Muda que quando a Gente Muda

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⁠Normalmente, os abutres só nos atacam quando nos sentem mais fracos.

Inserida por AntonioPrates

⁠Num mundo como este acho perfeitamente normal que as crianças chorem quando nascem.

Inserida por AntonioPrates

⁠Quando a festa é mais bravia
segue em frente e desarmado;
como é grande a valentia
na coragem de um forcado.

I
Hoje é dia de tourada
à velha moda portuguesa,
toda a praça é uma beleza
e os magotes dão chegada.
Vai começar a garraiada,
sobe a míni em euforia,
o descaramento da Maria
faz olhinhos para o moço,
o orgulho do que é nosso
quando a festa é mais bravia.

II
Ela entra e vai a trote
pra contemplar o grande artista,
quer fazer jus à conquista
com a pega e com capote.
E olha lá pró camarote,
o trompete é afinado,
ele num ar de avalentado
está ali de pedra e cal,
e quando entra o animal
segue em frente e desarmado.

III
Os amigos dão-lhe a mão,
a primeira é do mais forte,
outros mais vão dar-lhe sorte
e é tremenda a ovação.
Raspa o bicho pelo chão
a testar qualquer fobia,
entre o pó e a gritaria,
há arrojo e muita graça,
e os rapazes estão na praça,
como é grande a valentia.

IV
Chegou a hora anunciada,
cresce o touro em prontidão,
quando avança o valentão
entra o bicho em derrocada.
Ela toda entusiasmada
ele no touro encaixado,
grita o povo extasiado
a boa sorte do pegador,
e ela assina o seu amor
na coragem de um forcado.

António Prates

Inserida por AntonioPrates

⁠Quando um dia eu for poeira e for a minha despedida, tratem-me da mesma maneira que me trataram nesta vida.

Inserida por AntonioPrates

⁠Quando escrevo, umas vezes sou eu, outras vezes és tu.

Inserida por AntonioPrates

⁠Há no mundo a elegância
de parecer uma comédia,
quando a sua substância
dá aos tolos a distância
que os afasta da tragédia.

Inserida por AntonioPrates

⁠Muitas ovelhas ficam contentes quando os lobos atacam o rebanho do lado.

Inserida por AntonioPrates

⁠Quando o pão se justifica
com as botas que lambemos,
muito pouco dignifica
as açordas que comemos.

I
Em tão grande liberdade,
os homens parecem meigos,
pra que os filhos sejam leigos
de uma outra sociedade...
Todos andam à vontade
numa regra que se aplica
a quem teme e não critica
as tais botas obscuras,
ignorando as ditaduras
quando o pão se justifica.

II
Entre bola e pouco mais,
sobram livros nas escolas,
porque faltam sempre bolas
às justiças sociais.
Foram filhos, serão pais
neste chão onde vivemos,
onde rimos e aprendemos
a cartilha dos descrentes,
quando a vida nos dá dentes
com as botas que lambemos.

III
É assim, estão na moda
essas línguas produtivas,
criam calos nas gengivas
e lambem com a boca toda...
São tacões da alta roda,
sugadores de uma só bica,
arraial que não se explica,
sementeira da nação,
mas aqui, onde há bom pão,
muito pouco dignifica.

IV
Alentejo, este celeiro
nobre, digno, tão honrado,
não deixa de estar minado
por quem lambe o dia inteiro...
Lambe quem chega primeiro
o calçado que aqui temos,
e assim o que colhemos
são os danos desse fruto,
que tempera sem conduto
as açordas que comemos.

Inserida por AntonioPrates

⁠Quando um dia deixar este mundo, não vou partir triste com os poucos que me censuraram, mas sim com os muitos que aplaudiram e foram coniventes com a minha censura.

Inserida por AntonioPrates

⁠Conexão Que Não Se Explica

Há um fio que o olho não vê,
mas que vibra no mesmo porquê,
quando almas se encontram no ar
e nem precisam se explicar.
É no toque que nunca se deu,
mas que aquece o que já arrefeceu.
É na fala calada, no olhar,
que se entende sem precisar falar.
Conexão não se força, é do vento,
vem sutil, como um pressentimento.
É abrigo sem pedra ou tijolo,
é silêncio que vale mais que o solo.
É sentir que o outro é espelho,
que há luz até no que é velho.
É ter pulso batendo em sincronia,
mesmo longe, ainda é poesia.
Não se mede, não se dá com a mão,
essa coisa que chamam conexão.
É do plano sutil, da energia,
que dança entre dor e euforia.
E se um dia a vida afastar,
o elo, ninguém vai quebrar.
Pois conexão, de fato sentida,
é laço que pulsa por toda a vida.

Inserida por luccisantz

“Quando pensas, não sei o que penso...”

