Namorar Liberdade
COMO IDENTIFICAR UM HOMEM LIVRE?
A liberdade é algo que não pode ser definida, mais sim vivida e compartilhada com aqueles que estão presos fisicamente e carcerados espiritualmente. Quando nós não temos a liberdade de professarmos a religião que nos religa com Deus e com o próximo. E muito menos nos dá a liberdade de vivermos a nossa identidade como: cidadão e povo, estamos diante de uma colonização indireta. Porque a religação com Deus não pode nos separar da nossa identidade e da nossa cultura. Quando isto acontece é porque há uma violação dos nossos direitos e valores assim como da nossa antropologia. Por quê isto acontece em toda parte do mundo? Isto acontece porque: Há homens que se encontram dentro das grades (cadeia) mais estão livres, assim também como há homens que se encontram fora das grades mas estão presos. Porque se apegam naquilo que não podes lhes salvar e dar-lhes a liberdade que tanto almejam. A maior escravidão não é aquela que nos é imposta, mais sim aquela que nos sujeitamos a ela para lhe servimo como burro de carga. Isto acontece com muitos porque a obediência sem carácter leva-nos ao servilismo...
Talvez seja mais fácil amar alguém que não conheço, porque no desconhecido mora a liberdade de imaginar o outro sem falhas, sem cicatrizes, sem o peso do cotidiano. Mas então me pergunto: será amor ou apenas atração disfarçada de encanto? Porque o amor real exige convivência, paciência e a coragem de amar mesmo quando o espelho revela rachaduras. Já pensei que o amor só valeria se durasse para sempre, mas o “para sempre” é uma fantasia que o tempo insiste em contrariar. Existem amores que duram um instante e mesmo assim deixam marcas que resistem à eternidade. Descobri que amar não é prender, nem possuir, mas sentir... com presença, com verdade, com entrega. E mesmo que termine, se foi amor, existiu. E isso basta. Porque o amor, em sua forma mais pura, é o motivo da existência. Não precisa ser eterno no tempo; precisa apenas ser verdadeiro no momento.
Capaz de te tirar tudo, até mesmo o fôlego, ao mesmo tempo uma sensação de liberdade, posse e desejo é como se define um beijo.
Liberdade de espírito é o que te faz bem. Às vezes um simples pedaço de poema que se encaixa na sua história.
E mesmo se alcançássemos a liberdade, ainda nos sentiríamos sozinhos. Porque humanos são a raiz de toda essa dor. Somos criaturas que parecem não conseguir amar sem explorar.
"Vai casar-se nova, você vai perder sua liberdade, mas não vai entender que você é o amor da minha vida. Na verdade, eu pensava que estava perdendo meu tempo, mas você me mostrou o que é o amor. Então, minha alma ficou obcecada pela sua."
Temo o caos e a desordem… A estrutura permite que eu atue com liberdade e produtividade, porque consigo controlar tudo.
Liberdade em mim
Caminhei contigo pensando que era destino,
descobri no silêncio o engano do teu caminho.
O beijo que antes adoçava minha pele
foi manchado pela pressa do teu vazio.
Não te acuso — a vida se encarrega disso,
a consciência te visita no escuro da noite.
Enquanto tu te afundas na culpa que plantaste,
eu floresço inteira no peito de quem me merece.
Não carrego peso, não guardo ferida,
transformo em riso o que tentou ser dor.
Seus passos ficaram presos no passado,
os meus dançam soltos no presente.
O amor não morreu — apenas trocou de endereço:
ele mora em mim,
ele espera por quem chega de verdade,
sem pressa de partir,
sem medo de ficar.
autora: Janine Rodrigues Bernhard, 1/2010.
O fracasso te traz liberdade.
Carrinho de bebé
Queres tudo.
Sem dar nada.
E acreditas que isso é liberdade.
Não é.
É prisão disfarçada de conforto.
Vais sentado.
Não por falta de pernas,
mas por falta de vontade.
Braços soltos, olhar vago,
como se o mundo te devesse movimento.
Empurram-te.
Eles.
Velhos, cansados, mas fiéis.
Ainda a carregar-te
como se fosses promessa por cumprir.
Como se amar fosse garantir que nunca caias,
mesmo que nunca aprendas a andar.
És adulto.
Mas recusaste o salto.
Preferiste o colo prolongado,
o caminho sem ferida,
a sombra do que nunca arriscaste ser.
Fazes-te pequeno
porque crescer implica dor.
E tu preferes que te amem imóvel
do que te enfrentem de pé.
Queres sucesso,
mas sem obra.
Queres destino,
mas sem jornada.
Queres tudo,
mas não queres pagar o preço de nada.
Vives numa redoma.
De vidro espesso,
mas temperado a afeto.
Um casulo onde o cordão umbilical
não foi cortado,
apenas esticado,
como uma corrente feita de ternura e medo.
Eles empurram-te porque te amam.
Mas o amor, quando não acorda,
também adormece.
Um dia cairão.
E não por cansaço,
mas porque chegou o fim.
E tu,
sem chão,
sem rumo,
sem desculpa —
descobrirás que a vida que evitaste
não te espera.
Nunca esperou.
Não acenda o coração de alguém se já sabe que vai apagar depois. Isso não é liberdade, é imaturidade. Prometer presença e depois sumir não é confusão, é crueldade emocional. Sentimento não é brincadeira. Não brinque com o sentir de alguém. Amar exige coragem.
Ficar exige caráter. Não se aproxime se sua intenção for partir. Acender sentimentos e depois sumir não é liberdade, é egoísmo disfarçado. Amar alguém exige coragem, mas permanecer exige algo ainda mais raro: caráter. Não confunda indecisão com amor, e muito menos ausência com cuidado. Sentimento não é passatempo. Corações não são brinquedos. Se não for pra somar, não comece. Porque quem sente de verdade, sente com a alma. E brincar com isso… é crueldade. Sentimento não é passatempo. Quem brinca com o sentir do outro, revela a própria imaturidade.
A felicidade não é um destino assegurado, mas a liberdade de buscá-la é o que torna a vida possível.
“A vida não promete nada, mas oferece tudo: a dor, a alegria, o amor, a perda, a liberdade. E no fim, mesmo que o sentido escape entre nossos dedos, resta a beleza de ter tentado. Resta a coragem de ter vivido.”
A verdadeira liberdade e prosperidade surgem quando entendemos como controlar nosso ambiente e nossa energia, um princípio central nas descobertas de Tesla e aplicável a novos campos como a inteligência artificial e a economia digital.
Depois de vivermos juntos e se separar,
nós experimentamos o ar da liberdade,
e não desejamos mais a prisão
