Mudo o Cenario nunca o Roteiro

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De cima do criado mudo
O abajur observa a tudo

Aprendi. Não mudo mais A pessoa, mudo DE pessoa.

O cego descobriu o acorde perfeito; o surdo, o reflexo mais apurado; o mudo a SABEDORIA!

O Amor é Cego
O Amor é Mudo
O Amor é Nada
O Amor é Tudo

Mudo Tudo


Abrigo-me de ti
de mim não sei
há dias em que fujo
e que me evado

há horas em que a raiva
não sequei
nem a inveja rasguei
ou a desfaço

Há dias em que nego
e outros onde nasço

há dias só de fogo
e outros tão rasgados

Aqueles onde habito com tantos
dias vagos.

"É tentando se encaixar, que se perde
muito de si, quando é preciso eu mudo
sim, mas primeiro por mim..."

⁠Eu tenho defeitos, e quem é que não tem?
Mas não mudo a minha cara, não quero agradar ninguém.

Quero um copo de vinho, alguns livros de autoajuda e um bom ouvinte, de preferência mudo...

Breve me mudo.
Estou de partida. Breve me mudarei para a curva do teu braço. Busco a terra sem vento, a mansa terra do teu peito. E a batida surda e quente do magma mais profundo para embalar o meu sono. Busco a tranquilidade da enseada. Já conheci as águas que eu preciso saber. Fui bem além das colunas de Hércules, e há muito descobri que, por mais longe o mar, jamais despenco.

Desbravei os mares, lancei-me por entre espumas. Naveguei seguindo as estrelas do céu, contando as estrelas do mar, até chegar a portos dos quais nem suspeitava a existência.

Agora é tempo de lançar meus braços'a água, deixando que enlacem nos rochedos ancorando - me ao meu destino. Escolho o teu lado esquerdo , onde me beija o sol poente. E espero que tua mão direita amaine minhas velas.

Assim, acima do teu coração, encosto a cabeça. E pequena como um grão, deito raízes. Aprenderei a conhecer-te através da planta dos meus pés, como o cego sabe onde pisa, como o índio que conhece a trilha.

Se for mansa a maré das colinas, terei certeza de que dormes, ou pensas em silêncio.Se de repente meu solo se encrespar tangido por um vento só seu, será o frio que te toca. O medo, saberei no tremor subterrâneo. E quando o suor correr farto enchendo rios sem peixes, ameaçando me levar, será tempo de calor, será o verão cantando na tua pele.

Aprenderei a tatear-te com as mãos, procurar meus caminhos nos vales dos músculos. Fluirei devagar, dormirei nas axilas. Não preciso de casa. Não preciso de abrigo. A terra de tua carne é quente, e nada me ameaça. Posso deitar-me nua, tranquila, ou ficar acordada olhando para o alto. O céu é calmo, as nuvens passam indo a outros lugares. Nenhuma traz a chuva ou a tempestade.

Não preciso de pente, não preciso de panos. O orvalho da tua pele me banha de manhã, e a tua respiração arruma os meus cabelos. Só quero um cavalo. Galoparei com ele as dunas do teu corpo, descerei pelos braços, avançarei pelas mãos, arriscando-me a queda nos penhascos dos seus dedos.

Explorarei teu ventre, matarei minha sede no poço do teu umbigo. E armada de desejo, penetrarei na selva de teus pêlos, emaranhada e perfumada noite, delta dos sumos, labirinto que imperioso me chama e suave me perde.

Só depois, percorridas as pernas, visitado os pés, voltarei corpo acima ; ventre, peito, subindo em peregrinação até o pescoço, repousando no vale da omoplata. Talvez leve um cantil, para a dura escalada do teu queixo. Subirei com cuidado, procurando a caverna das orelhas para repouso e abrigo. Barulho não farei, prometo. Nada que te perturbe.

Talvez no dia seguinte, ou mais ainda, passando-se outro dia na difícil subida , eu procure chegar até os teus olhos. Se estiverem fechados , sentarei com paciência esperando o milagre da íris descoberta, o nascer dos olhos que se renova a cada despertar, o astro de luz surgindo sob o horizonte da pálpebra . Se estiverem abertos, sentarei a beira deste lago, fonte, olho d'água, encantada com a dança dos reflexos ilusórios, peixes deslizando suas sombras sobre um fundo sem algas. E haverá um momento em que vencendo o medo, mergulharei na transparência para nadar em direção ao redemoinho negro da pupila.

A aresta do nariz é perigosa. Eu bem conheço sua linha sinuosa , sua falsa maciez sobre o duro arcabouço. Não convém que a acompanhe. Seguirei pelo lado, encostando -me as
ventas, esgueirando-me para não ser tragada. Não tentarei desvendar o mistério do sopro.

A boca chegarei com respeito. Irei pelo canto, para descer ao lábio inferior, o mais carnudo. Avançarei deitada, rastejando de leve na pele úmida, até chegar a borda. E me debruçarei sobre suas palavras...

Breve me mudo para a curva do teu braço. Não saberei mais de você do que já sei. Nem você saberá mais de mim. Mas talvez assim tão perto , encostada na raiz do teu ser, eu possa me esquecer de onde começo, e me esquecer em ti na minha entrega...

Minha vida é um teatro de incertezas, com um roteiro de apenas uma fala e um cenário de desilusões. E esse ‘eu te amo’ dito tantas vezes em tantos atos e cenas diferentes, sempre gera o mesmo tipo de decepção.

Inserida por larissaramos2

Personagens sem cenário,
Um roteiro sem um texto,
O conjunto separado,
Um dueto sem contexto.

Inserida por michelfm

Só se vive um cenário se houver um roteiro imaginário.

Inserida por FrancVasc

Sendo a vida o cenário, atores e autores se misturam: ora é falha do roteiro; ora, falta de talento.

Inserida por ninhozargolin

“Não adianta querer mudar o cenário se os personagens querem seguir o roteiro.”

Inserida por DAmico

“Se Eu quiser mudar meu cenário, tenho que ir contra o roteiro que a plateia paga para assistir.”

Inserida por DAmico

“Não vivemos no mesmo cenário, mas seguimos o mesmo roteiro. No teatro da vida o ingresso não é gratuito. Sou o espectador do meu personagem e tanto faz fazer comédia ou drama em uma cena passageira.”

Inserida por DAmico

Estou vivendo a vida, um dia após o outro.
Como manda o roteiro, que eu mudo a toda hora.

Inserida por wilcowen

Mudo de cenário mais não paro ,Eu sei quem me chamou❣️⁠

Inserida por adna_brito

Quando as cópias de minhas obras começarem a me pregar peças, eu mudo o cenário!
Para apresentação de um novo show...

Inserida por carlsil66

Ou eu mudo o mundo,
Ou eu mudo minha visão do mundo,
Ou eu fico mudo e não mudo nada.

Inserida por Alegoria