Musica Velha
Seat next to you
Uma longa e lenta viagem pela velha estrada empoeirada
Você põe a mão para fora da janela, ouvindo o rádio
É onde eu quero estar...
Em um velho banco de um parque em dezembro
Uma chuva fria cai, não consigo achar um abrigo
Eu não me importaria com isso...
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, eu quero que você me leve para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
Em uma mesa no canto de um bar da cidade
Com a sua cabeça em meu ombro
Fumando um charuto barato
Eu não me importaria com isso
Na fileira de trás de um cinema ou em um trem
Eu quero ouvir sua voz sussurrando o meu nome
É onde eu quero estar
Dias difíceis, bons tempos, céu azul, noites negras
Querida, diga que você me levará para onde você for
E talvez dizer que você irá me reservar
Um lugar perto de você
A vida é como uma roda-gigante, sempre dando voltas
Quando você chega ao topo é difícil olhar para baixo
Agüente firme... nós conseguiremos
Me reserve... um lugar perto de você
Quando você chegar aos portões do paraíso
E os anjos cantarem
Vá para onde os sinos da igreja tocam
Você sabe que eu virei correndo
Correndo te encontrar
Querida, diga que você me levará para onde você for
Talvez eu queira que você me reserve
Um lugar perto de você
Quem deixou de ser amigo nunca foi amigo”.
A velha sabedoria romana está cheia de belas verdades. O pensamento de Sêneca foi tão simples no seu modo dizer. Suas poucas palavras contem as mais puras e cristalinas realidades. Quem deixa de ser amigo uma vez, não foi em vez alguma. A verdadeira amizade não se quebra. Não escolhe manhãs radiantes nem noites tempestuosas. Pois em todas as circunstâncias da vida a verdadeira amizade é sempre a mesma.Ela não maltrata, não despreza não menospreza o sentimento do amigo por mais que o amigo tenha falhado, pois ele também esta sujeito errar. Já diz o famoso ditado com muita sinceridade, que se conhece o amigo certo nas horas incertas. Daí a razão porque Sêneca sentencia: “Quem deixou de ser amigo nunca foi amigo”.
S
Esta velha angústia,
Esta angústia que trago há séculos em mim,
Transbordou da vasilha,
Em lágrimas, em grandes imaginações,
Em sonhos em estilo de pesadelo sem terror,
Em grandes emoções súbitas sem sentido nenhum.
Transbordou.
Mal sei como conduzir-me na vida
Com este mal-estar a fazer-me pregas na alma!
Se ao menos endoidecesse deveras!
Mas não: é este estar entre,
Este quase,
Este poder ser que...,
Isto.
Um internado num manicómio é, ao menos, alguém,
Eu sou um internado num manicómio sem manicómio.
Estou doido a frio,
Estou lúcido e louco,
Estou alheio a tudo e igual a todos:
Estou dormindo desperto com sonhos que são loucura
Porque não são sonhos
Estou assim...
Pobre velha casa da minha infância perdida!
Quem te diria que eu me desacolhesse tanto!
Que é do teu menino? Está maluco.
Que é de quem dormia sossegado sob o teu tecto provinciano?
Está maluco.
Quem de quem fui? Está maluco. Hoje é quem eu sou.
Se ao menos eu tivesse uma religião qualquer!
Por exemplo, por aquele manipanso
Que havia em casa, lá nessa, trazido de África.
Era feiíssimo, era grotesco,
Mas havia nele a divindade de tudo em que se crê.
Se eu pudesse crer num manipanso qualquer —
Júpiter, Jeová, a Humanidade —
Qualquer serviria,
Pois o que é tudo senão o que pensamos de tudo?
Estala, coração de vidro pintado!
Quando Deus foi me buscar eu era como uma velha lâmpada a óleo... os meus vidros estavam tão pretos pela fuligem do pecado que toda a minha luz eram trevas. Eu não iluminava nem para dentro, nem para fora... era uma lâmpada inútil, sem luz e sem óleo.
A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas! (Mateus 6.22-23)
Quando o Espírito começou me limpar eu reclamei e protestei. A luz que aos poucos começou entrar feria meus olhos cegos, e o esfregar para tirar a sujeira grudada foi um processo lento e doloroso. Até que a luz começou a brilhar através dos vidros...
