Morte Surpresa

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A morte mais temida deveria ser a morte em vida, quando nos conformamos com uma rotina sem perspectivas, conferindo hora a hora um relógio sem ponteiros.

A maior parábola da morte é que, para morrer, temos que estar vivos, e o maior enigma é quem morre continua “vivo” em nossos corações.

Voam os corvos ao teu redor
sentem o aroma da dor,
da morte, da escuridão
voam os corvos perdidos no tempo
intriguistas, mesquinhos,
senhores do mundo
ladrões de sonhos, de ilusões,
esquecidas sentidas
na serra tão longe
de quem quer achar
que os feitiços
são reais,
não passam de tristes momentos
de solidão e mágoa
voam os corvos, pelos montes
e serras do nosso querido Portugal.

A solidão e a morte tem algo um comum, odeiam a paixão e preferem a tristeza do coração.

“A morte é tão comum, tão normal. E mesmo sabendo que é algo inevitável, não nos acostumamos, não esperamos. E ela não deixa de chocar, de machucar, de doer. Ela fica lá te atormentando. Te lembrando de tudo que passou com aquela pessoa e de tudo que ainda poderia passar se não fosse ela. Se ela não chegasse e destruísse os corações de todos que rodeavam o morto. Ela vem e deixa o ‘e se’ plantado na nossa cabeça, então, paremos de teme-la e comecemos a aproveitar a vida, as pessoas enquanto elas ainda estão aqui. Enquanto a morte não chega. Enquanto ainda podemos deixar os ‘e se’ em aberto, afinal ainda podemos mudar as coisas. Porque depois da devastação, quando se olha pro lado e não vê mais aquele pai carinhoso que te fez, aquela mãe maravilhosa que te guardou sempre com ela, aquele tio que te cuidou, aquele irmão que te irritou, aquele amigo que te acompanhou, aquele filho que te desobedeceu, todos que estiveram ali, que te mostraram a felicidade, a raiva, o carinho, o amor, a amizade, o companheirismo… tudo, que viveu, que sorriu, que chorou, que abraçou, mas que agora não ta mais ali, não se pode tocar, olhar, abraçar, beijar, que só tem lembranças, fotos e aquelas coisas bobas e que antes pareciam insignificantes agora tem todo um valor.”

A morte é a passagem, para uma nova vida, na eterna casa...

Por milhões de anos, os primeiros homens acreditaram que a morte era o único fim do indivíduo e que a dor, a tristeza e a melancolia eram inevitáveis e incuráveis. Estavam de tal maneira habituados a ver constantemente a morte e a dor (inclusive a morte de filhos e irmãos jovens), que as consideravam um fato corriqueiro e irremediável. E, assim, abandonavam os corpos e não os sepultavam, da mesma forma como fazem os animais ainda hoje.
Depois, em um certo momento, os seres humanos "descobrem (isto é, inventam) o outro mundo: podemos inclusive datar essa descoberta, porque coincide com a construção da primeira sepultura. A mais antiga, de noventa mil anos atrás, foi encontrada em Belém, na Judéia, que é também o lugar de um famoso berço. Desde então, o homem é o único ser vivo que enterra seus mortos, talvez por medo do contágio, do mau cheiro e do nojo causados pela putrefação.
Mas isto não explica por que deixavam, ao lado dos corpos, também utensílios e objetos preciosos que deviam ajudar o defunto na outra vida. Fica evidente aqui a esperança de que o corpo ressuscite e de que exista uma vida ultraterrena num outro mundo que fica além deste.
Em resumo, há noventa mil anos criou-se esta primeira e grande consolação, que suaviza a idéia do fim definitivo.

A escuridão me consome
toda a minha esperança some
eles não querem que eu viva
a morte é tão convidativa
por tras do meu sorriso vazio
não existe motivação
sou apenas uma alma deseperada
presa em um corpo em estado de putrefação
as lágrimas nao adiantam mais
quem sabe o sangue pode funcionar
tenho medo de fazer isso
mas não vou saber se não tentar
eu não quero fazer isso,
mas penso muito em fazer
se um dia eu tirar minha vida
saiba que sempre vou amar você

Foi ele, e não outro, que me ensinou a morte e me obrigo, quando eu era moço, a olhar para ela cara a cara, porque nunca ele foi pessoa para baixar os olhos. O meu pai era da raça das águias.

A meu ver, há uma certa atração na morte, uma certa sensualidade ao qual nem a tinta consegue expressar.Talvez os lobos estejam mais consientes desse santuario de mentiras do que eu.Pois viver com medo da morte é viver de mentira.Aos olhos dos idiotas, a fome da salvação só os cegam.Nada além do que miseráveis cegos, é o que são.Deixem apodrecerem ao relento com suas crenças, ó bruxas da tormenta.A noite que se encarregue da queda de seus impérios, pois nada foge a sombras, nem se omite aos olhos dos loucos...

A morte para muitos é o fim, mas para nós cristãos, e a volta para casa.

A morte me causa espanto.
A indiferença e a estupidez humana, me enojam.

⁠Não sei como os homens conseguem viver tão tranquilos com o bafo da morte em seus cangotes.

A GUERRA


Emergindo da discórdia,
a guerra foi vestida pela morte,
calçada pela tragédia,
entronizada pela desgraça
e coroada pela loucura.

Entre a morte de meus olhos.
Estão meus pesares por sua despedida.
Clamo entre os imortais..
Minhas lágrimas veladas pela angústia de viver entre eras numa escuridão sem fim.
A luz calida em minha memória tornasse uma obsessão na monotonia.
Sonsa luz que atormenta minhas ilusões...em tempo de alegrias minha alma cantava para seu espírito nas linhas da eternidade.
Austera voz que me condena simplesmente por existir.
Ser o que sou diante o firmamento do amor.

A morte apenas muda o endereço de vivência.

⁠Nada é absoluto,
tudo é relativo.
A morte é a única exceção da regra.

A vida tem dois caminhos:
- Nascimento e Morte.
O que voce fizer no percurso é que vai destinar a tua sorte!

Quem busca a morte viverá
Quem busca a vida morrerá

A⁠ religião faz a morte parecer mais preciosa que a vida.
O pior é que tem muita gente que acredita.