Mudo
Toda vez que, magoada, eu digo que vou mudar com você, eu realmente mudo.
E quer um conselho?
Cuidado com as mudanças que você não consegue enxergar porque são internas...
Mundo mudo
Mundo meu
Mudo meu mundo por causa do seu
Mudo mudo em silêncio
Em gritos por dentro
Gritos entre rajadas de beijos
Metralhados pela metralhadora da tua boca
Mudo fico -- sem você.
cansei de só sonhar e sonhar, enquanto o mundo não mudar me mudo eu pra que ele possa mudar,mas não há dia que eu não possa chorar,porque o amnhã não é seguro o suficíente pra que eu possa confiar.
Filho no mundo
O tal do grito mudo
aquele que tanto dizem existir.
O tamanho de seu agudo
só quem sente pode definir.
É uma constante peregrinação
a busca, pela corda de meu coração
É uma dose diária de amor e dor
tendo por companhia, muito clamor
Muito difícil ter um recomeço
o fim, ainda não cobrou seu preço
Ás vezes penso que não vou aguentar
mas a esperança, trata logo de me levantar
E no silêncio das noites
Sempre peço em oração
Para que Deus deixe-me saber
O que foi feito de você.
26/11/13
'EU QUERIA UM SENTIDO...'
Eu apenas queria,
e chegaste mudo,
forçado.
Fitando as madrugadas insônias,
cervical.
Extravasando improbidade,
sadismo.
Trazendo frio,
calafrio,
noites febris.
Carregando obstinação,
permanecendo há períodos.
Empantufado,
vai dilatando,
no peito não cabe.
E o ar rarefeito,
já falido,
desorienta,
sinuoso,
sem abrigo.
És opaco,
no turvo teatro,
solitário.
Senhor de brasões,
porém medicante,
com seus díssonos.
Poucos te condenam,
ou conhecem.
Mas sempre aparece,
desnudo,
com natureza particular.
Sem se expor a contento,
vai deixando rastro,
lamento.
Eu queria um sentido,
sentido ridículo.
Entre aspas simples,
para deixar evidente.
Inequívoco,
como as nuvens,
que se transformam no vento.
Que fosse escasso,
nada retórico.
Pode vir sem aspas,
para deixar confuso,
mais intruso,
menos cênico.
Que me abraçasse,
aconchegante,
desesperado.
Um gosto amargo
uma despedida
uma lágrima
estou de partida...
Agora sim,
mudo de ares
irei a outros bares...
navegarei por outros mares.
Até aqui viajamos juntos,
tiramos algumas pedras do caminho,
outras contornamos,
arrancamos os espinhos...
seguimos em linha reta,
subimos ladeiras,
quebramos barreiras...
um dia me vi esquecida num canto
o riso virou pranto.
E o riso virou pranto
um dia me vi esquecida num canto
quebramos barreiras...
subimos ladeiras,
seguimos em linha reta,
arrancamos os espinhos...
outras contornamos,
tiramos algumas pedras do caminho,
até aqui viajamos juntos.
Navegarei por outros mares...
irei a outros bares...
mudo de ares
agora sim.
Estou de partida...
uma lágrima
uma despedida
um gosto amargo
de fim.
Dizem que o amor é cego.
Mas também deve ser surdo, mudo e ainda por cima deve estar faltando membros.
E quando é preciso falar e o texto fica preso na garganta...
Parece um cinema mudo e perde-se a euforia de dirigir à própria cena, perde-se o controle do personagem e no fim, rasga o papel e perde o enredo.
Contextos da vida real!
Aperta o mudo do mundo
Apague a luz da lua
Apanhe o brilho do sol
E sinta que o poder não vem de você ..
O POVO
O Povo
O Povo,
cego, surdo, mudo,
nada.
Nada aos lás e cás,
aos gozos e ais,
aos fundos e rasos,
aos menos ou mais.
O Povo,
ópio de si,
glória de outrem,
mora imerso no Mar.
Alheio à praia lotada,
perde a festa, o pulo, a luarada.
- O resto dança.
O Povo nada.
Partiram, os Tiranos,
o Povo.
Deram-lhe anéis quantos fossem os seus braços,
e tiraram-lhe a força, (o abraço)
Tiraram-lhe à força pro “regaço”.
Pobre Povo,
dos Pescadores Tiranos da Praia
Partido no Talher da jogada:
eles tirando muito
e o Povo, Tadinho, virando nada.
...
Lá, mundo de muitos mudos,
Mundo de muitos tudo,
mundo de tantos nada.
Cá, pobres obras paradas,
cofres empobrecidos
e uma hierarquia encravada:
Eles com todo o tudo,
E o povo, contudo, nada.
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