Frases com cama
Dorme sereia dorme, nessa tua cama de areia! Sem mágoas, te aqueças com o manto das águas, já que não podes usar meias para teus pés aquecer, pois pés tu não tens e meias não precisas ter! Dorme sereia,dorme, até que chegue o verão, para nos recifes te sentares e penteando os cabelos, entoares uma canção com uma nota de apelo, e cantando alto o marinheiro incauto, para ti, chamares...
odair flores
Sabe guando você se levanta da cama,e pensa em na noite maravilhosa de sono que teve,e então pensa consigo mesmo hoje vai ser um ótimo dia,e ficamos esperando por uma mensagem,e o dia vai se passando e a ansiedade de poder conversar vai aumentando,e não percebemos que talvez ela também deve estar esperando para que ele mande uma mensagem a ela, e talvez por um momento ele então deixa a timidez de lado,e então ele possa abrir seu coração e dizer a ela. Sei que nunca estive na sua presença e nem mesmo os seus olhos aos meus estiveram a olhar,nem seu sorriso a me encantar,. Poderia sim somente querer ao seu lado estar nesse dia, para fazê-lo o dia mais perfeito. Pois mesmo que os dias vão se passar,espero a noite chegar somente em sonhos sei que nele você ali estará.
amanheceu
acordei e não acordei
levantei-me
e novamente me deitei
daí eu cansei
da cama saltei
e nem lembrei
que hoje é dia de "branco"
então comecei
a fazer o café
que tomei
com satisfação
trabalhando
ao som do dia
da divina melodia
com graça e simpatia
esperança e sabedoria
persistência e alegria
e Jesus no coracao!!!
O problema é que cê tem, tem
Um beijo gostoso que prende
Seu jeito na cama me rende
Um olhar safado que chama
E uma pegada que desgrama
Me diz, como é que não te ama?
É pequena, essa bagunça que você deixa em minha cama, não se compara com o estrago que você faz no o meu coração na hora da partida.
Estou tão preocupado com o que tu fala, que quando vou pra cama e quero pensar um pouco sobre isso, acabo dormindo sem concluir o que penso.
TÍMIDA
Saiu do rio
Perdeu-se por quem ama
Nua deitou-se na cama
No corpo tremor de frio...
Em lânguidas magias
De seu êxtase hipnótico
Num prazer hipotético
Fez alegorias...
Vestiu-se de donzela
Saiu feito fera
Sentiu-se bela...
No peito desejos vorazes
Na alma doces loucuras
E outras tantas fugazes...
Irá Rodrigues
A Lenda do Guerreiro Urbano
Sua cama o pavimento,
Seu cobertor a lua minguante,
As paredes de cimento
Com grafite cintilante,
O tapete do seu quarto
É o córrego borbulhante.
O pontilhão é o limite
Cortando as artérias.
Rompendo o fatigante,
Nos becos crescem bromélias.
Um fato relevante,
Um relato fascinante !
“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.”
Em sua carruagem
Revestida de papelão,
Recomeça a viagem
Costurando o ribeirão.
As vielas são inseguras,
Mas já foram o seu lar,
Identifica as figuras
Rascunhadas num pilar.
Seguindo o segmento
Sua pupila se dilata,
Quando vê e fica atento
A um latão em movimento,
Descendo violento
Na enxurrada que arrebata.
Se aproxima desconfiado,
Em um instante repentino,
Ao latão agarrado
Ele nota um menino.
Se atira no rio sem pensar,
Então pensa em não se afogar
E nadar, nadar e salvar.
Descendo a corredeira
Depois da trovoada,
Atitude guerreira,
Um arco-íris na alvorada.
Não pretendia ser famoso,
Não almejava ter dinheiro,
E um desafio fabuloso
O transformou em um guerreiro.
Ele nadou, venceu e salvou
E o menino viveu e voltou,
Para contar a lenda...
“Na metrópole profana,
Um mendigo indigente,
Se torna a lenda urbana,
De um guerreiro valente.
