Mulheres Falam mal uma das outras
A morte é uma incógnita, deixar-me-ei levar em seus braços e repousar num beijo enegrecido em meu rosto palidecido...
O desejo é um farol, um registrador, prova incontestável, apontando uma vontade quase orgânica. Que por vezes ardia e arde sem ninguém ver...
Toda segunda carrega um ar de brincadeira sem graça
Toda segunda parece uma revisão
Toda segunda tem gosto de uma nova chance
Toda segunda, com ou sem o seu aval vai amanhecer
É então, o que vai ser?
Uma dose 'do de sempre' ou um salto no escuro?
Se alguém se desligar da gente, e continuar funcionando, de duas, uma: ou tem bateria, ou está ligado em outra tomada.
Às vezes a pessoa vai embora porque há uma bifurcação na estrada com duas placas: “o que quer fazer” e “o que precisa fazer”. E (inevitavelmente) ela toma o rumo diferente ao seu… Mas quem garante que o desejo de quem foi não era pegar pelo nosso braço e sair levando?
Mesmo tendo uma ideia do que me esperava, fui ver a peça. E logo no começo, na segunda ou terceira troca de cenário, lá estávamos. Uma senhora com a pele marcada pelo tempo, e um senhor de cabelo branco, entregando que também passou por ele. Com toda delicadeza desembaraçava o cabelo daquela senhora enquanto cantarolava uma canção na qual nunca deixou de pôr no repertório da vida. Começava mais ou menos assim: “Que o tempo carregue tudo, menos quem me deu felicidade…” Éramos nós, ou melhor, seríamos… Se soubesse que a porta entreaberta era à sua espera.
Avisto à mesa uma moça desencantada
Que come torrões de açúcar
Para não parecer amargurada:
De nada adianta, coitada!
Que escrevamos para esquecer uma raiva, mas não espalhemos tais palavras por aí. Seria uma tragédia desencantar os corações que ainda vivem.
Em uma tarde de quinta-feira ensolarada você chegou, e sem ao menos perceber, despiu-me de toda e qualquer armadura apenas com esse seu abraço intenso e caloroso que inundou e transcendeu não só o meu coração, mas também minha alma.
as pessoas pensam que a arrogancia é algo inteligente e superior mas não sabem que é uma burra inferior...!
Sou uma dispersa, mas vi teus olhos escapando, risonhos, dos meus. Ah! Que foi que me deu para rir junto? Minha cabeça perambula pela lua, mas quando o vejo descubro Marte. Sou uma tremenda dispersa; até você se aproximar.
Me escreva uma carta. Uma qualquer. Poder dispensar envelope se assim quiser. Não necessita laço nem barbante dado nó. Nem palavras rimadas ou difíceis. Não se preocupe com algumas pontuações, assim eu veria que (embora esses longos meses longe) não temos divisão alguma. Nem mesmo em palavras. Só peço para que não deixe de espirrar na carta um pouquinho do teu perfume do qual confesso que não sei ao certo se é doce ou cítrico - você sabe que sempre tive essa confusão -, mas sei que é seu. Certo que isso agravaria a saudade, e para não acontecer de senti-la ainda mais eu teria que andar com a carta pendurada no nariz o dia inteiro. Na cafeteria, na fila do banco, no restaurante. Peguei-me rindo agora que disse isso. Imagina quão inusitado e engraçado seria ver a reação de algumas pessoas que, porventura, me olhassem… Mas, pensando bem, até que não seria má ideia. Talvez, se, os que rissem, soubessem de perto a nossa história, clamariam feito italiano quando vê massa: “Mas que bela história! E que bela ideia!” E a cidade, quem sabe, adotaria esse ato. E as pessoas se acostumariam com a ideia de que cartas de amor podem ser cheiradas em público, já que por anos foram cautelosamente fungadas no canto da sala. O assunto se alastraria pelas ruas, bairros, e assim por diante. Preencheria as colunas dos jornais e seria assunto em reuniões de negócios, onde todos concordariam que o próximo passo seria ir à procura do remetente. E como justificativa diríamos, mesmo que com dentes cerrados, mesmo que balbuciando: 'Eu vim, porque o teu perfume foi embora.'
Falou-me uma dose de sonho pelo canto dos olhos. O riso confirmava: era meu. Ainda que nunca dissera. E eu sou tua - mas isso eu não quero negar.
Eu quero uma distância apenas de um braço. Cabendo a minha bagagem, eu nem exijo lugar específico: só queria estar em um canto que no outro tenha você.
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