Muda que quando a Gente Muda
A casa distante demora a chegar, quando a gente chega o cansaço induz o corpo apto para descansar por mais uma jornada.
Tem gente que tem uma boa vida vivida, porém quando cai não tem forças de reação se esquecendo que o número de queda não é somado, o que é anotado é a vontade de vencer, quanto mais você tenta mais perto está a vitória.
Quando a gente vai pra algum lugar pensando em voltar antes de chegar ao destino, caminhos segem sem fronteiras talvez não seja o nosso caminho por não querer saber o que a lá no desconhecido.
Quando a gente doa amor com intensidade
E recebe na mesma proporcionalidade,
Chamasse reciprocidade,
Que se converte em felicidade.
Quando a gente doa amor e recebe ingratidão,
É de abalar o coração.
Cronica “Seu pai não sei ler”
Era fim de tarde quando, na pressa dos dias que a gente já não vive, apenas atravessa, mandei uma mensagem de texto para meu pai pelo WhatsApp. Algo simples, corriqueiro, como quem diz “tô indo”, “compra pão”, “te amo”.
Passaram-se uns minutos. Chegou um áudio. Apertei o play, distraído — e fui parando, devagar, como quem freia diante de algo que nunca deveria ter passado batido. Do outro lado, a voz dele. Firme, mas doce. E, entre pausas que diziam muito, ele soltou a frase que carrego até hoje como cicatriz:
“Filho, fala por áudio, por favor... seu pai não sei ler.”
A frase veio seca, sem rodeios, sem drama. Mas bastou para me desmontar por dentro. Naquele momento, percebi que a ausência das letras tinha um nome, um rosto, e mãos calejadas: meu pai.
Ele, que desde novo trocou cadernos por tijolos. Que largou a infância para vestir o avental do trabalho e o peso de uma casa inteira nas costas. Nunca teve tempo de ser aluno. A escola da vida o esperava com lições duras e sem recreio.
Mesmo sem saber ler, meu pai sempre foi sábio. Sabia interpretar silêncios, somar esperanças, dividir pão e multiplicar amor. Ele escrevia com gestos. E ainda que seus dedos nunca tenham deslizado sobre uma página, eles desenhavam o mundo com dignidade — cada parede erguida, cada telha assentada, era uma frase inteira dizendo: “eu estou aqui”.
Nunca vi meu pai se envergonhar por não saber ler. Mas percebi, nas entrelinhas dos dias, a solidão de quem vive num país onde tudo grita por letras. Placas, receitas, contratos, celulares... O mundo exige leitura. E quem não a tem, acaba empurrado para a margem — como se fosse menos, quando, na verdade, é mais: mais forte, mais lutador, mais humano.
Meu pai é daqueles heróis que não cabem nos livros, porque ele é o livro. Sua vida, cada capítulo, é aula de resistência. Nunca frequentou uma sala de aula, mas me ensinou tudo que importa: respeito, esforço, afeto e verdade.
Hoje, quando falo sobre alfabetização de jovens, adultos e idosos, penso nele. E em tantos outros “seu João”, “dona Maria”, “seu Antônio”, que a sociedade esqueceu. Alfabetizar não é apenas ensinar letras; é devolver a voz a quem só foi ouvido por áudio.
Se um dia eu tiver filhos, e eles me perguntarem quem me ensinou a ler a vida, responderei com orgulho: foi meu pai — mesmo sem saber ler.
Todo mundo já fez loucura por amor.
A gente só percebe que é loucura, quando um outro amor surge na lucidez de um outro amor.
Depois do evento da internet, não há mais gente humana: só pseudo-semideuses.
Duro vai ser quando acordarmos e descobrir que não somos inteiros, mas, apenas semi...
Às vezes, tudo o que a gente precisa é dar um voto de confiança para a vida. Tipo quando você fecha os olhos, respira fundo e diz: "não sei onde isso vai dar, mas vou." Porque tem dias que não pedem força. Pedem fé. E fé, ao contrário do que dizem, não é ausência de dúvida, é aquele abraço que a gente dá em si mesmo quando tudo parece incerto. Às vezes, você só precisa acreditar. Deixar a fé falar mais alto que as circunstâncias, deixar o medo de lado e experimentar tomar uma dose de coragem, porque se tem uma coisa que a vida exige da gente é coragem. Ainda há detalhes para serem desvendados e momentos para sentir que a vida valeu. Existe beleza escondida em dias comuns e quando a gente aprende a enxergar com o coração, tudo muda. Tem sempre uma possibilidade esperando por nós. Num gesto sem pressa. Numa lembrança boa que volta para lembrar que a gente sobreviveu. Como se a vida dissesse: "Vai. Ainda dá tempo de ser feliz." A vida, com sua mania de surpreender, sempre nos devolve alguma parte esquecida da esperança. E a gente segue. Pois, no fundo, mesmo quando fingimos não acreditar, carregamos dentro da gente aquele restinho de sonho que ninguém conseguiu apagar. E talvez seja exatamente isso o milagre: continuar, apesar de tudo.
Se tem uma coisa que a vida exige da gente é coragem. Quando aprendemos a enxergar as coisas com o coração, tudo muda. A página vira sozinha quando a gente está pronto. A vida adora nos lembrar que ainda dá tempo de ser feliz. E talvez o milagre seja exatamente esse: continuar, apesar de tudo.
Quando a gente descobre que o pecado é pecado, não só porque nos faz mal, mas porque em primeiro lugar ofende o amor de Deus por nós, imediatamente odiamos o pecado, evitamos o pecado, rejeitamos praticá-lo.
Quando a gente dá o sinal verdade na fé, o sim, somos chamados. Escutando a Palavra de Deus, que é Jesus, somos preparados. E por fim somos enviados.
Música só é boa, quando a gente ouve com quem se gosta.
Pois toda vez que à música invadir seus ouvidos, ela te lembrará do momento em que vocês estavam juntos.
"A gente se surpreende quando a mudança é possível... Derrepente tudo se transforma em uma constante mudança".
A gente só entende o valor de uma foto quando não tem mais a chance de tirar outra. Só percebe o peso de uma conversa que não aconteceu quando o tempo se encarrega de fechar portas que nunca mais se abrem.
Quantas vezes ignoramos sentimentos por medo? Quantas vezes deixamos de ser quem queremos, só para não dar o braço a torcer? E então, o que sobra? Histórias que nunca foram vividas, amores que ficaram no “e se...”, amizades que eram apenas ilusões bem montadas.
É fácil olhar para trás e perceber onde deveríamos ter sido mais corajosos, mais atentos, mais vivos. Difícil é mudar isso enquanto ainda há tempo. Porque, no fim, todos vão olhar para alguma coisa e pensar: “Eu poderia ter aproveitado mais…”.
E quando esse momento chegar, não se engane. Muitos não vão atravessar a rua para te ver, mas vão andar quilômetros para te enterrar. No fim das contas, o adeus sempre vem a questão é se, até lá, você realmente viveu.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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