Morte Surpresa
Certo dia na calada da noite quis fazer-te uma surpresa, e ao virar a esquina vi um sujeito saindo da tua casa, então meu mundo desmoronou. Acabou tudo entre nós, sofri te fiz sofrer pra depois entender e acreditar que aquele cara era o seu irmão.
A vida é uma caixinha de surpresa que Deus envia todos os dias, e que a cada amanhecer floresça amor em teu despertar...
Você veio e me pegou de surpresa
Se você quiser cair na estrada, então vamos
Só venha, vamos conhecer o mundo e mostrar pra eles
O que realmente é viver uma vida de ouro
Nós somos de ouro, amor, somos de ouro
Eles estão prestes a nos ver brilhar porque somos de ouro
Eles nunca poderão nos derrubar porque somos de ouro
Eu queria que numa tarde, com muita chuva e um tédio absurdo, você chegasse de surpresa e falasse: senti muito a sua falta.”
Gosto quando chegas de surpresa com esse olhar malicioso, me toma pela cintura e colhe em minha boca entreaberta esse sorriso que é só teu.
Ah, Alice. Não podemos voltar para casa. Realmente não é nenhuma surpresa. Apenas alguns encontram o caminho, e a maioria deles não o identifica quando estão pavimentando. Os delírios também se agarram com a memória. Somente os mais primitivos consideram a resistência à dor igual a medida do valor. Esquecer a dor é conveniente, lembrá-la: agonizante. Mas reconhecer a verdade vale o sofrimento, e o nosso País das Maravilhas, embora danificado, está seguro em memória... por enquanto.
(Gato de Cheshire)
Você pode ter a fé que quiser em espíritos, em vida após a morte, no paraíso e no inferno, mas se tratando desse mundo, não seja idiota. Porque você pode me dizer que deposita sua fé em Deus para passar pelo dia, mas quando chega a hora de atravessar a rua, eu sei que você olha para os dois lados.
Não importa que tipo de humano somos, é somente na hora da morte que descobrimos nossa verdadeira natureza, a verdadeira razão de nossa existência.
Nossa existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte do ser é como olhar os movimentos da dança.
Uma vida é como o brilho de um relâmpago no céu. Levada pela torrente montanha abaixo.
Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. Você pode dar-lhes a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém a morte. Pois mesmo os muitos sábios não conseguem ver os dois lados.
A dor de perder alguém em vida é pior do que a dor da morte, porque é o nunca mais de alguém que se poderia ter, já que está vivo e por perto.
O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa.
Morre porque o matamos ou o deixamos morrer.
Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença.
Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia.
Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados.
O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos.
Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento.
O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida.
O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada.
Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos.
No mínimo, merecia ser incriminado por omissão.
Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria.
Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas.
Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas.
Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade.
O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever.
O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela.
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