Inserida por OSMANFREITAS

Quando a Boca Cala

No silêncio a alma confessa
Quando a boca cala
O olhar não tem pressa
Quando a boca cala
Os gestos falam sem promessa
Quando a boca cala

Tudo no direito de ir e vir, quando se quer ficar
Onde o que importa é acolher, é abrigar
Sem a ditadura de querer mandar

A emoção encontrada clama
Quando a boca cala
A paixão partilhada chama
Quando a boca cala
O desejo lado a lado é poesia
Quando o corpo é harmonia

Ai mesmo quando a boca cala
O amor fala!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
15/04/2013, 05’30”
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO FOR AMOR

Não há amor que não tenha um encanto
Todos são cheios de emoção e de magia
O haver, por mais dissonância, tem tanto
Lirismo, que há de ter sensação e poesia

Mas acaso nada tem, temos, no entanto
A quimera que nos dá a ingênua fantasia
A pureza, a companhia, então, portanto
Cada um, um bem, um cheiro e ousadia

E nas surpresas da vida, aquele certo
Amor. Sentimento liberto e sem dor
Pois, no querer o desejo foi desperto

O sonho que se vive, ó curioso valor:
Farto em ventura ou se falto na flor
O amor, se define, quando for amor...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28/11/2020, 19’51“– Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO VOS TINHA ...

Horas mais do meu contentamento
Sempre me mimou quando vos tinha
Na satisfação o tempo era tão asinha
Em tão dadivosos dias de sentimento

Aquele mágico e profundo momento
De te haver, que a sensação sustinha
É o bem que me ficou, sorte a minha
Pois, sobre causa poética fiz portento

Agrado tal me deu, talvez não achei
Prazer é tê-lo nos braços da ternura
E neste repuxo meu desejo eu aguei

Se não mais tiver, e viver da saudade
Bastei em ti, e só de ti me apaixonei
Pois, real amor é um só, na verdade!...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/03/2021, 14’47” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO

Quando poeto o amor, as saudades são
estórias n’alma, nostálgico sentimento
a sensação de cada passado, momento
a doce quimera dos tempos que se vão

Quando poeto o amor, saudade em vão
é que nada importou, apenas o fomento
gemido de ocasião, sem um juramento
amor que é amor fortunas no amor são

Quando poeto o amor e, existe um vão
a poética chora, e a recordação aporta
lastimando aquele sentimento tão são

Ah coração, o amor, o que mais importa
um olhar, carinho, o que bem comporta
são versos de amor, que na poesia vão! ...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 06’06”

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO O SONETO CHORA

Nas estrofes do soneto, a tristura
Suspira, choraminga na dura dor
Unhando no verso afiada ranhura
Dês que dá à sensação, dissabor
Quando o verso lacrimeja, e figura
O desagrado, o pranto é um temor
Sente o desencanto, beira loucura
Duma poética desiludida no amor

Há pesares extensos no caminho
Saudade, embatucando o sentido
Martelando o que não tem alinho
Chora o soneto o instante partido
Da vida, versando cada cadinho
Protelando o versejar tão doído!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Quando o santo bate, até o capeta foge.

Inserida por reconceituando

Évora


Quando a ti cheguei, eras linda!
Neste teu ser tão histórico.
A ti amei, digo-te terra de Diana!
Com amor que ainda por ti chama.

Às vezes até contigo sonho na minha cama,
Oh tu! Como é bom lembrar os tempos, de nas ruas,
a passo andar, ainda no muito da vida drama!
Que tu também me fizeste das muitas e tuas!

Mas fica no meu espírito, a tua recordação,
Évora, da praça do teu amigo Giraldo!
Évora da universidade e da canção.

Ainda a ti, gostava de ir, antes do dia,
da minha partida, para o outro estado!
Sim! Isso eu mesmo, muito queria!...

Inserida por Helder-DUARTE

⁠Quando o Presente Vira Lembrança

Enquanto estamos no presente, não percebemos o quão bom é viver aquele momento de alma e corpo — às vezes, um simples instante com alguém que você ama de verdade.

O tempo passa e, quando se vê, já se foram dez anos desde que você deixou de ser criança. Já se foram dez anos desde o último momento com aquela pessoa. Já faz tempo que você não aprende algo novo com ela.

As circunstâncias não são mais as mesmas. O amor não esfria, mas os momentos se tornam lembranças — e nunca mais se tornam reais.
Você já não sabe o que é lembrança e o que é imaginação.

Passaram-se vinte anos. E já faz cinco anos que você não a(o) vê, não a(o) abraça, pelo menos.
Ela(e) já não vive no mesmo mundo que você.
E quando você, em sua rotina livre de muitas emoções, se dá conta…
Percebe que já esqueceu a voz deles, as risadas, os momentos.
Tudo o que eles faziam por você.
Você já não lembra que os amava de verdade.
Nunca sequer prestou atenção que ainda dava para amá-los, demonstrar o amor — mesmo que as circunstâncias não conspirassem a favor.

Pode não ser tarde demais, mas lembre-se: nada é para sempre.
“O pra sempre, sempre acaba.”

Inserida por yasz

⁠Quando o coração não anda muito em sintonia com o cérebro, a pessoa até lembra dos caminhos, mas cai nos mesmos buracos.

Inserida por Kleberabdul

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