Mudar de Cidade
Em um dia chuvoso, tomei refúgio no único bar aberto da cidade,
Lá encontrei um velhinho sentado que sozinho estava bebendo,
Me convidou para sentar em sua mesa, dividindo comigo um copo de sua cerveja,
Dizendo que havia uma história para me contar.
Tudo começou em meados dos séculos passados, época dos românticos apaixonados,
Das invenções e criações.
Havia um garoto que trabalhava em uma fábrica,
todo dia ele tinha que girar um parafuso, em uma esteira sem fim, vem um vem dois vem três parafusos a cada segundo,
Parece louco ou talvez um pouco confuso,
mas tudo que esse menino sabia era apertar um simples parafuso.
No meio de toda essa confusão, havia uma garota, a filha do patrão,
Ela vinha com uma jarra cheia de água, para ajudar todos a quem necessitava,
Ele nem sequer tinha sede, mas pedia um copo cheio de água,
Só para ver ela sorrindo enquanto a água no copo derramava,
Ela tinha um sorisso lindo que o deixava todo perdido ou quem sabe apaixonado,
Mas quem ligaria para um mero funcionário?
A garota seguiu a linha de produção e o menino voltou ao seu trabalho,
apertando os parafusos com um simples sorriso,
o patrão passou e disse:
"Que bom que está gostando, amanhã você tem mais serviço!".
Todos os dias pareciam iguais,
As máquinas ligavam,
A sirene soava,
A esteira andava,
Os parafusos apertava,
A filha do patrão passava,
Ela sorria e ele se perdia.
Até que um dia estranho tudo mudou,
A máquina não ligou,
A sirene nao soou,
A esteira não andou,
Estava sozinho sem entender nada,
ele entrou na fábrica errada?
O garoto deslocou-se até os interruptores e ligou a energia,
As máquinas fizeram um barulho e a esteira começou girar e os parafusos aparecer,
Aproveitando-se daquele estranho momento para então buscar conhecimento,
Resolveu seguir a linha de produção.
Passou pelo primeiro setor a qual ele já conhecia e adentrou no segundo setor,
A esteira estava mais rápida e carregada,
Sem nenhum tipo de ajuda ou manual,
o menino tentou montar aquele estranho objeto ao lado dos parafusos,
Apertou ali, girou lá, puxou aqui,
depois de muitas tentativas fracassadas, o objeto encaixou e o garoto sorriu, pois ele finalmente conseguiu!
Soltou o objeto estranho na esteira e prosseguiu para o próximo setor determinado a chegar no final.
No terceiro setor a esteira estava muito devagar, quase parando, lá estava seu objeto lentamente chegando.
Não havia nada para montar ali,
Apenas a esteira indo cuidadosamente devagar à um tonel enorme escrito "Lixo".
Resolveu seguir para o quarto setor,
E para sua surpresa?
Era exatamente igual ao primeiro.
Tão igual que tinha vários armários no canto meio empoeirados,
Em um deles havia seu nome.
O garoto deu a volta na fabrica,
Só então percebeu que de garoto ele não tinha nada.
Olhou no espelho e não se reconheceu,
Barba branca, cabelo grisalho e uma bengala em sua mão direita,
Se perguntava quando foi que ela apareceu ali.
O garoto demorou a vida toda para chegar ao fim da fábrica, para só então perceber que gastou todo seu tempo fazendo absolutamente nada.
Então eu perguntei ao velho,
" E a filha do patrão onde está?"
O velho com um sorriso respondeu,
" Essa não é uma história de amor,
E sim de um cara que acordou para a vida quando já não lhe havia mais tempo nela".
O copo por fim estava vazio,
Junto com a chuva que havia cessado,
Me levantei e agradeci a cerveja ao velho grisalho,
"Obrigado, mas vou voltar ao meu trabalho".
O mesmo despediu-se com um sorriso triste em seu rosto surrado,
Pois via a si mesmo cometendo os mesmos erros do passado.
Ainda na cidade do Rio de Janeiro como em todas grandes cidades injustas culturais consumidoras e socialmente sufocadas pelo mundo, existe uma conexão cultural magica entre o que aparece na televisão, principalmente nas novelas e os novos hábitos de consumo espalhados nas favelas e periferias. A moda quando explode, pega, agrada e minimamente se transforma em semelhante de baixo custo mas conservando o impacto visual e a identidade, mesmo que por um período efêmero.
"As luzes da cidade, ofuscam as luzes das estrelas.
A sua presença, de felicidade, inunda o meu eu, que é só tristeza.
Abro mão de tudo, por ti, larguei minha avareza.
Só no castanho dos seus olhos, fui capaz de descobrir a real beleza.
Só o seu toque drena minha força, sua pele, o seu cheiro, são minhas fraquezas.
Você faz com que, nem meu próprio coração, me obedeça.
Você ofusca minha sanidade, turva por completo, minha clareza.
Você é para mim como as luzes da cidade, que ofuscam as luzes das estrelas..."