A Lenda do Guerreiro Urbano.”
Não me chame de 'seu'
Pego no colo
Coloco os na cama
Acendo abajures celestial
Cometas ilumina o infinito
Cadentes saltitando
Mirra penetra a narina
Arpa dos anjos
Soneto uma canção
Sussurro as escrituras
De uma a dez
Cravejo em ti o saber
Nino até adormecer
Querubins ao derredor
Velo o sono
Sopro de ventilador
Graveteio a lareira
Aquece o coração
Alvejo sua alma
Esquadrinho seu sonho
Redesenho o caminho
Ânimo te dou
O dia começa
Eterna seja ela
Não te abandonarei
Não te esqueças
Não me chame de 'seu'
Sou teu Deus
Meu filho
e a vida que era uma cama de gato
passa a ser uma cama de pássaros
que me levam pelos ares
sem hora, nem dia e muito menos lugares
pra pousar, descansar e amar
a vida, a natureza e a mim mesma!!!
Vendo cama (nova)
que fizeram para eu deitar
so que nao deitei
apesar de extremamente cansada
da situação!
Sentindo até se desmanchar de prazer...
É loucura mesmo...
Passar a mão na cama e não te encontear. Isso me faz gemer, de vontade de você.
A diferença é que:
Alguém quando ama, não precisa ir pra cama.
Alguém quando engana, vai até pra cama.
Despertaste, acordaste e da cama levantaste
De seguida te exercitaste e ao espelho se olhaste
Confiante sorriste, três palavras pronunciaste:
(Serei feliz hoje), saíste e caminhaste
Não tardou, o vizinho já reclamava
(Comida não sobrou?) desesperado se apalpava
Nos bolsos revistou e nada encontrava
Na carteira confirmou que o vazio espreitava
Ignoraste e continuaste com um sorriso falso
Mas logo se cruzaste com um descamisado e descalço
No peito exclamaste, (o que faz o Pai da criança!)
Fingiste que não reparaste e aceleraste logo o passo
Na vida há contrastes, muitos padecem com o escasso
E se ainda não notaste, partilhamos do mesmo espaço
Mas poucos estendem o braço, muitos têm o coração de aço
Até quem tu votaste, não deseja seu avanço
E melhor é para eles que continues assim
Pobre, pouco nobre, com cobre, sem marfim
Sem viver, a sobreviver, esperando seu fim
Censurado, sentado a ver a impunidade ao motim
Desgraçado assumido com vergonha de não ter
Este verso é agressivo mas tinha de o escrever
Desgraçado foste parido sei que não o quiseste ser
Mas se todos vamos morrer, que diferença irá fazer?
Já chegavas ao destino pelo caminho percorrido
Já nem lembravas do menino e o inquilino foi esquecido
Trabalhador como tu é seu vizinho empobrecido
Aquele senhor comum pelo sistema esmorecido
Pela porta envidraçada já notavas a secretária
Aprumada, bem apresentada, aparentemente hilária
Conversa curta, retórica, típica e diária
Despediste e se ajuntaste a sua classe operária
O patrão no escritório, um licenciado estrangeiro
Tem mais do que precisa, mulheres, casas e dinheiro
Trabalha noite e dia, é ambicioso em demasia
Não tem tempo para família, corrompido pela marcomania
Enquanto enche o bolso, sua humanidade esvazia
Ao espelho é o colosso cadente de empatia
E vai descendo o fosso por uma escadaria
Achando que sai do poço por falta de sabedoria
Ser rico não é fácil pior ainda é ser feliz
Riqueza e sucesso é conseguir o que eu quis
Isso não trás satisfação, olhe para qualquer actriz
Felicidade é aceitação do que tens, é o que se diz
Pobre ou Rico o final é um só
Chegamos cá sem nada e assim retomamos ao pó
Sem roupa da moda ou a vergonha do rococó
A morte anda em roda ceifando a todos sem dó.