Sejamos todos nós cada vez mais transparentes, cada vez menos nós, cada vez mais vasos de luz, lâmpada para o caminho dos outros, onde brilha a única Luz verdadeira...
Vós sois a luz do mundo...(Mateus 5.14)
Uma nova vida não te faz esquecer da velha!
O fim de um caminho não te faz esquecer do começo!
A vida te faz temer a morte porque a morte é o descanso da vida!
Pensa...
Não é necessário agir, não há mais tempo, nem chance,
Só pensa...
Aquela velha história de que no pensamento a gente voa,
sem preconceitos contra nossos próprios sentimentos, lembrança de um tempo que adoça a alma...
Lembra?
Se lembrar dói, pensa só naqueles sonhos que sonhamos acordados,
Nos planos que nunca foram realizados mas que vão ser pra sempre nossos,
e se um dia realizar com alguém, pensa que começou a sonhá-los comigo, e guarda pra ti, sem nunca deixar de lembrar que essa força pra realiza-los veio também de mim, não precisa falar, só não esquece de lembrar de vez em quando,
dos sonhos...de mim...de nós, que não somos mais nós, que não sonhamos mais juntos, que falhamos nos planos, mas que quando olharmos pra trás, estaremos sempre lá...naqueles momentos, naqueles lugares, na lembrança daquelas pessoas, naquelas canções...em algum lugar do tempo que já foi, nós estamos e vamos permanecer pra sempre, é só pensar, porque esquecer sei que não iremos, então é só buscar no pensamento o que já não está mais no coração...
Aquela velha máxima:
' quando não se sabe para onde ir, é melhor ficar onde está.'
Mentira!
Com tempo aprendi que, o grande barato da vida é o caminhar, e não, onde se quer chegar.
Quando você caminha, mesmo que não saiba para onde vai, você mexe a energia, chacoalha o coração e alimenta a mente.
Mesmo que se perca, o que eu acho relativo,se perdendo se acha até aquilo que não procurava. Vale a pena.
Nem sempre é penoso, pode ser prazeroso. Tudo vai depender de como você encara a vida.
A vida não é uma receita de bolo que, usando os ingredientes certos, dará o tipo de resultado esperado. Aliás, o esperado às vezes é esquecido e trocado pela surpresa do simples fato de caminhar, com a ideia de que, para se valer a pena viver, é preciso não ter medo de perder.
No fundo da velha cômoda...
encontrei o meu coração..
guardo as melhores recordações...
deitei fora as mágoas, tristezas.
ventos da incerteza, da inquietação..
tempestades de neve, da incompreensão..
palavras, súplicas, no fundo da gaveta ...
da velha cômoda encontrei o meu coração.!!
Um dia de cada vez deixou de fazer sentido.
A velha máxima de "um dia de cada vez" deixou de fazer sentido a partir do momento em que teríamos de apagar todo o nosso passado da memória o que, infelizmente, não é possível.
Acabamos por levar toda esta bagagem que nem sempre nos deixa andar para a frente e nos faz pensar cada passo que damos, com receio e um olhar para trás constante.
Deixamos de viver por medo de reviver emoções passadas, dores sofridas, desconfianças e a falta de confiança em nós próprios.
Erramos e caímos nos erros dos outros.
Viver é fácil, viver descansado e sem peso nos ombros, é impossível!
Que tudo isto que passamos seja um longo caminho e que o bem estar e o alívio, venham como troféu.
Quer saber de uma coisa?
Eu tô começando achar que minha alma é velha.
Como assim?
Pois, eu simplesmente não gosto de estar
em todos os meios.
Mas o meio influcia em alguma coisa?
Sim, meio ruim. Ah tá, entendi.
Mas só por isso? Tabmém por saber
sorrir quando estou trieste,
por saber chorar quando estou alegre,
por saber compreender quando não é
compreendida, por saber cicatrizar as
feridas da minha própria alma.
Sabe aquela velha história de que Deus da nozes a quem não tem dentes?
Vejo cada vez mais isso... Mas acredito muito no dia que chegará o momento em que o cara lá de cima, vai posicionar as coisas exatamente como deveriam ser, por merecimento...
Chegar o dia que as pessoas vão saber dar valor e ser gratas as coisas e as pessoas que tem ao seu lado!
Gratidão por tudo que vier, mesmo que não seja bem do jeito que você gostaria.
