Musica Velha

Cerca de 7925 frases e pensamentos: Musica Velha

Paraíso

Aquela velha luz quebrada
Eram meus dois castanhos olhos
Quando eu ainda podia te ver
Fechando a porta pelo lado de fora

Por hora um olhar que jamais esquecerei
Que persiste no intimo do meu ser
Esta corroendo me noite e dia
Cegando ao poucos minha alma

Você nunca me disse um adeus
Porque, porque, porque?
Perdi neste jogo do amor?
Perco tudo quando lhe perco

Olhe para mim, não sou forte assim
Olhe, estou tropeçando estou caindo
Estou morrendo pelo lado de dentro
Sangro tristes sentimentos

Deixando apenas um espaço vazio
Que não mais consigo suportar
Estou aqui e todos os dias choro
Sem conseguir meu coração acalmar

Há razoes que me fazem chorar
Até o confim da minha eternidade
Luz. ó luz não consigo te encontrar
Em meio a esta forte tempestade

Preciso do teu único abrigo
Da chuva de lagrimas que cai
Enquanto o livro dos sonhos se fecha
Neste malvado jogo do amor

A única maneira agora é só chorar
Com uma única gota de lagrima
Vou engolir seu amargo olhar
E o tempo que não cura essa dor

Não quero que o mundo assim me veja
Ando perdido sem saber o meu destino
E só agora que eu percebo tudo isso
Será que serei por ti ainda encontrado

Tento encontrar alinha do teu tempo
O meu futuro eu ainda não sei ler
Mas conceda me um lindo amanhecer
Uma nova chance, um novo viver

Dei me tuas asas para até o teu céu voar
Onde o sol a cada pagina virada vira brilhar
E as estrelas dentro de nos iluminar
Dai me o teu paraíso e nele eu possa repousar

Inserida por barroes

Sobre a velha mesa me esperava
uma pequena e singela rosa...
era o Amor que se mostrava
na sua mais linda face.

Inserida por CikaParolin

MUTILADOS RUBROS DE VINHO

Restos mutilados na velha cor dos rubros vinhos
Gramática desarticulada acompanhada de lágrimas
Rasga a mortalha do peito no último arrependimento
Nas brumas dos caminhos esta o gemido silencioso
De um tonto místico profeta, na sua liturgia angustiante
Cicatrizes abertas no trilho da memória do sítio incerto
Tecerei uns sonhos irreais como feridos de batalhas perdidas
Penetramos no sentido da vida seríamos menos miseráveis
Nos anseios os tigres de garras que dilaceram o pior pesadelo
Duvida do suor com as lágrimas salgadas pedaços de si mesmo
Pobres de palavras para exprimir a mentira na dor do que
É escuro, sujo sem o conforto nas horas de sofrimento na verdade
Do tempo, de uma alma plantada do mundo que anda perdida
Não tem norte, nem vida, sente-se já crucificada dolorida
Sem sorte, sem sonho, sem destino, restos mutilados
Numa gramática de batalhas, esquecidas, perdidas
Escondidas no sentimento de uma alma em luto
Sem nunca ser compreendida nos rubros vinhos de cor.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Sabe o que causa aquela sensação de que estamos vivendo mal?
Comparação!
Isso mesmo, aquela velha formula de querer nos comparar com os outros, a nossa vida, situação, e tudo mais.
Por isso apenas viva, você foi plantado aonde deve florescer, sempre !

Inserida por meupoder

Viver A Saudade Boa

Junto do novo dia
brota a velha saudade.
Saudade que se espalha durante a manhã,
escorre pela tarde,
e ao entardecer brilha colorida e roda gigante
da superfície dos olhos ao íntimo do peito,
brincando com os suspiros
e as mais doces lembranças.
Dorme no meu peito, meu bem.

Inserida por OBrisa

VELHA MORTALHA

Mar velho feito em mortalha
Que na fria carne rasgada
Embalsamas todas as dores
Entre os murmúrios tristes
Voz escura na calada garganta
Nas tramas obscuras da queda
Ondas serenas de maremotos
Nos carinhos remotos em fúria
Lágrimas tuas em gritos roucos
Tormentas tolas numa ambrósia
Vagos espaços nas lentes perdidas
Os arcanjos cantam proclamam amor
Pobres vidas perdidas nos enigmas
Velha mortalha feita no profundo mar
Entre os portões de ferro nos sonhos
Transladam o delírio no fim risonho
Velho mar que embalsamas a mortalha
Dos erros das tristezas em murmúrios
Voz calada nas tramas obscuras da vida.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

A velha canção "Le coline Sono in Fiore",
trilha sonora da infância distante...
veio-me à memória...
Papai a colocava para tocar, na velha vitrola,
e tirava mamãe para dançar!
ela, fazia-se de zangada,
mas se percebia, pela troca de olhares,
que adorava aquela doce brincadeira...
Terminada a canção, mamãe escapava para
seus afazeres, não sem que, ele, lhe aplicasse
um tapa no bumbum...
ao que ríamos até não mais poder...
Há muito eles se foram
mas, o seu amor deixou tanto encantamento!
e ensinamentos de como viver a dois...
Amavam-se sem complicações... podia-se
ouvir suas longas conversas, recheadas de
gargalhadas...Quanto a nós, seus filhos,
herdamos deles, a leveza, o bom humor
e a certeza de que é possível viver feliz a dois,
se houver um real desejo de bem viver.

