Namorar Liberdade
“Liberdade Não se Negocia”
Meus limites agora incomodam sem dó,
pois minha liberdade não se vende, nem por troco, nem por pó.
Continuo o poema com versos de liberdade,
Pois por definir limites virei um vilão que dizem que só fala maldade.
Não os culpo pela arrogância, pois não possuem mais o objeto da ostenta ocasião.
Estavam distraídos demais, preocupados com stories em suas redes sociais, embriagados na roda do escarnescimento que durante anos colocaram minha dignidade no altar.
Mas nesse lapso das suas loucuras que comecei a me libertar.
Sem nínguem perceber, sai de fininho.
Cantando no silêncio da alma, meu redentor me ensinou a sair bem mansinho.
Já não danço conforme o som da manipulação,
não sorrio pra mentira nem disfarço opressão.
Chamavam de amor o que era controle,
gritavam “cuidado” pra manter oculto as minhas escolhas.
Mas eu vi tarde ou cedo, a máscara cai,
e o que chamam de zelo, é só medo que atrai.
Minha alma cansou de viver com contrato,
com cláusula oculta e afeto barato.
Hoje sou cláusula viva, sou artigo final,
sou o próprio decreto contra o amor desigual.
Se minha liberdade fere, então reveja o seu jogo,
pois não sou mais brasa pra acender o seu fogo.
Não sou sua régua, nem sigo seu mapa,
aprendi a voar fora da sua capa.
A liberdade de antes era só decoração,
era o laço bonito que amarrava a opressão.
Hoje não, hoje é grito, é peito aberto, é estrada,
é dizer “não” sem culpa, sem volta marcada.
Me compare com quem quiser, não vou recuar,
porque só quem já foi cativo, sabe o que é se libertar.
E eu me libertei não pra fugir do amor,
mas pra não sangrar mais por um amor sem valor.
Que fique aqui registrado, meu Redentor vive e me comprou com alto preço.
Foi na Cruz do calvário que ele deixou a palavra final.
Então não venham ensinar qual é meu papel, se sou seu vilão é porque meu personagem agora é real, e não vive por migalhas nem por troféu.
Então guarde seus “mas”, seus “calma”, seus “porém”,
eu sou tempestade pra quem vive de amém.
Matador de gigantes, com cinco pedrinhas e um basculante.
A favor do Deus vivo.
Inegociável e adiante.
A liberdade, quando é plena, desconhece cercas e mapas —
ela nasce no peito e voa onde o espírito ousa sonhar.
"Quem anda no caminho da vida tem liberdade pra dizer não ao que parece certo, mas leva à morte... já quem vive no engano, até acha que pode tudo, mas não consegue sair sozinho do que o destrói."
Na cultura do desempenho e da comparação constante,
a liberdade se mascara em obrigação,
e a subjetividade se redesenha entre autonomia e vigilância.
Declaração de Liberdade Espiritual do Céu de Itajaí
O Céu de Itajaí nasce para unir, e não para dividir.
Não usamos imagens religiosas fixas, pois cremos que Deus está acima de toda forma,
e pode ser sentido com o coração puro.
Aqui, o Daime é luz que revela — e não doutrina que aprisiona.
Você pode chamar Deus de Pai, Mãe, Força, Jesus, Rainha, Yahweh, Olorum, Espírito Santo,
ou simplesmente Silêncio — se isso for verdadeiro pra você.
O que importa não é o nome que você dá ao Divino,
mas a verdade com que você o busca.
Liberdade é Desobediência
Vivemos sob a ilusão da liberdade, como se o livre-arbítrio fosse um dom absoluto e não uma condição imposta pela percepção. O mundo se constrói sobre dicotomias: real e percepção, relativo e absoluto; mas nós, em nossa finitude, ainda não aprendemos a lidar com isso.
A verdade, tal como é, é que não somos livres. Nunca fomos. Deus não nos fez para a liberdade, mas para o pertencimento, a obediência e a servidão. A liberdade, se fosse real, seria plena; e, sendo plena, não poderia coexistir com leis, normas ou limites. Onde há regra, não há liberdade; onde há ordem, há sujeição.
A própria escritura nos inicia nesta consciência com a simplicidade terrível de Gênesis 2:
"E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás."
Aqui se revela o primeiro paradoxo: a permissão ampla precedida de uma interdição absoluta. E, novamente, não há liberdade onde há interdição. O verbo “ordenou” ecoa como revelação da condição humana. O homem é posto no Éden para lavrar e guardar, não para escolher o que é ou para não ser. Sua função é ação sob comando, e não criação de destino.
O engano nasce com a serpente, mas floresce na consciência humana...
" [...] se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal."
Até então, vivíamos numa percepção de liberdade, pois não havia transgressão. Não éramos livres, mas tampouco sabíamos que não éramos. Com a queda, descobrimos a medida da nossa servidão. O bem e o mal, antes indistintos, tornam-se fronteiras visíveis, e com elas nascem o medo, o pudor, a culpa e o peso da escolha.
Não se trata de uma questão de estado de ser, mas sim de percepção. Só quem se percebe servo pode ser tentado a ser livre. Quem acredita ser livre passou da percepção ao estado de consciência inerte, desapropriada da realidade, e também da percepção.
Para Deus, talvez, bem e mal sejam a mesma coisa — expressão de Sua vontade e de Sua justiça. Mas, para nós, homens, feitos carne a partir da poeira, são abismos distintos, assim como percepção e realidade. Não sabemos lidar com isso, porque fomos feitos para obedecer, e não para compreender o abismo.
Você enfim voou, livre e sem amarras, descobrindo que não há mais volta. Esse voo era a liberdade que sempre foi sua, apenas esperando pelo momento certo. E agora, você encontrou seu lugar, onde pode voar sem limites.
Existe liberdade para escolher em qual lado devemos estar, mas não para negociar os resultados da escolha, uma vez feita [...]. Nossa liberdade é nossa propriedade, porém as consequências da escolha já foram determinadas pela soberana vontade de Deus e dessas não existe apelo.
A. W. Tozer - The Knowledge of the Holy (São Francisco: Harper & Row, 1961), pp. 117-119.
Arminianismo Brasil
Encontrei liberdade na despreocupação com o amanhã, quando compreendi que os dias eram devedores do ontem - ou seja: já foram afetados pelas minhas escolhas passadas.
A segurança da integridade está na consciência limpa. O justo dorme em paz. Trabalha com liberdade. Relaciona-se com confiança.
"Ideologia de regime o que realmente importa.
O capitalismo oferece liberdade, mas te escraviza...
O comunismo oferece igualdade, mas te aprisiona...
Independente do regime o caminho está em Jesus Cristo que nos promete a salvação e nos da as condições necessárias de suprir os momentos que necessitamos para viver."
Tem gente orando por liberdade, mas dormindo de mãos dadas com o que aprisiona. A gente culpa Deus, culpa o outro, culpa o tempo. Mas a verdade é que algumas correntes não estão nos pés, estão nas decisões. Jesus libertava, mas também dizia: "Vai e não peques mais." Ou seja, tem libertação que depende de soltura.
E tem sofrimento que só continua porque você não deixou ir. Você não está esperando um milagre. Está adiando uma escolha.
Quando tudo é permitido e nenhuma escolha tem peso, a liberdade se torna fardo, e a existência, um território estéril, onde nada importa de verdade.
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