PRIMAVERA DA ALMA
Não mais jovem, porém não tão velha,
pois a alma ainda vagueia pela Primavera.
Primavera dos Sonhos,
do querer, do desejar.
Ah! Como é bom sonhar!!
Mas o dever é o buscar, o realizar.
Quão doce primavera, a primavera da alma, que me faz sorrir e continuar a sonhar!
- TRISTES BADALADAS -
(Aos sinos da Velha igreja de
Santo Antão em Évora)
Batem Tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão
E a minh'Alma nesta Praça
Não se cansa e abraça
Cada instante de solidão!
Há um pedinte que passa
De olhar triste, sem graça
E soa o sino no torreão
Ai que triste Madrugada
Junto às velhas badaladas
Da igreja de Santo Antão!
Tudo passa, tudo sofre
E até daquele pobre
Que se arrasta pelo chão
Sinto passos e tormentos
Que me vem dos lamentos
Dos sinos de Santo Antão!
E oiço uma badalada
Oiço duas badaladas ...
Morri! Parou meu coração!
Batem tristes, magoadas
Madrugadas, badaladas
Na igreja de Santo Antão!
A escola de Olavo Bilac
Geneviéve estudava em uma escola
Que ficava numa velha cidade do interior,
Todo dia andava até ficar cansada,
E seus pés doíam como no dia anterior.
A escola tinha nome de poeta,
Também tinha pátio, também tinha professor,
Geneviéve só não gostava da inspetora,
e muito menos do diretor.
Todo dia tinha aula
E toda aula uma história,
E toda história tinha doutor, bandido
E até o poeta com o nome da escola.
De tardezinha Geneviéve voltava para casa,
No rosto, um sorriso que nunca se fechava,
Já esperando um novo dia,
Uma nova história,
A via láctea...
É uma coisa meio contraditória
é sempre a mesma velha historia
uma coisa de "eu te amo" com "vá embora".
Ai, esta velha e solitária angústia
a estalar meu coração de vidro colorido
_ tira-me a liberdade
de colher ilusões
transbordando
.
.
.
.
transbordando
mal sei conduzir-me na vida,
sou brigue perdida
neste labirinto
- chamado VIDA.
Quem me dera cá dentro, muito a sós,
estrangulá-la pra sempre
e vestir munha alma de criança.
A casa parecia já velha, se deteriorando... Havia poucas pessoas... Formava-se uma forte tempestade, parecia que o mundo se acabaria em chuva... Foi aquele corre-corre para fechar as portas e janelas, o vento era muito forte... Todos temiam que as portas não suportassem a força do vento e da chuva... A chuva caía limpa e clara, mas as gotas que adentravam era turvas... Conseguiam fechar as portas e janelas, mas no interior da casa o chão se encontrava inundado de uma água barrenta, um verdadeiro lamaçal... Todos em silêncio... E junto ao medo a sensação de que algo de ruim estava lá fora, quando na verdade já estava ali dentro...
Ela acorda angustiada, e assim começa seu dia de pura angústia inexplicável... Sempre que algo de ruim estava prestes a acontecer, esse sonho estranho a atormentava, e sempre foi assim desde a sua infância....
Precisa de água limpa para remover toda lama, por que água suja só fará aumentar ainda mais a sujeira, mas para que isso seja possível é necessário deixar a tempestade passar...
A velha amiga Morte
Não devemos ver a Morte como inimiga, pelo contrário, devemos vê-la como um velha amiga. Aquela que irá nos trazer a chave para o grande mistério da vida, que não cabe a nós conhecermos antes de sermos levados.
Devemos acolhê-lá sem questionar. Aceitar o fato de que a nossa vida terrena terminou.
A tecnologia avançada, tendo a capacidade de tornar nossas vidas um pouco mais prolongadas, mas nenhuma tecnologia impedirá a chegada da velha amiga.
Ela, muitas vezes, chega sem avisar e sem fazer barulho. Nos leva tranquilamente, como se estivéssemos com sono e fossemos dormir... Só que para sempre
PAIXÃO
Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura
Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos
Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!
(Guilherme Mossini Mendel)
Há uma dor latente
presa no subconsciente
desde a terna infância.
Uma velha conhecida
adormecida, não resolvida,
que estraga a atual versão.
Respinga em gente inocente,
faltas que deterioram o presente.
Grita por solução.