Foi com saudades daquela cidade, daquela gente que quase me viu nascer que parti e fui parar no sul do Maranhão.
Ele é a coisa mais óbvia que já me aconteceu, e por toda a cidade isso está acontecendo com outras mulheres...
Questão de tempo, partidas das horas, ventos trazendo a briza do mar, longe está a minha cidade, e perto sinto nós, da nossa liberdade!
Não quero mais nada me indicando as horas! Voltar?
Ou partir para outra história.
BN1996
18/08/2020
No lugar de um mundo, há uma cidade, um ponto, em que toda a vida de vastas regiões se acumula enquanto o resto seca. No lugar de um povo verdadeiro, nascido e crescido no solo, há um novo tipo de nômade, coando instavelmente em massas fluidas, o habitante da cidade parasita, sem tradição, totalmente realista, sem religião, esperto, infrutífero, profundamente desdenhoso do camponês e especialmente daquela forma mais elevada de camponês, o cavalheiro do campo.
O último homem da cidade-mundo não quer mais viver - ele pode se agarrar à vida como um indivíduo, mas como um tipo, como um agregado, não, pois é uma característica desta existência coletiva que elimina o terror de morte.
É a cidade tardia que primeiro desafia a terra, contradiz a natureza nas linhas da sua silhueta, nega toda a natureza. Ele quer ser algo diferente e superior à Natureza. Essas empenas altas, essas cúpulas, torres e pináculos barrocos não estão, nem querem ser, relacionados com nada na Natureza. E aí começa a gigantesca megalópole, a cidade-mundo, que nada sofre além de si mesma e se propõe a aniquilar o quadro do campo.
Muito, muito tempo atrás, o país gerou a cidade do interior e a nutriu com seu melhor sangue. Agora a cidade gigante suga o país, exigindo insaciável e incessantemente e devorando novos rios de homens, até que se cansa e morre no meio de um deserto quase desabitado de país.
Pantanal -verde sem par.
Casario -que é um tesouro.
Cidade Branca -Luar!
Turismo - sua fonte de ouro!
Benedito C G Lima.
Portimão! Cidade onde cresci,
Mas em ti não nasci…
Foi por te amar, contudo,
Que eu por ti ainda, canto p’elo mundo.
Canto-te, um poema, como Aleixo.
Que cantava, seus poemas de amor.
Assim, também não te deixo.
Minha alma, te exalta, com clamor!
Em ti me formei,
Nesse teu liceu.
Poeta António Aleixo, onde estudei!
Por ti, choro, por te amar,
Porque esse Arade, teu…
Um dia, vim a deixar!
Eis que voltei! À cidade, que sempre amei.
A Coimbra, onde também, no passado, o amor, encontrei.
Vim à cidade, onde estudar, não o fiz,
Porque Deus, assim não o quis.
Tanto desejei, Coimbra da universidade,
Mas não fui lá estudar, em verdade.
No passado, só encontrei, lá o amor.
Mas também, logo acabou, esse de Camões ardor.
Mas voltei a ti meu amor, à universidade hospital;
Tu minha cidade, do Mondego e do Sobral.
Onde Isabel, pão aos pobres, deu sem medo…
O rei enfrentou, porque teus filhos amou.
Também, oh Coimbra! De nada, tenho medo.
Mesmo doente! Porquanto, em ti, estou!
A cidade toda pode te odiar e falar mal de você para mim, mas se tu me tratar bem eu vou te tratar melhor ainda. Não crio opinião pela cabeça dos outros.
sem tempo
Eu andava pelas ruas da cidade cantarolando cantigas e observando as lojas em que eu tanto sonhava entrar mais eu não tinha tempo.
Comecei então a observar o quando eu era triste e sozinho é tentei encontrar algo para me alegrar mais eu nao tinha tempo.
Então no meu tristonho trabalho me apaixonei pela mulher mais linda que eu ja avia visto,ela puxou assunto com migo e me chamou para tomar um cafe pós trabalho,mais eu não tinha tempo.
É entao na minha correria do dia a dia eu atravesso a rua com muita rapidez pois eu tinha pressa,vejo então uma luz é tudo fica claro então escuto uma voz,mais eu nao prestei atenção,eu nao tinha tempo.
O PESSIMISTA
A muito tempo viveu em uma cidade chamada alegria...um homem que a tudo temia
Quando chovia, ele logo dizia
Hoje não irei sair...pois com toda essa tempestade e trovões, um raio poderá me atingir
Pessimista ele era...em tudo só via tragédia...tinha medo que algo de mal pudesse lhe acontecer...
Se o sol despontasse no céu
ele logo se escondia...
E bem antes da noite cair...para casa as pressas corria...
