Mudar de Cidade
O interior da cidade é como o interior das pessoas. Debaixo da superfície, está fervilhando com monstros.
E mesmo que a cidade não deseje que você se lembre, guarda o que sobrou da gente.
e de repente o cerrado amanheceu
o sol está lá fora para o seu apogeu
a cidade acorda para mais um dia
os pássaros já estão em euforia
e a vida novamente num mais um
BOM DIA!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Ser mulher!
Ainda brasileira
É virtuosa por ser guerreira
Na cidade ou no interior
Cada uma tem o seu valor
Com a caneta ou mesmo de avental
Mulher!
Você é sensacional
Alfabetizada ou intelectual
Mulher!
Você é especial
Nem precisa ser extravagante
Mesmo que não seja elegante
Ilustre majestosa, na luxúria ou riqueza
Simples, humilde ou na pobreza
Importante é sua nobreza
Entre os dissabores da vida
Reveste-se da alma
E por ser esta invisível
Passou-se despercebida
O poema que ninguém leu
Essa mulher sou eu
Quero mandar embora a tristeza
Para transmitir alegria
Ser forte, destemida e com muita atitude
É minha maior virtude!
A Vida me empurra pela cidade,
navego neste mar de ansiedade
atrás do tempo perdido Os sonhos de minha mente,voam e se despedem,deixando em meu peito,a saudade de uma noite quente. Sou como um pássaro que precisa voar. Mais preciso de ajuda não consigo voltar. sinto-me preso esqueci as palavras. O que me deixou assim ? Não foi a falta de amor e sim excesso dele. Boa noite.
Com o aumento de bicicletas nas ruas de uma cidade, a evolução para um trânsito mais humano e seguro e com Paz, é inevitável.
Meus pensamentos
São como pássaros
Sobrevoando
Sobre o ceu dessa cidade.
Encaro a rejeição,
Mas não aceito a realidade.
Mas não julgo ninguém,
Cada um com as atitudes que lhe covem.
Mas serei o mesmo,
Noite e dia;
Fugindo da hipocrisia.
Muitos tem boca para me jugar,
Tem palavras para me chingar,
Mas não tem argumentos para me calar.
UMA BUSCA POR TI
Te procurei em cada canto dessa cidade. Te procurei no cheiro das flores, na imensidão do mar, nos raios do sol. Te procurei no orvalho, no entardecer, na brisa que tocava o meu rosto. Te procurei na luz do luar, na brisa do mar, nos cantos dos passarinhos. Te procurei nas belas canções apaixonadas, nos bons vinhos, mas não te encontrei.
Chamei, gritei por você em todo canto dessa cidade. Procurei para o moço da padaria, para a senhora que estava sentada na calçada. Falei com o porteiro do seu prédio, com a criança que brincava na rua, mas ninguém sabia do seu paradeiro. Te procurei em todo canto dessa cidade, mas você não estava em nenhum deles. Parecia o fim, eu achava que havia te perdido. Parei em uma esquina próxima, sentei e lembrei que deveria ter te procurado onde ninguém mais te encontraria a não ser eu, DENTRO DE MIM.
SE EU PUDESSE
Se eu pudesse, pintava todas as paredes do bairro e da cidade com o teu nome
Para que todos soubessem que foi neste dia que to deram a luz.
Se eu pudesse gritava o teu nome no pico mais alto da montanha
Para que todos ouvissem o soar perfeito do seu nome.
Se eu pudesse estampava a sua foto no céu
Para que todos contemplassem a magnitude da sua pulcritude.
Ah, se eu pudesse!
A DESMEMÓRIA
Chicago está cheia de fábricas. Existem fábricas até no centro da cidade, ao redor de um dos edifícios mais altos do mundo. Chicago está cheia de fábricas, Chicago está cheia de operários.
Ao chegar ao bairro de Heymarket, peço aos meus amigos que me mostrem o lugar onde foram enforcados, em 1886, aqueles operários que o mundo inteiro saúda a cada primeiro de maio.
