Mulher Quente
O medo
O medo bate a porta
Será que da janela
Alguém pode me ouvir?
Será que vem um anjo
Ou alguém interceder por mim?
Na rua escura sobre o céu estrelado
Difícil ouvir algo
Com meu coração tão acelerado
Na ida ou na volta
O medo sempre nos escolta
Será que pra casa eu vou voltar?
Ou mais um caso na TV irá passar?
Um dia novo, mas tudo igual
Na TV passa
O que parece ser normal
Quem me dera
Quem me dera se com meus olhos
Eu pudesse enxergar a maldade do mundo
Ou a ingenuidade de uma ovelha
Se meus pés pudessem tocar o céu
Ao invés de caminhar nessa rua escura
Quem me dera se eu pudesse
Ir em direção ao mar
Ao invés de um pedido de socorro
Quem me dera se pelo menos mais uma vez
Eu pudesse contar sobre os meus sonhos
Mas tive a minha vida seifada
Por um monstro
Apenas por ter nascido mulher
🅼ulher corajosa, lutando contra tempestades internas,
Em cada suspiro, em cada lágrima, em cada pensamento negativo,
Ofereço-te meu apoio. Meus braços estão abertos para te amparar e caminhar junto contigo.
Ex é passado, mas passado não se apaga. Está marcado no seu livro da vida e não tem como reescrever. Seja sorrindo ou chorando, fizemos parte do mesmo livro. Já mudamos o capítulo, a página virou, mas sua mente te lembrará que já fui o seu amor.
Tolerância
Na apoteose dos desejos,
Pele com pelos dourados,
Dobras na anca curvada,
Será meu seu calor?
Divindade das curvas,
No colo, perfeição sustentada,
O caminho das mãos à cintura,
Fitar que me causa furor!
Sensuais passos de Deusa,
À olhar firme em meus olhos,
Sorrindo no canto da boca,
E meu peito em repique de samba,
E entre o flerte e o ápice, a mais prazerosa tolerância …
Existem dois tipos de mulheres: as que escolhem o homem pelo que têm, seja uma carinha bonita, um corpo musculoso ou dinheiro no banco e as que escolhem o homem pelo que são. E por motivos óbvios, essas são as que tem os melhores homens e os relacionamentos mais duradouros e felizes.
A pessoa que estará com você até o final de seus dias não é aquela que só é capaz de ver as suas qualidades, mas aquela que comprende perfeitamente quais são seus defeitos, e te ama, apesar deles.
Põe a fralda, e vai!
Eu tive medo,
mas eu fui com medo mesmo!
A fé me guia.
Eu duvidei das minhas capacidades mas fui guiada pela luz divina, e meu coracão estava em paz, eu me dispus como instrumento, e também recebi as bênçãos derramadas.
Eu benzedeira.
Eu mulher.
Eu centelha divina.
Eu sou assim: tenho muito medo, e muita coragem.
O medo só me congelou durante o burnout e a depressão, agora tento olhar o que ele me alerta, e sigo em frente!
Dias de chuva, dias de glória!
Acho que ser imperfeita em um mundo onde se cultua com devoção a perfeição é um dos maiores desafios para a mulher da nossa época.
A ousadia de um homem deve ser como a saia nas mulheres: nem curta demais para escandalizar nem longa demais ao ponto de não se fazer notar.
No nome que não sei, encontro o tom certo do suspiro.
A precisão da boca que erra, sempre de propósito.
Nas minhas mãos, as suas que me tremem a alma de puro contentamento, seja do que for. Nos vão dos seios transpiro, espero, anseio... O que vem me tocar? Tudo isso me acompanha em sonhos, em pensamentos como aqueles que temos quando estamos no ônibus sozinhas ao lado de alguém que nunca vimos. A viagem é inevitável.
Há vida aqui dentro, que pulsa, exigente, curiosa de teus olhos, como será que você olha pra mim? Queria ver esse momento, do lado de fora, expectadora...Há vida (e tanta vida!) em você, no coração, palavras, na alma, em seus olhos.
Tenho amor, pressa e tanto mais para te dar! Porém suponho que nunca te entregarei "tudo" (tudo é demais! Imagina não faltar nada para desejar?).
Te dou minhas faltas, minha foto, nossa história inimaginável, surreal mas tão verdadeira quanto o pôr-do-sol.
Que seus olhos me sigam por onde eu for, que o meu vento sopre na direção desejada, contrariando as estatísticas. Que no final - começo de tudo - nossa bússola virgem oriente os nossos corações.
A pior covardia do ser humano é simplesmente querer usar quem tanto confiou em você, para provocar ciúmes ao passado.
A maternidade não é um projeto privado. É sempre, infinita e exaustivamente, pública.
A objetificação do corpo feminino é o alicerce de uma sociedade que ainda confunde desejo com domínio.
