Nao Amplie a Voz dos Imbecis
As vezes aquilo que é bonito, pode não ser o certo ou correto, e aquilo que parece feio, pode ser, tempos de reflexão...porque os LOBOS, também se vestem de cordeiros !!!
Não Cortem os Meus Cabelos
Thersila era linda, o conjunto fazia a graça da sua beleza e o que mais impressionava eram os seus cabelos, tão longos como as horas de nossas vidas.
Sua mãe dizia: “corte os cabelos, estão muito compridos! Fez promessa?" Mas, ela se calava e seus cabelos cresciam feito horas de espera: intermináveis. Cresceram... Cresceram... que para lavá-los ia até ao rio Corumbá, desatava as tranças o que levava horas, e deitava sua longa cabeleira no cascalho das águas do rio.
Neste instante, os cabelos encharcavam e tomavam o movimento das águas e mais pareciam galhos e gravetos esparramados pela chuva. Lavava, secava e perfumava seus fios e retornava à casa.
Sua mãe bradava: "Que é isso? Promessa?” E os seus cabelos ainda mais cresciam... cresciam tanto, que seu marido fez deles seu colchão e suas cobertas, apaixonado pelos longos fios sedosos e cheirosos.
Amanhecia emaranhado, que o prendia feito teias, para que não abandonasse o leito.
Conselhos não adiantavam: corte as pontas, da força!
E não entendiam. Thersila fez promessa? Todos ficavam impressionados com ela sentada na poltrona trançando os fios esparramados pelo chão.
Ela passava horas a fio a desembaraçar e ajeitar os fios na cama e cobrir seu amado, confiando no enlace da paixão.
Num dia de irritação, ele entrelaçado e embaraçado em seus fios, bradou e cortou os seus cabelos.
Thersila, nesse instante entristeceu, empalideceu e emudeceu.
Sentou-se num canto da sala, começou a tecer os fios cortados, como teias, num crochê complicado e os dependurava nas janelas, como cortinas.
Ele desesperado com a sua mudez, pediu:
— Fale Thersila, são seus cabelos que lhe fazem falta?
Ela então falou:
— Você cortou meus cabelos, junto deles a minha história. Agora teço com o que restou, teias, para que os fios não voem pela janela afora, como palavras perdidas de uma história de amor que levei anos e anos para contar e lhe ACONCHEGAR!
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury
"Às vezes esperamos surgir uma luz no fim do túnel. Essa expectativa quando não realizada pode causar frustração, desânimo. Nesse pequeno interstício da existência, seremos levados a caminhar em diversos túneis. Muitos construídos de maneira intencional para conduzir a escuridão permanente. Outros túneis são construídos para conduzir para lugares que, às claras, não desejaríamos chegar. Por isso, evitemos caminhar pelo túnel. Vamos sair do túnel porque pode não ter a esperada luz no final. Vamos buscar a luz mais alta que vai nos fazer enxergar, não só as saídas e chegadas, mas quantos túneis subterrâneos foram construídos para apenas vender a luz artificial".
Não entre nessa, de nunca reclamar. Lembre-se, quando um erro é reparado, geralmente é porque alguém reclamou.
— O que te assombra à noite, digo, antes de dormir?
— Não sei. Do que você tem medo?
— Tenho medo da estupidez humana, desse mundo doentio. São eles que me causam pesadelos.
— Eu tenho medo do fim do mundo… do amor se acabar.
— O amor acaba?
— Às vezes acaba.
— Quem te disse isso?
— A vida. Às vezes ela cochicha coisas no meu ouvido e eu prefiro acreditar.
— Eu preferia acreditar em contos de fadas, a realidade me machuca.
— Às vezes tem que deixar doer, são os riscos que corremos por sermos humanos.
— E se eu não quiser mais ser humano?
— Não existe isso de deixar de ser humano. Você nasce e isso é pra sempre.
— Ser estúpido é pra sempre?
— Só é estúpido quem tem pressa pra viver.
— Eu gosto de viver devagar, mas tem dias que parece que temos tão pouco tempo…
— Dizem que tem gente que nasce e vive pouco, que vai embora cedo, sabe?
— Quem te disse isso, a vida?
— Não, o mundo doentio, esse que você tem medo. Eu também li no jornal. É tanto sofrimento que dá até medo de existir assim…
— Então o que falta é amor para as pessoas viverem mais?
— É o que parece. Só não pode amar demais, em excesso.
— O que acontece se amar demais?
— Alguém deixa de existir.
— Não entendo. Agora eu tenho medo de amar.
— Amar faz mal só quando é demais porque às vezes sufoca, te prende o ar, e amar não é prender é se libertar.
— É por isso que tá acabando?
— O mundo?
— Não, o amor. E se um dia acabar?
— Parece que o mudo também acaba, e as pessoas deixam de existir.
— Quem te disse isso?
— A vida que me disse.
— A vida te conta muita coisa.
— Ela conta pra todo mundo, mas nem todo mundo quer ouvir.
Maldito leviano
Não há o que se possa fazer,
Já selou-se a vontade do mar.
Persiste ainda a esperança, porém.
Afogada jaz a pura criança,
As lágrimas marinhas enchem os pulmões da pequena.
Incompetente e leviano o pai,
Deixou se afogar sua criança.
Onde está o teu cuidado?
Jaz sem vida, tua vida.
Terás tuas boas lembranças,
Mas quem lembrará bem de ti?
Aquele que causa dor sofre,
Com sua dor e com a dor por si causada, sofre.
Eis aí tua maldição,
Viverás sem tua vida.
Eu não ousaria desejar que os racistas tivessem as suas almas abduzidas pelas profundezas da escuridão, pois no breu também habita a noite e nela residem as estrelas, a lua e o colorido deslumbrante do universo, e destas belezas, destas sutilezas encantadoras do infinito eles não merecem desfrutar considerando ser a escuridão o território da negritude do belo. No fundo, desejo-lhes mesmo que os seus corações sejam expostos no pedestal do dia, sob uma imensa transparência das suas essências desumanas, e que permaneçam sob holofotes reproduzindo a luz sombria que emana de uma alma refém do peso de uma consciência para que sejam evidenciados pela vergonha incalculável que causam em todos que verdadeiramente são humanos
Mesmo a não ver-te,
cintilante quanto ao negro me seduz;
Como a névoa,
que me vigia e me cerca,
Transformando-se em mim
e fazendo-me sua noite.
Nossos caminhos são diferentes... mas não vou desistir de achar o seu, não vou desistir de segurar tua mão.
Flávia Abib
Raramente ficamos tristes com algo que não nos importamos. É por isso que aqueles quem mais amamos, são os que tem o maior poder de nos magoar.
Os aliados mercenários não respeitam sua história, apenas se disfarçam de amigos porque querem o seu legado.
Alguns tesouros não estão exatamente em um baú, eles são descobertos depois que "você" sai do ''baú".
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