Morte Irmão
Se teu irmão pecar [contra ti], vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão.
Poucos Pedem Concelhor, Poucos Escutão Um Amigo ou Um Irmão Mais Muitos Querem Acreditar Que o Pensamento Fala Mais Alto Que o Coração!
Nenhum homem é humilde o bastante de perdoar um irmão sinceramente de imediato, sem deixar uma marca se quer de uma certa magoa.
Um dos nossos verdadeiros amigos é o espelho, nele vemos um irmão gêmeo, desabafamos, choramos, dividimos nossas alegrias. ele só ira nos abandonar se dele ñ cuidarmos bem.. Ele pode se quebrar. afinal,nada é inquebravél.
Sem Maldade!
Os dois irmãos no sofá...
E o menor, subitamente, fala:
Sabia que você é meu irmão favorito?
A muitas pessoas que as vazes julga o irmão por não ter a sua mesma criação, mas a paz a sua alma e atitude jamais é julgada em um mundo onde Deus o pai criador cria para sermos todos iguais não perante o dinheiro ao privilegio de ser ou ter e poder!
Deixa eu fala, procê
Tudo, tudo, tudo vai, tudo é fase, irmão
Logo mais, "vamo" arrebentar no mundão
Seu sangue até pernilongo tem, muitas das vezes um amigo é mais irmão que o próprio de sangue. Obs, pode trocar a palavra irmão por qualquer outra palavra: tio (a), sobrinho (a), cunhado (a), avó (a)...
Canção Fraterna
Irmão negro de voz quente
o olhar magoado,
diz‑me:
Que séculos de escravidão
geraram tua voz dolente?
Quem pôs o mistério e a dor
em cada palavra tua?
E a humilde resignação
na tua triste canção?
Foi ávida? o desespero? o medo?
Diz‑me aqui, em segredo,
irmão negro.
Porque a tua canção é sofrimento
e a tua voz sentimento
e magia.
Há nela a nostalgia
da liberdade perdida,
a morte das emoções proibidas,
e a saudade de tudo que foi teu
e já não é.
Diz‑me, irmão negro,
Quem fez a vida assim…
Foi a vida? o desespero? o medo?
Mas mesmo encadeado, irmão,
que estranho feitiço o teu!
A tua voz dolente chorou
de dor e saudade,
gritou de escravidão e veio murmurar à minha em alma ferida
que a tua triste canção dorida
não é só tua, irmão de voz de veludo
e olhos de luar.
Veio, de manso murmurar
que a tua canção é minha
O BÊBADO E A EQUILIBRISTA
De João Batista do Lago
(Para meu irmão Júlio César, in memoriam)
E lá se vai ele!
Equilibrando-se sobre a corda-vida
segue o bêbado trançando dores,
cerzindo rancores póstumos,
cosendo seu livro de dissabores…
Vê-se de cá, de bem longe,
um zumbi errante
e todos seus vagabundos amores
fazendo-lhe procissão e coro
às suas preces de socorro:
― “a corda-vida não te sustentará
o equilíbrio de que necessitas.
Há um abismo entre teus polos:
abaixo de ti apenas a cova
tua, deitará esquecida a ossatura
da carne antes corroída pelo
colírio de pó de antimônio.”
Hoje não mais cerzes
nem dores… nem dissabores…
E nem mesmo sabe-se do teu equilíbrio,
e nem mesmo sabe-se da corda-vida.
“És apenas lembrança
― lembrança pela vida bebida.
Hoje és, apenas, arcanjo.”
A Resistência sobrevive porque compreende as conquistas diárias e nunca esquece um irmão na batalha.
nunca fui o melhor filho, melhor aluno ou melhor irmão, fracassei em muita coisa e nunca pedi desculpa, ria porque brigavam comigo, eu não queria que descobrissem que eu era chorão, nunca fui de ter amigos, os que falaram que eram, me deixaram na mão.. hoje tento ser o melhor, aprendi a ser só, e mesmo com fracassos eu tentei o meu melhor. hoje sou feliz e não me arrendo de ser assim, sou feliz o tal do menino chorão.
Ao meu irmão dedico,
Era bom que estivesses aqui
Estava normal ou até feliz se estivesses cá.
Mas a minha felicidade seria egoísmo
Como pôde o Amor ser egoísta?
Amar tanto ao ponto de querer-te
Perto de mim, mesmo que em sofrimento
O meu coração dói, porque é a primeira imagem
A única de que me lembro, a do teu fim
Já não eras tu quem estava deitado
Dramático, infeliz e certo, é a morte
Há culpa no meio das desculpas, há remorso.
Dizem que a esperança é a última a morrer,
A minha esperança tu roubas-te, para teres descanso.
Não há choro, que cante minha angústia
Nem lamentações que mude o passado.
Só me resta lembranças, e quando estás se desvanecerem, chorarei.
Até ao dia em que te voltarei a encontrar.
Depressa, meu irmão,
E sai da pista,
Que o Brasil é um trem
Sem maquinista!
AO MEU OUTRO AMIGO
De João Batista do Lago
Dize-me, tu, meu outro irmão,
que não tenho isenção para defender
a mata onde vivo com meu povo.
Tu, meu outro irmão,
que não conhece a mata
para além do tapete verde da tua sala.
Tu, meu outro irmão,
que não entende da defesa da vida,
só quer transformar a mata em vintém.
Tu, meu outro irmão,
que deseja tão só minha destruição,
por que deseja o fim da minha nação?
Tu, meu outro irmão,
que do anzol não sabe a serventia,
queres a morte do rio, meu alimento.
Tu, meu outro irmão,
que desconhece toda minha etnia,
que não sabe do Tupi-guarani e do Macro-jê.
Tu, meu outro irmão,
conhece os Tenetehara, os Awá-guajá e os Urubu-Kaapor?
Povos de língua Tupi todos são.
Tu, meu outro irmão,
sabe do Apaniekrá e Ramkokamekrá; dos Pukobyê, Krikati, Timbira e Krenyê?
Todos são povos originários: Jê.
Tu, meu outro irmão,
ouviste falar dos Akroá-Gamela e Tremembés?
Ainda hoje lutam por reconhecimento étnico e a demarcação de suas terras!
Então, tu, meu grande irmão,
toma a minha mão e vem. Vem defender a mata,
vem defender a flora, vem defender a fauna.
A existência, meu outro irmão,
depende de nós, depende da nossa união.
É o nosso legado para toda nova geração.
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