Motivos de Amar uma Mulher
O sol não nasceu, a lua não apareceu pra clarear o breu, tá de boa, é só uma fase, é só mais uma frase...
Ser lembrado por alguém é sempre bom.
Portanto, seja como uma página de um bom livro.Quém ler nunca esquecerá.
Os alicerces de uma sociedade estão cravados na educação que seus indivíduos recebem, em como são educados, treinados e elevados. A gestão da educação jamais deveria espelhar autoritarismo, pedindo que todos sejam democráticos. 'Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço' nunca bem ensinou.
Não me considero poeta, muito menos escritor, apenas deposito tudo aquilo que sinto em uma folha branca, dos quais olham e não julgam todos os meus sentimentos.
O peso do silêncio
Dizem que nascemos sozinhos e morremos sozinhos. Dizem isso como se fosse uma verdade fria, científica, quase um aviso. E talvez seja. O que ninguém diz, ou talvez finjam não perceber, é que, entre o começo e o fim, a solidão também aparece. E não é aquela que se resolve com companhia, é outra, a que mora dentro.
Chega uma hora em que o tempo desacelera. As visitas ficam mais raras, os telefonemas cessam, e a casa vai ficando grande demais para quem já viveu nela cheia de vida. Os móveis guardam mais memórias do que utilidade, e a alma, essa danada, começa a tropeçar em lembranças que insistem em não morrer.
Sinto-me como um velho pilão esquecido no canto de uma varanda. Já fui força, já fui utilidade, já fui indispensável. Hoje sou história que quase ninguém pergunta, silêncio que quase ninguém ouve.
As mãos tremem, a visão falha, a juventude se foi, mas o que mais dói é o espaço vazio na rotina, como se o mundo seguisse em frente e eu tivesse ficado preso em algum ontem que não volta.
Conto os dias, sim. Não com tristeza, mas com certa dignidade de quem sabe que ainda está aqui. E se ainda posso escrever, lembrar e sentir, então ainda sou. Mesmo que meio apagado, mesmo que decorativo, ainda sou.
E quem ainda é, ainda pode ser. Nem que seja só abrigo para uma saudade, ou um canto sereno onde a vida, mesmo em silêncio, continua a respirar.
A memória é o alicerce invisível de uma comunidade; quem a esquece, constrói o futuro em terreno instável.
"Tentar alcançar a justificação por meio das obras da Lei é como tentar curar uma doença terminal com folhas secas."
O Sussurro da Alma: O Verdadeiro Caminho para Viver Bem
“Viver é uma arte sem manual. A vida boa não segue fórmulas prontas — é um sussurro íntimo da alma, que só cada um pode ouvir e compreender. Quem busca fora, se perde; quem silencia dentro, se encontra. O verdadeiro caminho não é o que agrada aos olhos ou convence a multidão, mas o que traz paz ao espírito.”
É uma pena vivermos apenas 80 ou 90 anos no máximo. Se pudéssemos viver mil anos, seríamos capazes de entender nosso planeta mil vezes melhor, e viver de outra forma.
Antes de julgar alguém, faça uma autoanálise. Pergunte-se se você é melhor ou pior. Se for pior, reconheça e reavalie seu julgamento. Se for melhor, use o amor e a compaixão com sabedoria e prudência. Isso o ajudará a conquistar um amigo, não um inimigo.
eu cresci ouvindo duas vozes.
uma dizia: abaixe a cabeça.
a outra perguntava: até quando?
•
no começo, obedeci.
porque ensinaram que ser boa
era o mesmo que não incomodar.
que ser certa
era não querer mais do que te dão.
e eu quis.
quis tudo.
quis entender o que havia em mim
que doía mesmo quando tudo estava calmo.
quis saber se a fé podia existir sem promessa.
se era possível amar sem se oferecer em sacrifício.
•
foi assim que aprendi a diferença entre culpa e chamado.
culpa grita quando você se escolhe.
chamado sussurra quando você esquece de si.
•
tem gente que ouve Deus nas igrejas.
eu ouvi dentro de mim.
no dia em que parei de fingir que tava tudo bem.
no dia em que parei de repetir o nome dos outros
como se fosse meu.
•
não me tornei melhor.
me tornei honesta.
com a raiva.
com o medo.
com a sede de parar de agradar
quem nunca teve fome de mim.
•
há quem diga que a vida é sobre encontrar paz.
mas ninguém avisa que, às vezes,
a paz é barulhenta.
ela chega quebrando os móveis
onde você guardava a versão que os outros aceitavam.
•
no fim, eu entendi:
o inferno não são os outros.
é a tua própria voz
cada vez que você se cala pra caber.
e o céu?
o céu talvez seja esse instante exato
em que você decide nunca mais se explicar.
—
Juliana Umbelino
#Literatura #AmoLer #Leitora #Leitura
O que é a verdade?
Uma reflexão filosófica, ideológica, psicológica, antropológica e histórica
Por Leonardo Azevedo
Desde os primórdios do pensamento humano, a verdade tem sido uma das questões mais controversas e fundamentais. Não há um único conceito que a defina, mas múltiplas formas de compreendê-la, que variam segundo a filosofia, a psicologia, a cultura e a história.
Na filosofia clássica, Platão compreendia a verdade como correspondência ao mundo das ideias: eterno, imutável e inteligível, em contraste com o mundo sensível, transitório e ilusório. Aristóteles, por sua vez, estabeleceu a definição tradicional da verdade como adequação entre linguagem e realidade; ou seja, dizer do que é que é, e do que não é que não é.