Inserida por CikaParolin

COISAS DA VIDA

Uma velha escada de ferro.
Prédios caindo aos pedaços, abrigam pessoas abandonadas ao próprio destino.
Em meio a este caos urbano,
com seu azul imponente, o mar, ao longe, testemunha a desordem e as contradições daquele lugar.
O ar fresco e agradável de uma tarde no fim do outono,
a paz e a discrição tão cúmplice de quem busca a solidão,
torna o ambiente propício para momentos de confissões sofridas, entregas inesperadas e lágrimas que aliviam a alma.
Duas pessoas praticamente desconhecidas, compartilham uma cumplicidade, vinda não se sabe de onde.
Há um entendimento entre as retinas que dispensa explicações.
Os olhos buscam-se a todo instante, ao mesmo tempo que repelem-se, tentando não sucumbir ao desejo de um contato físico acolhedor.
A relação entre eles, é de quem busca um refúgio emocional, um lugar para se esconder da rotina diária que consome tempo e saúde.
Buscam entre sí um pouso, querem descansar a cabeça da ciranda da vida, que por vezes tira todas coisas do eixo, com o único objetivo de colocar tudo no seu devido lugar.

Inserida por RitaCoruripe

Casinha velha
abandonada
na beira da estrada...
quantas histórias
tristes e alegres
ali foram vividas
talvez deixadas
até levadas
seguindo a vida...

mel - ((*_*))

Inserida por MelaniaLudwig

O Jogo da velha

Era manhã ensolarada , a placa dizendo que o prêmio era de milhões acumulado piscava, e, o aglomerado de pessoas se formava na fila.
Olhei e lá estava uma velha senhora, não tinha quase nada, apenas uma bengala, uma sacola gasta pelo tempo, um óculos colado com fita isolante e um papel amassado com alguns números escritos; na certeza oitenta primaveras já tinha presenciado e da vida dizia que sabia apenas que a primavera passava bem rápido, mas que logo ela voltava com novas flores.
Dizia que sempre acreditou que podia ganhar a qualquer momento na loteria, desde que jogasse sempre , então assim o fazia todos os dias. Pensava que ganhando seria uma boa sensação, acreditava que as pessoas a respeitariam mais e que poderia ajudar a quem quisesse. Fazia a " fezinha" incansavelmente, se sentia segura e com sorte, assim cria que podia ser contemplada com o prêmio mesmo que não fosse possível aproveitá-lo por inteiro em seu restante de vida, mas, talvez o prêmio nunca viesse, mesmo assim ela apostava. Vi em seus olhos cansados rugas e um brilho de uma vontade enorme de ganhar aquele jogo.
A esperança era a aposta e a loteria era a vida e o jogo da velha estava feito, mesmo mudando os números a cada jogo, ela nunca deixou de acreditar.

Inserida por JuniorJoao

Aqui é uma fazenda no bairro mata velha
Em Divisópolis Minas Gerais.
As pessoas ocuparam ela
Essa terra é grande demais

Este lugar está muito movimentado
Dizem que o banco tomou do dono
Pois ele estava endividado.
De noite eu não tive sono.

Então resolvi compor essa poesia
Falando sobre um acontecimento na cidade
O povo ficou com bastante alegria
pois querem que os lotes sejam financiados

Construiram aqui vários barracos
Nem sei o que vai dar
Se alguém pensa que os terrenos vão ser dados
estão enganados, não sei o que vai acontecer, vamos esperar.

Inserida por SidneyAlves

Solidão no sertão!!!

No canto a velha sanfona
as esporas e o gibão
a seca é mesmo a dona
dessas terras do sertão
se o governo me abandona
a esperança diz que não!!!

Inserida por GVM

A saudade me acompanhou como uma velha amiga que nada diz por entender como ninguém o que você sente.

Cadu e as histórias de Bantu

Inserida por AlexandraBarcellos

VERSOS SOMBRIOS

Beba, ó poeta, nessa velha caveira
O vinho da vida, a luz da mente
Beba, porque já te espera o coveiro
Em noites de sonhos tão dementes.

