Nadar
Me sinto perdido no mar
Buscando alguma forma de aprender a nadar
Me sinto cada dia mais distante de qualquer um que possa me ajudar
Já submergi e hoje me encontro no escuro
Sinto minhas lágrimas, que se misturam no sal puro
Vez ou outra posso ver a luz da superfície
Tão distante de mim
Quem me dera fosse fácil sair desse mar sem fim
Uma pressão absurda que aperta meu coração
É como quebrar uma vez pra depois pedir perdão
Afundo cada vez mais
Cada vez mais
E já não á para onde ir
Então irei direto ao fundo
Quem sabe lá eu sinta algo, como a areia desse mar profundo
Ao nadar contra a maré é que um peixe faz seu cardume, um aquário não deve servir eternamente de berço para alevinos
NATAÇÃO:
Certa vez fui jogado na água,
Não sabia nadar,
Me debatia e me cansava,
Só pensava que fui jogado na água,
Minha mente fica em branco,
A vista escurece,
E a solução cada vez mais perto,
Me agarrei a borda da piscina.
Na tempestade da vida, a chuva cai para todos, mas são os que sabem nadar que emergem triunfantes, desafiando as correntes e alcançando a sobrevivência.
Oferece uma espada
a quem não sabe lutar.
Deixa subir no teu barco
quem não pode mais nadar.
Todos a quem deste a mão,
mesmo que não te deem pão,
vão por ti muito rezar.
Não sei o que sinto, nem como explicar,
É como um rio parado, sem direção pra nadar.
Há um vazio profundo, que se esconde no peito,
Mas também um turbilhão, de um medo sem jeito.
Às vezes é calma, outras, é tempestade,
Me perco nos dias, buscando a verdade.
Olho para o céu, mas não sei o que vejo,
Um misto de cores que me fazem ensejo.
Sinto sem nome, um eco sem som,
Um grito contido, que não tem um tom.
É estranho e incerto, é um passo no escuro,
Vago e profundo, sem nenhum rumo seguro.
E ainda assim, sigo em silêncio, a vagar,
Tentando entender o que é só divagar.
Não sei o que sinto, talvez seja a ausência,
Ou quem sabe, a pura e simples presença.
Marinheiro
Homem ao mar!
É marinheiro mas não sabe nadar
Imergiu-se, desvaneceu-se,
fundiu-se à própria imagem
refletida no espelho d’agua
Amálgama de cânticos
As sereias fizeram-no adormecer
Acalentam-no na seiva luz
dos seios nutridos do ocaso
Não vá nadar na fantasia de acreditar num sorriso um abraço um carinho num aperto de mão, até a alma desgarrada manipula qualquer um sem pudor para obter vantagens.
Estou atravessando o "mar", não me diga nada, por que dizer algo agora que sei nadar?
Estou no caminho das cobras mas não me fale nada agora, tarde demais, porque não me ensinou a tirar o veneno delas?
Trilhei 38 anos o caminhos dos pombos, mansos e tolos, agora me tornarei prudente como uma serpente!
POR QUÊ?
Você não entra em um lago fundo quando não sabe nadar...
Não atravessa à frente de um veículo em alta velocidade...
Não toma um veneno altamente perigoso...
Tem medo de andar de Avião...
No entanto... Continua fumando!!!
Edvaldo José / Mensagens & Poesias
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