Mudo o Cenario nunca o Roteiro
"Não espero que as pessoas corrijam os seus defeitos; simplesmente, mudo o ângulo de visão pelo qual as enxergo".
Para alguns a alegria de viver, para outros o martírio de existir, e o tempo vai passando, mudo, apressado, voraz...
De repente, o espelho da vida brilhou sobre mim. Ao meu redor ficou tudo tão mudo, então vi no reflexo a minha verdadeira face, e descobri o quão longe de mim eu estava...
Minha palavra tocada desconhece o medo de adentrar em sua vida, desatando o teu ser mudo para não espantar o nosso doce mundo;
Com minhas pernas trêmulas, mas com o meu coração firme te levo pelas mãos ao desconhecido que direciona a felicidade;
Tanto tempo eu me escondi incautamente com medo de errar na escolha de um amor que pudesse me fazer sofrer;
Mas encontrei o meu barco a deriva em alto mar precisando descansar para um dia voltar a amar;
Essa história de que o amor é cego, surdo e mudo é uma mentira. Se fosse verdade, veríamos o amor pedindo ajuda na rua. Ao contrário do que vemos, ele se escondendo e ninguém ver em lugar algum!
O meu amor não é cego, não é mudo e, tampouco, surdo... então, apareça, ouça e fale qualquer coisa... pois o silêncio pode ser a sua imagem, a sua voz e irá escutar o meu sussurro.
Fragmentos: 26/04/2012
Eu tenho um problema grave: Eu mudo junto com o mundo. O mundo muda sem parar e eu sigo com ele, até mesmo junto. No entanto, muitas pessoas não acreditam ou não entendem essa minha parte. E elas, não mudam com frequencia assim como eu e nem acreditam nesse meu problema que tenho. No final, infelizmente, passo a mudar a partir da expressão delas por mim, consequentemente. Já estou farto de conviver com pessoas que não entendem o quanto eu sou diferente de TODAS as outras pessoas e que eu sou único, pelo que eu sou e pelo o que eu busco.
Sem palavras,
o criado mudo
isolou-se em um canto
A geladeira,
sempre tão fria,
derreteu-se em lágrimas
O chuveiro,
sempre tão quente,
agiu como se não ligasse
As paredes ecoaram o silêncio da despedida.
Algumas portas se fecharam
e outras se abriram
Enquanto eu,
que já não me sentia mais em casa,
parti.
Um dia eu mudo.
Paro de procurar solucionar
A dor do outro.
De procurar baleia onde
Não há mar.
Deixo de buscar discurso onde
Há esmola.
Finjo que não vejo
A casa destelhada.
Evito consertar o poema
Quando não existe rima.
Tento esquecer
Que não há mais ou menos.
Basta desprezar os números!
O jeito é evaporar-me em formas outras
Que me permitam
Vislumbrar cada manhã
Sonho de novo tempo.
Livro: Aberto mestre mudo que ensina, Fechado, mestre que implora, Abandonado, mestre entristecido, Danificado, mestre que lamenta.
"O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo."
Som indecifrável
Qual seria o som do universo?
um chiado de vento?
um telefone mudo?
para alguns seria o fim do mundo!
Não sei o som da galáxia
nunca viajei para o espaço
em uma banana branca.
Arrisco em dizer que seria
choro de bebê, pedindo colo
e mais colo do infinito.
Seria o beijo da lua com o sol?
ou de estrelas povoando
cada milímetro do espaço sideral
corrompendo com a matéria
inorgânica da explosão?
Fantasio a ideia
de um cavalo-alado
com brasão e véu nas crinas
com um sacerdote a tocá-lo
os gruírem de suas rimas
O barulho do universo
pode ter vários tons
e melodias, concreto
de pássaros pigarreando
sucintos na minha janela
toques do horizonte aberto
e inóspito,
que me chamam pra dançar
no balanço do ócio
Sobrevivo com a surdez
da minha curiosidade, na terra árida,
ferida
e nos olhares discretos pra cima
só em tentar entender
da onde vêm o cantar
da vida.
Eu não sei quem sou. Olho-me no espelho e não me reconheço.
Mudo diariamente. Uma convivência comigo é impossível eu acho. Cada dia sou uma, mas o coração é o mesmo. O humor muda, a feição também. Vivo melhor na chuva, o sol ofusca as minhas observações sobre o mundo e as pessoas. Eu sou gente nublada. Céu pesado, escuro, pronto para derramar tempestades. Eu sou aquilo que não sei, que cansei de procurar. Sou aquilo que deixei de ser por desistência, covardia ou cansaço de tanto tentar. Não tento mais. Deixo-me ser a cada dia, seja lá como serei...Não sou dona de mim. Meu dono é o tempo, os livros que leio, as músicas que escuto. Pois estes me modificam sem que eu queira, mas me fazem bem. Criei uma barreira diante de mim. Só olho o mundo desconfiada quando anoitece e ninguém me vê. Que ninguém ouse vir para cá. Que ninguém ouse transpor minha barreira. O coração diz que nasci para ser só. Só eu e eu.
amor é feito para 2 pessoa... E se tas afim de uma garota e ela nao sabe nao fica mudo, não perca tempo toma corragem e deixa acontecer tu so tens que ser sinceiro e bem sério se ver que ela esta a gostar da conversa é claro da um beijão daqueles bem demorado
Sou um pouco de tudo, um pouco mudo, as vezes surdo, um pouco cego, mas vejo tudo.
Meio desnudo, meio magro, as vezes gordo, chato e palhaço, com total normalidade afirmo.
Sou igual a todo mundo, um pouco de tudo.
"Que eu tenha forças para ser surdo, cego e mudo. Para que eu não precise escutar oque os outros dizem à meu respeito, para que eu não precise enxergar a derrota por mais à frente que ela esteja e para que eu nunca grite, "EU DESISTO"..."
Sendo eu quem eu sou nem sempre
Um dia um grito, um dia mudo
Exclamo e duvido, aos berros e sussurros
Debruçado sobre um travesseiro nu
Despindo meus sonhos sobre a velha fronha azul
Bordada em dias tristes pelas mãos zelosas
Da mãe que morreu abraçada ao tempo
Por tudo e teu calor, ora ausente
Transpiro loucas palavras que soam mal
Blasfêmias indigestas, indecorosas e tal
Outono insólito no inverno cinzento
E a bruma doce envolvendo meus pensamentos
Com o mesmo carinho e amor
Que eu sempre te dediquei
O que pensar de mim
Contido aqui, nem sei onde
Aparentemente, assim: imóvel
No lugar exato onde a tristeza se esconde
Aqui estou eu, roto e derrotado
Usando minhas mãos trêmulas
Para tecer as tranças de uma poesia pobre
Que se espalha despudoradamente
Nas páginas em branco da minha desilusão
Falta-me inspiração, eu sei
Mas não me tenhas como um ser dormente
Pois é versejando que eu me correspondo
Com os seres estranhos
Que habitam as minhas entranhas
É assim que o brado da minha alma ecoa
Pela silenciosa madrugada da solidão
O poeta é um solitário jardineiro
Que cultiva sonhos e palavras em seus canteiros
Ele detém o dom de conversar com as flores
Sobre as quais se debruça em cuidados
Sem gritos e sem espalhafatos
Sempre em silêncio, mas nem sempre sensato
Vale-se dos sinais e da linguagem do vento
E, aos poucos, tudo se vai esquecendo
Porque tudo se esquece com o tempo
Assim como tu te esqueceste de mim
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