixa remoer
pra nos dar um consolo sem sentido..
É um ato em que a vida que se tem
já não é de se ter, mas ver passar
no teatro que o mundo impõe ao fim...
O CHATO DE BOINA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Chega o ponto em que o contestador insensato já nem olha para o contexto. Só contesta. Leva na testa o texto pronto, gasto, imutável, de contestação. Protesta sob o pretexto de que nada presta, se não fechar com seus conceitos... pré-conceitos. Ninguém presta, se não for do seu grupo. Seu partido. Sua vã filosofia de que tudo é feio aqui fora, porque nem tudo é lindo. Não presta, principalmente, se não for seu comandante ou seu comandado.
Vem o tempo em que tudo pesa. tudo enfeza, revolta e faz o contestador insensato esmurrar o vento. Espumar de raiva. No fundo, ele sempre torce para que nada melhore; que o poço não tenha fundo. Só assim o mundo pequeno que o rodeia seguirá babando por seus arroubos. Seus acessos de fúria. Suas máximas e palavras de ordem. Discursos alterados que ameaçam quem tenta contestar sua contestação de constatação duvidosa.
Mas também surge o dia em que até os outros contestadores, aqueles um pouco sensatos, ou menos chatos, se cansam do contestador insensato. Dos olhos fora das órbitas e da voz inflamada que jamais reconhecem algo de bom. Jamais demonstram qualquer satisfação, porque acham que a satisfação desmascara, o bom humor não corresponde à identidade forjada.
Em suma, o contestador insensato - falo do insensato, e não daquele que tem hora, contexto, critério e discernimento -, é um chato. Para os chatos, quem vê algo de bom é iludido. Quem ri é bobo. Quem ama é alienado. Quem tem calma e não morde o mundo é pelego. Eles sempre debocham do equilibrado, ironizam o bem resolvido e querem matar quem não quer matar os que não discordam de quase todos... evidentemente, não deles.
O contestador insensato... ou o chato, não vive sem oba-oba. Sem falação engajada. Sem ver inimigos em cada esquina. Não tem amigos; apenas camaradas, aliados, companheiros de luta e correligionários. Vive de agonia sem fim, mas acha que "o chato, unido, jamais será vencido".
Respeite autorias. Ao divulgar o que não é seu, sempre cite o autor.
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