Com o advento da modernidade, Descartes passou a buscar a verdade como certeza indubitável, fundada na razão e na dúvida metódica. Kant advertiu que a verdade está condicionada pelas estruturas cognitivas do sujeito, sendo o mundo tal como ele é em si (o “númeno”) inacessível em sua forma pura.
No século XIX, Nietzsche rompeu com tais concepções e propôs que a verdade é uma construção simbólica: uma ilusão da qual esquecemos que é ilusão. No século XX, Heidegger aprofundou esse entendimento ao definir a verdade como desvelamento do ser (aletheia), um processo ontológico mais profundo do que a mera lógica formal. Foucault afirmou que a verdade é produzida historicamente por meio dos discursos, sempre vinculada a relações de poder.
Ideologicamente, a verdade é frequentemente instrumentalizada. Para o marxismo, por exemplo, a verdade dominante em uma sociedade reflete os interesses da classe dominante. As ideologias moldam o que se aceita como verdadeiro, muitas vezes mascarando estruturas de opressão sob a forma de dogmas ou consensos aparentemente neutros.
No campo psicológico, a verdade não é, necessariamente, objetiva. Freud concebia o inconsciente como repositório de verdades recalcadas, reveladas de forma indireta nos sintomas, nos lapsos e nos sonhos. Jung compreendia a verdade como algo simbólico, profundamente enraizado no inconsciente coletivo. A psicologia cognitiva contemporânea demonstra que nossa percepção da verdade pode ser distorcida por crenças preexistentes, emoções, memórias falhas e múltiplos vieses cognitivos.
Antropologicamente, a verdade é relativa às culturas. Aquilo que é tido como verdadeiro por um povo pode ser incompreensível ou inaceitável para outro. Mitos, rituais e narrativas expressam verdades simbólicas que transcendem a lógica formal, mas que são fundamentais para sustentar o sentido de pertencimento e coesão social.
Historicamente, a verdade já foi considerada revelada (na Idade Média), racional (no Iluminismo), empírica (na era científica) e, na contemporaneidade, é cada vez mais percebida como fragmentada e disputada. Vivemos em uma era marcada pela chamada “pós-verdade”, na qual emoções e crenças pessoais frequentemente se sobrepõem aos fatos objetivos. As redes sociais, impulsionadas por algoritmos que reforçam convicções individuais, criam bolhas cognitivas onde múltiplas verdades coexistem, mas raramente se confrontam de forma produtiva.
A verdade, portanto, é multifacetada. Pode ser buscada como ideal, manipulada como instrumento de poder, sentida como experiência interior, vivida como expressão cultural e ressignificada conforme o tempo e o contexto. Questioná-la não representa um gesto de niilismo, mas sim uma abertura radical à complexidade da condição humana.
⸻
Texto autoral de Leonardo Azevedo.
Siga-me para mais reflexões ou acesse minha coletânea em breve.
Instagram: @drleonardocostaazevedo
⸻
Se sacrificar por Trabalho e família não vale a pena hoje em dia.
Para ambos você é uma ferramenta, se você se quebrar... logo será subistituida.
O tereré, mais que uma bebida, é elo de culturas na fronteira, onde cada gole partilhado em roda traduz amizade, respeito e a tradição viva de um povo que se une pela simplicidade do mate.
guardar no cofre do seu interior é uma forma de manter seus sentimentos protegidos daqueles que andam pisando em amores
PRETO, SOMBRA E SEMENTE
Irmão, teu apelido é uma cor que carregas como cicatriz e estigma. Teus passos, arrastados no asfalto quente de promessas quebradas, desenham um caminho de fuga. Os entorpecentes são teus únicos abrigos. Esquece essas casas de papelão que o vento leva e reconstrói um novo lar, mesmo que com mãos trêmulas. Erras como quem cai no mesmo buraco e não tenta mudar. Os anos passam, mas tu permaneces parado no mesmo cruzamento, vendendo tempo em troca de minutos de esquecimento. Teus filhos e parentes, esses fantasmas de teu sangue, ainda te esperam na soleira da memória, com olhos que não aprenderam a odiar. Eles são espelhos quebrados onde teu rosto se reflete em fragmentos e ainda assim sorriem (escondendo a dor profunda) quando te veem...
Enganas os outros como enganas a fome, com migalhas de histórias requentadas. Os de sangue próximo já não choram por ti; apenas observam de longe, como se assistissem a um incêndio lento. Não vês que te transformaste em tua própria lápide ambulante? O chão que te acolhe é frio e fedido, mas é o único que não te pede explicações. A chuva te lava e tu a bebes como se fosse redenção, mas nunca tenta saciar tua sede de paz. Irmão, ouves os gritos da tua própria carne? Ela clama por um último gesto de dignidade, por um instante em que não sintas vergonha de existir. A ajuda está lá, à tua frente, mas exige que estendes a mão. E tu, acostumado com tão pouco, esqueceste como se pede socorro...
Eu ainda insisto em acreditar em ti, irmão. Não por ingenuidade, mas porque conheço o brilho que há por trás desses olhos embaçados. Deus, ou seja lá o que nomeamos como esperança, não desistiu de ti. Ele está no pão que comes quando há, no teto que não tens, nos de sangue que clamam por ti. Volta não como herói, mas como sobrevivente. Para de trocar tua vida por êxtases momentâneos. O chão que pisas pode ser o mesmo, mas tu podes ser diferente. Irmão, tu és semente sob o concreto. Não deixes que te definam pela podridão que te cerca. Germina. Todos ainda acreditam em ti. Tenta voltar, percorrer um novo caminho...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp