Mundo Estranho
Quando você entra em um mundo estranho ao seu, o pânico reflete em sua face. No momento em que você tem que fazer uma escolha, o medo toma conta de todo o seu corpo. A opção que tenho que tomar, faz de mim um ser diferente, uma alma stive, um corpo surrado, um pensamento honesto, me transforma em um carcereiro.
Vivemos em um mundo estranho.
Como indivíduos, temos e vivemos de opinião coletiva.
Como indivíduos, não temos individualidade, isso é para poucos, e talvez para loucos.
Você não pensa, replica.
Você gosta dos gostares dos outros, e se engana achando que são seus.
Você tem alegrias, quem sabe felicidades, mas, só serão assim se forem reconhecidas pelos outros.
O coletivismo age como uma droga, entorpecendo a mente e te colocando cordas para lhe manipular como uma marionete.
Pare seu mundo. Desça dele.
Pense, o que é seu e o que é posto.
Você consegue, se desnudar e pensar por si só? Você consegue ter uma visão sua e friamente aceitar ela?
Pode parecer simples, mas não é.
Para pensar por si, você deve descobrir primeiro quem você é. Você não é um nome em uma carteira de identificação, você é alguém, representa algo mais. Você como ser vivente, tem a obrigação consigo mesmo de entender que existe uma diferença entre o que se é, e o que se quer. Saber diferenciar aquilo que realmente você gosta, das coisas que abomina.
Diferenciar, parece também algo fácil, mas, lhe digo, não é. Você reconhece o belo, porque alguém lhe disse que aquilo era belo. E você cultivou isso, e acreditou, e seguiu o padrão.
Ser você mesmo, talvez seja o maior desafio enquanto indivíduo.
Saia do modal, pense por si. Viva para você a sua vida.
Pense nisso.
Paz e luz.
Hoje me senti um estranho neste mundo,
alguém que se perde nos becos da alma.
Não pertenço a nada, nem a ninguém,
sou uma marca na areia
que a maré apaga sem pressa.
Ontem, me perdi entre o que sou e o que sonho ser,
sem saber quem sou,
nem para onde vou.
Meu coração é um aterro,
um amontoado de sentimentos despedaçados,
palavras que ficaram presas na garganta,
presas na rotina que me apaga,
me mata devagar,
sem trégua,
mas com a certeza silenciosa
de que o tempo me consome.
Hoje, menti a mim mesmo,
e menti a você também,
disse palavras que não calavam,
disse que amava,
disse que me importava,
mas eram palavras vazias,
como promessas que o vento levou.
E, perdido nas memórias,
senti a saudade como um desconforto na alma,
algo que não se explica,
mas se sente,
como a dor do que nunca se teve.
Ontem, lembrei de você...
Hoje, olhei o celular e encontrei sua foto,
como quem encontra um pedaço de infância
escondido no fundo de uma gaveta.
Hoje, senti saudades…
E a dor, que já era minha amiga, voltou,
mais forte, mais intensa,
como um amor que nunca se vai.
Meu mundo fica um tanto estranho quando você não está, porque meu eu sempre lhe acompanha, e
o restante de mim fica aqui neste mundo normal, meio que sem graça por não ter nele nós dois.
Tudo que é exterior a mim me é agora estranho. Não tenho mais neste mundo nem próximo, nem semelhantes, nem irmãos. Encontro-me na Terra assim como num planeta estrangeiro, no qual eu teria caído daquele que habitava.
Eu sou o Peso e a Introversão...Mesmo estranho eu posso ser comum, talvez. Meu próprio mundo já basta. a solidão é uma companhia e eu gosto dela. Mas frequentemente eu me importo com o mundo afora sem com isso demonstrar. e sei que para os mundos lá fora eu faço uma infinita diferença pois trago comigo uma beleza para a realidade. O que me faz ter excelência e perfeição mas ao contrário, o meu egoísmo pode me fazer ser inútil até para mim mesmo.
Estamos diante de um mundo estranho. Pois todo mundo vive querendo ser ao contrario e fingir de ser diferente mas buscando se encontrar intimamente da forma mais sincera e mais natural, possível. Parece que na dramaturgia cotidiana, é mais fantasia que personagem.
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