Mundo
A vida é um deslaço de laços, tudo se desencadeando a todo momento, e até o que seria pra sempre se desfaz no tempo em que se perde o "interesse". O que estamos fazendo aqui? eu me pergunto! interesses e obsessões em todo lugar que tento fugir e o único modo que encontro de desligar-me desse mundo é escrevendo. Um lugar onde não há interesse maior se não o simples desejo que o lápis consiga transmitir o que se encontra dentro de mim, Bom... eu queria mesmo que o mundo mudasse, Mas como? se a cada dia que passa as pessoas se tornam tão desprezíveis e os sentimentos tão levianos!
O único remédio possível que resta ao mundo é que, apesar de andar todos machucados, decepcionados, voltemos a acreditar nas pessoas...
A noite é tão sincera, ela não é igual ao dia que só mostra nuvens em cima de nós, a noite é diferente, ela mostra o que realmente tem além das nuvens, mostra que existe um universo inteiro em volta do nosso minúsculo mundo, um universo cheio de estrelas, planetas e satélites naturais, é simplesmente magnífico!!!
O amor é a força que transforma e melhora a alma do mundo e faz o homem fazer o que nunca fez antes!!!
Bandidos, assassino e ladrões não podem ficar em cadeias super-lotadas, ratoeira ou coisa do gênero, assim reza os direitos humanos, pois bem; e as pessoas que eles roubaram , humilharam e mataram?!
Estas não mais voltarão, e nós ficaremos na fila para ser a próxima vitima a entrar para o novo mundo , mundo dos mortos...
Deus me livre!!!
Ao que se percebe, o mundo todo está em um momento de acelerado retrocesso. Tenho pena dos que estão para nascer.
Lugar no mundo
Sabe aquela moça?
aquela de olhar inquieto
que carrega tantas incertezas
sempre a procura do rumo certo
De alma nobre, aberta
ela não quer muito da vida
só encontrar a saída
para o que lhe tira o sono
O seu lugar no mundo não está distante
e sim a poucos instantes
da sua vontade incessante
de fazer acontecer.
O mundo está de cabeça para baixo. Para que eu quero descer! Onde mesmo? A humanidade ri de si mesma diante da incapacidade de reverter o irreversível.
Filhos do mundo
São poucos os que lutam neste mundo de total depuração
De uma guerra absoluta entre o bem e o mal
De um lado as trevas ocultas e de outro a luz
E Deus todo poderoso simbolizando o amor e o equilíbrio a paz e a harmonia
E no oculto esta o mal representando o ódio, desequilíbrio, discórdia e conflitos na terra
E nós no meio desta disputa onde o povo são escravos de mídia, dinheiro e regras ditadas por uma sociedade supérflua e carregam nos ombros este peso
Suportam ver tanta fome, mortes ,abandono e miséria
E poucos tem o previlegio de ver os anjos guerreiros e magníficos que pelejam para a liberdade
A liberdade que faz nossa existência ter significado
A liberdade que nos faz cativos do bem e solidários
A liberdade que nos prende a razão logica de um mundo melhor
A importância que temos e o fortalecimento da nossa fé
A liberdade de colaborar com algo que não custa dinheiro
O compromisso com nosso Criador
O respeito pela morte
A certeza que somos uno no centro de uma multidão
A convicção exata que um abraço, um riso, uma lagrima e uma palavra é o remédio universal da vida
E cura a dor da alma
Todos os dias uma criança chega
O planeta terra chora
E um velho morre
E o melhor de nós será infinito
O HOMEM DO COBERTOR VELHO
Todos os dias no mesmo horário eu descia do ônibus e subia a passarela para pegar a segunda condução em direção ao trabalho. Quase sempre estava atrasado e passava feito um foguete, sem olhar para os lados. Naquele local, entre o ponto e a passarela, desviava de algo que atrapalhava o meu caminho.
Certa vez me esqueci de mudar o horário de verão, e saí de casa com uma hora de antecedência - fui perceber apenas quando estava no ônibus. Estava mais tranquilo e sereno, andando com calma e olhando o caminho percorrido, o que nunca acontecia. Ao descer do ônibus, reparei o que era aquela coisa que eu desviava todos os dias entre o ponto e passarela. Tratava-se de um velho cobertor, cinza, áspero, com um volume por baixo. Curioso, levantei o velho cobertor e dentro havia um homem dormindo, que nem percebeu que o descobri.
O homem debaixo do cobertor velho fedia a cachaça. Talvez por isso não tenha percebido que levantei o cobertor. Em frente ao ponto e a passarela havia uma padaria. Fui até lá e pedi um chocolate quente e um pão com manteiga na chapa, e levei ao homem debaixo do cobertor velho. Mesmo receoso, o rapaz agradeceu.
Passei a fazer do ato a minha rotina. Todos os dias eu comprava um chocolate quente e um pão com manteiga, e levava ao homem que sempre estava no mesmo local.
Um dia eu entreguei o pão com manteiga e fiquei olhando o homem degustá-lo. Ele, com a boca cheia e deixando cair migalhas no velho cobertor, indagou-me:
- Por que me ajuda?
Fiquei refletindo por um tempo antes de responder:
- Acho que não preciso de motivo para ajudá-lo.
Ele então se levantou e saiu andando pela primeira vez desde que o conhecera. Todos os dias eu o aconselhava a sair daquele local, procurar algo melhor para a vida. Queria que o homem reagisse, pois tratava-se de um bom rapaz, porém perdido.
Em um certo dia que desci do ônibus, segui em direção à passarela, e só estava o cobertor velho no chão. Mesmo assim, comprei o achocolatado e o pão com manteiga e deixei no mesmo lugar de sempre. Ele nunca mais apareceu no local.
Escolhi, então, pressupor que o homem melhorou de vida, pois, caso contrário, ele teria o alimento naquele cantinho.
Na padaria o proprietário me questionou:
- Por que você ajudava aquele homem? Era apenas um bêbado de rua.
Respondi:
- Porque aquele homem precisava de mim, mesmo que por apenas um tempo. E eu preciso de pessoas melhores no mundo.
As pessoas estão esquecendo o essencial, e colocando o coadjuvante, como principal. Bem vindo ao mundo ao contrário.
Sou cético quanto às questões mundiais, a única certeza que tenho, é relativo às coisas que vivo e naturalmente posso comprovar por minha própria experiência e mediante minha percepção! O que vier, além disso, não sei se devo acreditar! Pois sei que somos bombardeados no mundo moderno de informações, e muitas delas têm propósitos escusos!
O mundo não pode avançar enquanto o impulso da individualidade se atrofia. Precisamos de nossa estranheza essencial. (...) Precisamos de pessoas que se atrevam a viver por seus códigos pessoais; pessoas que, sem esquecer o bem da humanidade, ousem pensar – irredutivelmente – com sua própria cabeça.