— Deve ser por aqui – me dizem. Mas ninguém sabe. Não foi erguida nenhuma estátua em memória dos mártires de Chicago nem na cidade de Chicago. Nem estátua, nem monolito, nem placa de bronze, nem nada.
O primeiro de maio é o único dia verdadeiramente universal da humanidade inteira, o único dia no qual coincidem todas as histórias e todas as geografias, todas as línguas e as religiões e as culturas do mundo; mas nos Estados Unidos o primeiro de maio é um dia como qualquer outro. Nesse dia, as pessoas trabalham normalmente, e ninguém, ou quase ninguém, recorda que os direitos da classe operária não brotaram do vento, ou da mão de Deus ou do amo.
Após a inútil exploração de Heymarket, meus amigos me levam para conhecer a melhor livraria da cidade. E lá, por pura curiosidade, por pura casualidade, descubro um velho cartaz que está como que esperando por mim, metido entre muitos outros cartazes de música, rock e cinema.
O cartaz reproduz um provérbio da África: ‘Até que os leões tenham seus próprios historiadores, as histórias de caçadas continuarão glorificando o caçador’.
Hoje apetece que o cigarro saiba
a ter fumado uma cidade toda.
Ser o anel onde o teu dedo caiba
e faltarmos os dois à nossa boda.
Hoje apetece um interior de esponja
E como estátua a que moldar o vento.
Deitar as sortes e, se sair monja,
Navegar ao acaso o meu convento.
Hoje apetece o mundo pelo modo
Como vai despenhar-se um trapezista.
Abrir mais uma flor no nosso lodo:
Pedir-lhe um salto e retirar-lhe a pista.
MINHA CIDADE.
Eu quero a minha cidade de volta,
cidade roubada pelos políticos,
cidade furtada pelos malfeitores,
cidade agredida pela policia,
cidade abandonada pelos seus amantes,
cidade esquecida pelos políticos,
cidade punida pela justiça de Deus !
Eu quero a minha cidade que um dia foi maravilhosa,
cidade que hoje sucumbe a uma chuva copiosa,
eu quero a minha cidade de volta,
roubada por governadores e prefeitos,
eu quero a minha alegria de volta,
e ter de volta o orgulho de ser carioca.
eu quero a minha cidade maravilhosa,
cheia de encantos mil,
orgulho do meu Brasil.
Aqui não é Sodoma ou Gomorra,
aqui é o Rio de Janeiro,
alegria o ano inteiro,
e que não pode chorar tanto assim !
orgulho do meu Brasil !
.
A cidade era grande
Meu coração bem pequeno
Eu derramo minha dor
Perante este sereno
É quase de madrugada
As estrelas brilham no céu
Meu coração está tão rasgado
Quanto um pedaço de papel
Tica aqui tica de lá
Tica que é bom
Tica na feira
Linda cidade da floresta
Mercado neuvoir teatro e jazz
Encontro de todas as raças
Cidade dos igarapés
Do norte tu és a paisagem
Cidade equatorial
Acolhes a todos que chegam
Grandeza do povo daqui
Borracha seringa da floresta
No coração da Amazônia
Café regional na estrada
Beleza a morena tropical
Mulheres da tua linhagem
Na dança dos teus festivais
Que belas são tuas paragens
Pacata e bom de viver
Temperos que tu oferece
Sabores da tua cultura
Histórias do povo caboclo
Do barco atracado no cais
Das feiras alegres das ruas
Do gosto sabores daqui
Manaus do caboclo do norte
Orgulho do povo daqui
Tão longe, das luzes de neon e das ruas da cidade
É aqui que eu costumava sonhar
Estive ao redor do mundo, mas eu nunca poderia reproduzir
O sentimento que sinto abaixo dos meus pés
Esta cidade contou histórias sobre mim. Histórias horríveis. Mas ninguém percebeu que eu tenho minhas próprias histórias assustadoras.
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