Mortos
Sabe por que Jesus pôde multiplicar os peixinhos? Porque eles já estavam mortos – se estivessem vivos, teriam pulado das Suas mãos!
Quando aceitamos o propósito o abraçamos sem questionar é sinal que estamos mortos, antes de tudo o bom é conhecer o projeto para não sofrer pois Seu coração vale ouro. Sua alma é bonita. E quem não sabe cuidar disso, perde o privilégio de estar. Nem todo mundo vai saber lidar… mais tá tudo bem.
Curai os enfermos, purificai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Em tempo de tédio
Abriu o caixão
Pegou os discos
E as fitas
Ligou a vitrola
E ressuscitou os mortos.
Palavras
Sons que não querem da boca sair
Mãos que não conseguem comunicar
Olhos mortos
Palavras que não fazem sentido
por que balbuciar?
Uma viagem pela vida...
Meus amigos estão todos mortos...
Dizem que sonhos serão realizados...
A verdade bate no coração...
Vivemos apenas por viver momentos que guardamos...
Apenas as lembranças que vivemos...
A tristeza que passamos muitas vezes nem sabemos o porquê...
As vezes a raiva e ódio é apenas pela injustiça sofrida...
Vivemos num mundo que dá voltas...
A magia da lembrança...
Quem bate esquece mas, quem apanha não esquece...
O mundo não é feito de dinheiro...
Nem tão pouco de promessas vazias ...
As lágrimas que derramamos são marcas profundas que não tem como esquecer...
A sujeira do mundo nos tornamos mudos...
Diante o momento nós estamos mortos para vida...
E tudo está acontecendo...
Diante nossos sentimentos perdidos para aqueles que acordam diante o medo...
No profundo momento que passamos muitas vezes na solidão eterna...
Vemos tudo afundar sobre as promessas e dizeres falsos...
Sério mesmo que o amor é abatido desta forma?
Ser obscuro que desbrava as veredas de nossas almas...
Ao som de um berrante se diz presente nos momentos que guardamos a verdade que nos habita muito além dos montes verdes...
No profundo horizonte que inspira os sonhos que desejamos e amamos... Por muito tempo esteve guardado no profundo do coração.
O respiro em momento pois amor é último suspiro de vida...
Muito além de ser amado é estar perto da eternidade para sempre.
atos de pensamentos mortos num jardim de iluminação...
Num templo em que as ideias são parte do ciclo de iluminar a verdade nas trevas.
Dentro de frágil momento da história. Vivemos apenas ar interpretado...
Não importa o amor... Frágil momento...
Em tantos dramas somos a verdade...
As pessoas sente essa verdade...
O sentimento queima a alma...
Esperança espreita a cada instante...
E escolhemos a viver a felicidade...
Os exato momento vivemos apenas uma parte da história dentro de um amanhã...
E repetimos o silêncio a liberdade da iluminação lhe liberta no grandioso dia.
Valorize os vivos! Os mortos não ouvem, nem vê ou tem algum sentimento. As vezes só valorizamos as pessoas após a morte.
Nas turbulências dos pensamentos mortos...
Parecem distantes pairando sobre os limites da sensatez...
Obras mortas entre tantos sentimentos se fazem dramas parecerem contos...
No absurdo desejo de amar puramente...
Os espinhos cravados na alma pois um caso não é por acaso o desejo de amar...
Diga lhe dê passagem que a paixão é traiçoeira ...
" Vivi uma guerra. Vi camaradas e amigos mortos por balas e minas.
Sei hoje de mortos sem tiros disparados nem bombas destruidoras.
Viver é aprender… "
Se o atlântico falasse,
revelasse os colonos mortos no tempo,
veríamos as vidas lançadas na água mortal
pelos diogos invasivos e cães exploradores.
Se o atlântico falasse,
lutaria com os invasores,
os filhos da pátria se uniriam,
e eu, armado aos dentes,
mancharia a poeira com sangue,
atiraria, mataria.
Amarrem-me, matem-me se quiserem,
porque por Angola eu morreria,
se o atlântico falasse.
A literatura é a arte dos mortos que nunca partiram, que mesmo ficando entre os vivos, retratam tudo o que vivem no além em forma de poesia ou trova.
Adores da paixão paranóica....
Nas sombras te encontrei...
Nas covas de mortos nós amamos muito...
Nos aliviamos nós braços da morte...
Nas definições das paixões
Somos envolvidos numa paranóia...
No parador da madrugada geme baixinho...
Nossas línguas se contorcendo até amanhecer...
Sonso gosto amargo do raiar do sol...
Descansamos numa tumba...
O sepultamento de nossas almas condenadas por amar.
Sendo sincero vivemos paixões proibidas.