Tranca portas e janelas, parecia um prisioneiro...tinha medo de tudo...assim vivia o medroso fazendeiro
Os amigos preocupados tentavam lhe ajudar...faziam de tudo
Mas tudo era em vão...o homem não queria escutar
Os dias foram passando...a idade também...ele foi ficando velhinho
Já não falava com quase ninguém
Por ser agora idoso, tinha medo de se contaminar...com um tal de corona vírus que veio para matar
Mais de nada adiantou...o fazendeiro de velhice morreu
Não pegou nenhuma doença
Mas a vida com alegria nunca viveu.
Resumo
O personagem do meu texto foi bastante prevenido...e justo ser assim!!! Concordo com ele!!!
Nunca por doenças ele se contaminou...mas pelo medo foi contaminado
Deixou de viver a vida, e os momentos de alegria...e tudo por ter criado uma realidade que não existia, a de que todos iam adoecer por uma bactéria que ninguém conhecia
Como meu personagem, existe muito por ai...estão deixando de viver por terem medo de tudo, e não apenas medo do vírus...
Como falei...e justo sermos prevenidos sim...porém medo não devemos ter...
NÃO TENHA MEDO TENHA FÉ
Arco-íris
Nós somos Dons Quixotes
Em cavalos de sonho vamos
Por toda parte da cidade
Semeando palavras como sementes
Dividindo o pão do bem mostrando caminhos
Levando esperanças a quem não tem
Nós somos Dons Quixotes não importa
De sonhadores o mundo tem precisão
A vida será céu quando todos os homens
Trouxerem as estrelas aqui pro chão
Nesta manhã
de luar repleto
no aniversário
da nossa cidade,
Plena em tuas
mãos assim
me vejo em
total lunação:
Como um
tambor selvagem
bate forte
o meu coração,...
Ando vivendo
de imaginação,
te vendo desfilar
no teu carro cor
de eclipse lunar;
Como um
tambor selvagem
faz música
o meu coração,...
O luar matutino
pleno e refletido
nos meus brincos
de mini-luas,
E vendo passar
na minha rua,
Fiquei só arrepio.
No campo as coisas chegam depois.
Em sina, as coisas se espalham em ondas.
Observe na cidade, onde o uso da palavra "carecer" tornou-se popular em meados do século XX. Consoante, o uso dela permanece no campo e é dado como antiquado.
Observe na independência norte americana, onde os tiros, antes ouvidos ao horizonte, permeavam as casas e os quintais. Hoje, estão novamente longe. Permeando quintais alheios.
No campo, as coisas congelam. Nos campos de concentração, a história parou para muitos. Nos campos da floresta de concreto e aço, a história de muitos já se inicia bombardeada de instituições sociais.
Talvez no campo ainda exista a paz que na cidade se faz utópica. Corra para o campo! seja lá qual for o teu.
( A Paz é Jesus )
Poeta do evangelho chega fortemente armado, mensageiro da paz da cidade de Altos.
Vem vamos ouvi a letra desse som, vou disparando a rima porquê esse é meu dom.
Convido à todos vamos sê feliz, Jesus Cristo é a paz bairro são Luís.
Muitos no labirinto procurando uma saída, o diabo escravizando na vida bandida.
Tráfico, homicídio, roubo qualificado, Jesus Cristo é a paz bairro boca de barro.
Hoje minha luta não é contra a carne e sangue, e sim contra o inimigo que nos tenta a todo instante.
Já fui inguinorante andando como ateu, desobedecendo a lei de Deus.
Só Deus que é bom pecador ele nos ama, Jesus Cristo é à paz bairro jardim Betânia.
Ouvi bairro ciana a letra do poeta, sí esta preso no crime Jesus Cristo te liberta.
Alguns ficam brincando pensando que é brincadeira, em um vacilo que sê der o diabo te Passa a rasteira.
Acorda bairro trankeira é tudo ilusão, Jesus Cristo trás a paz ainda da à salvação.
Paz bairro mutirão, Baixão não vou esquecê, parte da minha infância foi morando em você.
Espero que entendam o que eu estou cantando, a paz é Jesus Cristo bairro alto franco.
Sevo de Jesus Cristo carrega sua cruz, vem também pra ele bairro santa luz.
Receba à palavra bairro matadouro, a paz é Jesus Cristo dono da prata e do ouro.
Que veio destruí as obras de Lúcifer, receba à paz também bairro boa fé.
Deixa o crime as drogas construa uma nova vida, à paz é Jesus Cristo bairro maravilha.
Inimigo traiçoeiro te oferece a ilusão, te apresento a verdade bairro batalhão.
Armadilha do mundão amor ao dinheiro, à paz é Jesus Cristo bairro bacurizeiro.
Quem avisa amigo é, estão cendo avisado, à paz é Jesus Cristo entenda bairro carrasco.
Creia o Senhor libertar vocês, mais façam também por onde bairro santa Inês.
Uso a rima pra falá da salvação, que é Jesus Cristo bairro são Sebastião.
Bairro leite, santo Antônio, Jesus leva para o céu, Robert Zeferino paz morro do borel.
Espero que vocês parem pra refletir, à paz é Jesus Cristo altos-pi.
Por: Robert Zeferino
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