Morto
Todo passado é morto e não tem justificativa no agora e nem viver do passado de coisas escabrosas ou seja, o ontem, já foi, não serve mais, há não ser para o historiador, museu e fofoqueiros de plantão que adoram falar da vida alheia.
as pessoas só vão fazer homenagens para vc quando vc estiver morto(a) ao invés de fazer enquanto estiver vivo(a)
Respeito sua opinião,mas só te sigo quando; vc fazer uns par de milagres,ser cruxificado,morto,sepultado, ressuscitar ao 3°dia , quando vc fizer TUDO isso,eu levo sua opinião em conta.
Ass: A Pretinha do Cristo
Se eu pudesse prever como seria exatamente meu dia, eu me sentiria um pouco morto.
O poeta, de tanto escrever agora está morto em sua própria ilusão. E calou-se a poesia diante dos próprios versos que ao poeta matou. E o que restou foi só mais uma poesia quase apagada em uma folha jogada à beira da estrada... Que o vento levou sem direção. - Um triste poema que ninguém viu, nem declamou! Um pensamento que o tempo levou! Um Pensamento igual folhas ao vento que ao alto voou e depois caiu ao chão. Na embriaguez mais forte da dor e da saudade o poeta viu a perfumada morte... Rompeu-se em mil versos o coração... E dançou rodopiando no ar a folha poética querendo roçar o infinito. Aflito, morreu o poeta num soluço e num grito... de tanto amar!... - Deixando os seus cortantes versos escritos em uma poesia flutuante ao vento em uma tarde cheia de monotonia, pálida, silenciosa e fria ... O poeta enfim, pôde descansar!
Se no mundo tu caminhardes e verdes que é grama, então é verde. Porque se o mar é morto, pode ser vermelho, porque ele abre.
Seca na terra de concreto
Onde o verde parece morto
Brasília, cidade do cerrado
Água é vida, mas tem faltado.
A seca castiga o cerrado
E a terra seca parece um fardo
As árvores pedem água, gritam
E o sol escaldante não desanima.
A cidade planejada sofre
Com a falta de água que não chove
O meio ambiente pede socorro
E a população precisa de um rumo.
Preservar é a palavra de ordem
Cuidar do meio ambiente é preciso
Para que a seca não seja um cemitério
E o cerrado continue vivo.
Brasília, cidade do futuro
Precisa cuidar do meio ambiente
Para que o cerrado tenha um futuro seguro
E a água seja um recurso permanente.
Pedigree no olhar
Longe do meu amor
sou poeta morto.
É louco de dizer
Mas as vezes a poesia morre!
E a vida precisa de um norte...
É um piscar da vida.
Um corte na sorte
As estrelas se apagam.
e as nuvens não chove.
Será que pode dar tempo
e deixar o poeta morrer?
sem enlouquecer-se ainda resta...
E bebe o necta que sua boca empresta.
Ela é uma Cinderela
Tem pedigree no olhar
As vezes não quero acreditar
Ela vem no meu sonho e brilha...
E como uma faísca de fogo
A ressuscitar minha alma de moço louco...
Eu não gosto desse jogo de morrer
Para pode viver e renascer.
Eu prefiro arte do milagre
Ele só vem se a alma merecer...
Conto as mil estações se for preciso...
Engano o coração se for o risco...
Deixo inflamar suas raízes por dentro...
Esse meu juramento contar as estrelas do tempo.
Até que você volte a enganar a morte que fere...
Vou plantar o jardim se acaso você queira chegar e ficar pra sempre...
Os irmãos de José já o tinham por morto, e esqueceram dele, depois que o venderam.
Mas José foi protegido e instruído pelo Senhor em terra estranha, até que foi honrado por Ele, e elevado ao posto de Governador do Egito.
O tempo passou, e o Senhor fez com que os irmãos (inimigos) de José viessem a depender dele para sobreviverem à fome.
Deus seja louvado!
Deus é justo!
O tempo passa. E a vida dá muitas voltas.
Que tenhamos cuidado com o que semeamos hoje, porque o amanhã virá!
(20230315Fbn)
meio morto, meio vivo,
Amor-perdido, doer calado,
sem passado nem presente,
- ser sofrido!
meio aqui, meio nada,
Amor-sem, doer confuso,
ser distante, esvaziado
- de tudo!
meio cego, meio tonto,
ser que sente fora,
meio vazio, abandonado
- em luto!
Amor-confuso que não entendo,
tão louco, tão vencido,
repensar pensando, pensamento
- louco!
A cada Jovem que morre -
Jaz morto e inerte
num campo de solidão ...
Tão novo!
Rodeado de lirios,
doces e brancos como Ele ...
Ele, um suspiro,
esperança-fria
que o Tempo alteia,
louco e apodrecido.
E grita o vento, destemido:
"-É morto! É morto!
Triste, só e absorto...
É morto! É morto!"
Seu corpo, agridoce-veneno,
jaz sepulto, em repouso,
num campo d'açucenas,
rodeado de pombas,
coroado de penas ...
"-É morto! É morto!
Triste, só e absorto...
É morto! É morto!"
Um jovem, tão novo,
Poeta, ignoto ...
Tão jovem, tão morto,
tão morto e tão jovem,
seu corpo, ignoto ...
É morto! É morto!
"-É morto! É morto!
Triste, só e absorto...
É morto! É morto!"
Sua Mãe, amarga e singela,
ferida, desgrenhada, assentida ...
É perdida, além-da-Vida,
tão pobre e tão sofrida.
É vencida! É vencida!
É Só! Tão Só! Tão contida ...
"-É morto! É morto!
Triste, só e absorto...
É morto! É morto!"
E em tudo, a cova que o recebe,
sua dor ignora - ó Deus,
que triste sina, desce à Terra!
A separação! É hora! ...
"-É morto! É morto!
Triste, só e absorto...
É morto! É morto!"
Dor Ritmada -
Estou morto. Sou morto. Absorto ...
Sou nada. Serei nada. Ave. Calada ...
Ausente. Sem mim. Nem corpo ...
Morto. Absorto. Ave. Prostrada ...
Estou só. Tão só. Que dó ...
Aqui. Ali. Sem ti ...
Louco. Um louco. Tão só ...
Tão perto. Tão longe. De si ...
Nasci. Aqui. Sem Luz!
Alma. Triste. Cansada ...
Desgraça. Sem graça. Reluz...
Que farás. Ó Alma. Além. Daqui?!
Aplausos. Palco. Casa Cheia ...
Um mundo. Jucundo. De oiro. E cetim!
Aquém e Além Morto -
Há em mim
um vazio oblíquo,
sufocante ...
E tudo tão igual, em torno,
em redor ...
Eu tão louco, tão constante
no rasgar da minha dor!
Interrogo-a! Não responde!
E escorre-me um ardor ...
Um calor! Um calor!
Procurar a Vida? Onde?! Onde?!
Calçadas, ruas e vielas,
tudo ausente, tão longe,
tão distante.
E tudo passa em surdina ... tudo!
Nada há. Só silêncio.
Como eu. Calado.
E meu corpo é marcado!
Agruras e lamentos,
estradas sem destino,
cujo o destino é o nada.
Sou eu! Absorto!
Minha pobre e velha estrada!
Meu lívido abandono, sombrio,
meu destino, tão frio,
de aquém e além-morto!