Na Boca em vez de um Beijo um Chiclete de Menta
O Mundo é um Moinho
Cartola
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Carlos Drummond de Andrade
“Alguns, como Cartola, são trigo de qualidade especial. Servem de alimento constante. A gente fica sentindo e pensamenteando sempre o gosto dessa comida. O nobre, o simples, não direi o divino, mas humano Cartola, que se apaixonou pelo samba e fez do samba o mensageiro de sua alma delicada. O som calou-se, e "fui à vida", como ele gosta de dizer, isto é, à obrigação daquele dia. Mas levava uma companhia, uma amizade de espírito, o jeito de Cartola botar lirismo a sua vida, os seus amores, o seu sentimento do mundo, esse moinho, e da poesia, essa iluminação.
(Carlos Drummond de Andrade)
Um garoto voltava para casa, trazendo nas mãos uma bisnaga de pão. Alguém vendo a cena, parou o garoto e perguntou:
- O que você está trazendo aí, garoto?
E ele respondeu: - É pão!
- E onde você conseguiu isso?
- Foi ali no padeiro!
- E onde foi que o padeiro conseguiu o pão?
- Ué, ele mesmo fez.
- E fez de quê?
- Fez de trigo!
- E onde foi que ele conseguiu trigo?
- Só pode ter sido no moinho!
- E como foi que o moleiro conseguiu isso?
- Foi de um agricultor!
- E quem deu o trigo ao agricultor?
Como se um raio tivesse finalmente iluminado a mente do garoto, ele sorriu e disse:
- Foi Deus!
O adulto retornou à primeira pergunta, e de modo a não permitir outra conclusão:
- E então, garoto, quem te deu esse pão?
Pleno de convicção, o garoto respondeu: - Foi Deus!
Pr. João Soares da Fonseca
Mais um retrato da vida
Já passava das 22 horas e eles ainda estavam lá, sujos, maltrapilhos. Um, mais esperto que o outro, devia ser o mais velho. Uns dois anos de diferença, possivelmente. O outro, mais cansado, entretanto não com menos necessidade, buscava encontrar forças naquele a quem tinha como protetor. Com eles, só a esperança de concluir o trabalho: vender os latões vazios de margarina ou manteiga que ainda restavam sobre a carroça velha, puxada por um animal não menos faminto e cansado.
Podia-se perceber entre eles uma cumplicidade familiar. Aquele, o primeiro, protegia o menor como que se o quisesse livrar das amarguras do pesado serviço. Fez um sinal para que se deitasse em seu colo, mas teve seu pedido negado. Seria menos forte aquele que primeiro se entregasse ao cansaço.
Eram eles, duas crianças apenas, um com dez, aproximadamente, e outro com possíveis oito anos. Vinham famintos pela avenida, sendo constantemente ameaçados pela estupidez dos motoristas que por ali passavam, fervorosos por chegarem em suas casas e se deitarem nos lençóis macios e quentes, desejo esse que os impedia talvez de ver essa discreta crueldade pueril. Os pais? Não foram flagrados. Deviam estar em casa cuidando ainda da dúzia de filhos que tentavam colocar para dormir. Não tinham tempo. Precisavam dessa ajuda.
Eles iriam dormir? Sim, é certo que iriam, tão certo quanto não daria tempo de chegar em casa para relaxar. Mas... Já estão acostumados, afinal, a dormir num lugar amplo e livre - inseguro e desconfortável, é verdade -, que acolhe qualquer um que precise, sem distinção. Se já tiveram, em várias noites, o frio por companhia, nessa noite não haveriam de estranhar. Afinal, para que servem também os jornais? Melhor, porque amanhã não precisaram, ainda, vestir-se para o trabalho. Acordaram prontos, arrumados.
O interessante nisso tudo é que entre esses dois jovens trabalhadores, negros e pobres, havia algo de mágico, algo capaz de mover céus e terra e tornar a todos mais humanos e fraternos. Entre eles podia-se ver cumplicidade. Entre eles podia-se ver amor.
O estrago causado por um mau professor e/ou escola sem estrutura é muito mais devastador do que o causado por um médico ruim em um hospital sem estrutura.
Somente o amor transforma
Sabemos que existem pessoas difíceis de lidar e conviver.
Cada um de nós conhece alguém com o comportamento insuportável!
E muitas dessas pessoas estão no seio da nossa família, no trabalho, faculdade, na rua onde residimos.
Portanto é muito difícil gostar de pessoas assim, mas se fizermos a nossa parte e amá-las incondicionalmente, independentemente de seu credo e religião, de suas escolhas e opções sexuais, religiosas, políticas e até mesmo clubísticas, quem sabe possamos ver algumas das mudanças, seja no caráter, no humor e até mesmo na vida familiar, que tanto torcemos nessas pessoas.
Só o amor transforma!
Portanto, precisamos amar como se não houvesse amanhã!
E ainda completo:
Aceitar e amar as pessoas como elas são (mesmo que seja difícil) precisamos tentar!
Só o amor transforma, aquele que é duro de coração, no melhor que pode ser!
E, nós, com amor, fazemos parte de mudança e transformação!
Portanto ame e transforme!
O meu maior sonho é...
O meu maior sonho é a Felicidade, de um mundo que seja melhor
Sonhar é pensar em algo difícil, mai não impossível ,sonhar em um mundo melhor em que a felicidade reina e o amor está presente.
O mundo de hoje tem desaprendido a sonhar ,ninguém mais sonha, e quem sonha, sonha com coisas supérfluas,coisas materiais como o dinheiro e a beleza.
Quem inventou o dinheiro e a beleza?Fomos nós !Foi o Homem,ao invés de sonhar com a natureza e a felicidade nós a destruímos!
Por isso o meu maior sonho é a felicidade ,mas não essa felicidade mundana ,que acha que para ser feliz basta uma conta bem gorda e pessoas ao seu redor.
Eu quero ser rodeada sim !Mas por pessoas das quais eu posso chamar de amigos .Para a felicidade basta bons amigos e um grande coração.Um coração cheio de amor para dar,para quem quiser.Ajudar alguém sem querer algo em troca.
Para ser feliz eu preciso acordar e dizer:
-Como o dia está lindo!
Sorrir para todos mesmo que esteja triste ,sonhar um sonho impossível mais real!
Para eu sonhar ,basta eu esquecer do mundo e fechar meus olhos...
Para todos os males, sob o sol há sempre um remédio - ou não há nenhum.
Se é que há, procure encontrá-lo; se não há, não se importe.
Um dia,
um dia acordei,
sem saber o que fazer,
caminhar sem destino,
ver simplesmente o mar;
mar de eterno amor,
amor de eterno prazer,
viver sem saber, o amanhã,
ver o dia nascer, um novo
amanhecer, viver em ti,
meu coração a ti,
esperar os dias passar,
e um dia nos encontrar,
do primeiro beijo eu roubar,
um belo jardim te encontrar,
para então aos seus braços,
deitar e com um simples olhar te amar..
"Se um jovem rapaz diz para a menina que ele a está paquerando, que ela é inteligente, bonita e tem um ótimo papo; ele está dizendo as coisas certas para a pessoa certa, isto é MARKETING. Se um jovem rapaz diz para a menina que ele a está paquerando, o quanto ele é bonito, inteligente e bem sucedido, isto é PUBLICIDADE. Se alguém diz para a menina o quanto o rapaz é bonito, inteligente e bem sucedido, isto é RELAÇÕES PUBLICAS."
Felicidade é viver um instante de magia em um mundo puramente objetivo, referencial, cheio de relações de causa e consequência.
Sem empatia não há poliamor. Quando as alegrias e tristezas do outro não representam nada para um dos envolvidos, não existe uma relação poliamorosa, Há somente um mecanismo de mágoas e anarquia emocional escancarado.
Da completude de cada um
Acreditar que outra pessoa pode ser a metade da gente é crer na ideia de que nenhum ser humano pode ser inteiro.
SOB O OLHAR DO GATO PRETO
A tarde se despeja, fastiosa sob um céu turvo...
Sinto a presença do gato preto. Não o vi ainda, mas
trás presságios de má sorte. Sei. Me encurvo...
... Ante os olhos da morte. fria , risonha e aldaz!
E quando a lua imensa toma o céu de loucuras
Ele passeia pelo assoalho de mármore branco
É o antever de todo o despejar do mar de agruras
Fecho os olhos. Luar de sangue, dor e pranto.
E o que me trás, gato preto? À que então, veio?
Vieste de ceifar as almas do mar do norte. Sim!
Vais embora logo. Não o quero ver. Bicho feio!
Mas até quando fugirei da presença do maldito!?
Abro meus olhos. Ei-lo: Quieto, negro e tenebroso.
Apaga-se então, a última estrela do infinito.
Ao Mar
Eu me lanço ao mar
Um mar de incertezas
Um mar de desafios
Um mar turbulento
O mar mais violento que ja conheci
E ele me leva pro desconhecido
Para terras assustadoras
Terras de problemas sem solução
Terras de tempestades eternas
E eu gosto
Ser um humano é estranho porque não reconhecemos em nós mesmos a característica de pensar e transformar o mundo, as palavras são tão vazias quanto o altruísmo pelo outro. É mais fácil falar e gritar do que ouvir e auto se reformular dos próprios conceitos e hábitos.
Palavras são como balas, da vida
ou da morte
Expressão importante
Um mar de opções
Se abre o leque de informações
De grande saber
Se souber ler e escrever
Sem se perder
O destino nada
Como um peixe no lago
Quase imprevisível
Virando aos lados que sem disponível
E uma hora chega ao fim
Solo ou atropelado por outro
E se desfaz nas águas do impensável
Como a vida
Uma hora esquecida nas águas do lago.
Tem medo?
Vai com medo e tudo.
Um pouco de adrenalina faz bem.
E aquele friozinho na barriga.
É a melhor sensação que tem.
.
Viva o AMOR.
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