Mortos
Os mortos falam. Todo mundo fala. Quase todos mentem, mas os cadáveres não o podem fazer. No entanto, as mentiras também dizem algo de importante, porque as pessoas mentem com um objectivo.
É uma antítese muito interessante: Muitos que estão vivos na verdade estão mortos e muitos que estão mortos na verdade estão vivos, por exemplo, Bush está morto e Madre Teresa de Calcutá está viva.
Nas horas que são mortas nos sentimos tão igualmente mortos e impassíveis, dependentes de um todo que move o universo para um lugar onde não sabemos onde vai dar...nesse exato instante, de um momento inapropriado de vida, quero apenas mergulhar numa piscina de vinho tinto, reverenciar Baco e entorpecida...adormecer...
Neste dia, passando da morte para a vida,
Cristo se tornou "o Senhor dos vivos
e dos mortos" (Rm 14,9).
Ninguém mais domina sobre Ele.
Ele é o Senhor... (cf. Fl 2,9-11).
Por isso que o primeiro
dia da semana agora é d'Ele,
do Senhor, é Domingo.
Mais que isso,
podemos até dizer
que Domingo é Ele mesmo.
Pois, como vencedor das
trevas do pecado e da morte,
Ele agora é o Dia que não tem fim,
o Primeiro Dia, o Senhor dos dias...
O primeiro dia da semana
agora é do Senhor,
é Domingo,
porque, neste dia,
Cristo vem
como o Senhor dos dias,
o Primeiro,
a Luz que nunca mais se apaga,
o Sol que não conhece ocaso.
Vale mesmo a pena se importar com tudo isso? Quero dizer, quando estamos mortos as fórmulas matemáticas não servem de nada, pra falar a verdade, nem quando estamos vivos.
Céticos, leigos ,cegos, carentes, mortos vivos, frios , homeopáticos, fracos, solitários, pródigos, perdulários, mercenários, e até motoristas de caminhões frustrados ou idosos de 20 anos exilados na própria rabugice opcional , acreditam que poesia ,não passa de um gesto "bonitinho". Pobres criaturas.Não há nada mais racional que a poesia .Poesia é paixão. E nós humanos, somos ebulidos de paixão.Não somos? Embora gestos bonitinhos também façam parte de nós, exteorizar sentimentos puros ou sujos é a forma mais sensata e eterna de mostrar que 1+1 e a ciência exata do ver pra crer , não passa de uma maneira absorta e covarde de temer a vida,de temer o amor ,de se esconder da poesia .
Bertrand Russel disse :" temer o amor é temer a vida,e os que temem a vida já estão meio mortos."
Aonde se incide a ironia? Como você dormiu por tanto tempo ? Eu deveria parar com as interrogações? Eu deveria me invejar da sua desventura .... ?
Por hoje, já deu.
Como conversar com os mortos? Ler a mente de terceiros? Conhecer a malícia,a esperteza e inclusive a sabedoria das outras pessoas quem vieram antes de ti? Como ganhar experiência de vida mesmo sem ter vivido a experiência? Leia um livro