Ama, ó poeta, e bebe novamente:
A vida, o vinho, a mulher amada
Que vos ama e sorri tão contente
Em noites de vertigens pranteadas.

E se um dia voltares a sofrer:
Do amor, da vida tão inconsequente
Beba, ó poeta, nesta velha caveira
Beba! Porque já te espera o coveiro.

Inserida por Palidos-Poemas

Parado naquela velha estrada
Ninguém para me acompanhar
será que vou me encontrar?
mas, calma ainda irei mudar.

Sem mapa, como vou me orientar
meus sentimentos agora estão
soterrados em meio a tanta dor e sofrimento
será que encontrarei alguém para me mudar por dentro.

Quando me encontro, me perco mais uma vez
agora passou a ser rotina
o que me resta é mais um copo daquela antiga cafeína.

Inserida por Wells16

Cuidado com gente velha!
Quantas vezes na vida vemos pessoas cheias de energia e com ânsia de mudança serem desanimadas ao se depararem com gente velha, que só quer puxar para trás, com o seu pessimismo?
É preciso deixar claro a diferença entre idoso e velho:
O idoso é aquele que já viveu muitos anos porém tem um potencial de mudança, consegue viver, evoluir e inovar.
O velho acha que já sabe de tudo, que já está pronto e não precisa aprender mais nada.
O homem continuaria na idade da pedra se não existissem pessoas com a capacidade de inovar e de influenciar a sociedade.
É preciso humildade para aprender e sabedoria para ensinar.
Se você não evolui não atrapalhe quem quer evoluir.

Inserida por JohnnyBittencourt

Eu mergulho no meu eu interior
Guardo minhas mágoas em uma mala velha e vazia
Coloco um sorriso no rosto
Como se a ferida que deixe aberta dentro de mim fosse fechar,
desaparecer
Se não der certo amanhã, não tem problema
Eu tento de novo
Eu não desisto
Eu faço
Eu desfaço
E acima de tudo,
eu me refaço

Inserida por BCBP

Não é a ansiedade que me incomoda
Mas sim minha terrível mania de você
Aquela velha mania de senti-la sem toca-la
De imagina-la sem ao menos saber por onde andas
Mas ainda assim, sendo eu capaz de encontra-la onde você não está
Me fazendo sempre perguntar do porque de não estar
Queria eu entender porque consigo senti-la naquele verso
Ou naquela doce melodia que me leva até você
Melodia que me transborda de ti
As vezes um triste devaneio
Mas na maioria das vezes uma doce possibilidade
Possibilidades criadas provindas de desilusões
Que por sua vez tornou-se uma "triste" ilusão
Inimigo da espera
Me pergunto por onde andas
Por onde caminha
Pois tantas vezes pensei te-la encontrado
Mas percebo que cada vez mais venho sendo preparado
Pois sinto que a falta de ti, quando não mais percebida por mim
Ai sim
Vai traze-la até mim..

Inserida por luisrtr

SAUDOSA PEÇA DE TEATRO

Acordo e sinto que não sou eu
Sou talvez uma velha atriz sem palco
Talvez já numa peça que não acaba
Onde o pano não consegue descer
Sou alguém imaginado de mim própria
Para me sentir viva tento adormecer a dor
Exorcizo-me muitas vezes de velhos poemas
Onde desnudo-me em frases completas
Construo o amor de palavras incompletas
Sou uma pessoa igual a tantas outras
Tenho medos, mágoas, tristezas e desalento
Acordo, sinto que não sou eu , sou uma atriz
Sem palco numa peça que nunca quer acabar
Onde o pano não consegue ou não quer descer
De uma saudosa peça de teatro perdida, esquecida.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Esperança na terra seca...

Refazem o batido caminho pela velha e conhecida terra seca, o mesmo sol que lhes dá vida também lhes judia marcando-os, nos rostos, os poucos, mas já aparentes muitos mais anos de vida...

Intenso, escaldante, é secura demais...

Se a chuva vier o chão não lhes negará a vida adormecida...

Já faz muito, mas ainda se lembram do último ano onde o inverno foi bom, nessa memória tem cheiro da terra sendo encharcada...

Exaustos chegam ao açude ainda com um pouco de lama, olham para o céu com poucas nuvens...

Cai de joelhos e puxa os filhos, com os olhos rabisca no barro todos seus desejos e sonhos como se fossem sementes e suplica:

Meu divino São José,
Aqui estou a vossos pés.
Dá-nos a chuva com abundância,
Meu divino São José.
“O sertão é uma espera enorme”,
Dá-nos chuva com abundância,
Meu divino São José.

Talvez nenhum de seus desejos se realize e nenhuma das sementes veja brotar...

Sabe que não há certezas na vida, mas precisa acreditar que haverá ainda uma próxima vez, pelo menos para os meninos...

Inserida por pauloafonsobarros57

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