Morte de um Amigo
Transcendência
Andamos todo delirantes
Ofegados pelo cansaço
Numa busca sem fim
Estamos todos neste confim
Que na verdade é só início
Para esta raça de sobreviventes,
Ai da minha alma;
Que será do meu espírito!
Se no final eu não estiver contigo
Por causa deste atrito
Que apoquenta o meu espírito
Definhando minha alma,
Meus pensamentos de ti
Levam-me a pureza
A sábia ingenuidade
Conduz-me a lugar de fortaleza
Em controversa felicidade
Tudo em mim desafia-ti
Uns respiram
Enquanto os outros vivem;
Da grande parte dos que morrem
Só alguns transcendem;
Somos todos especiais
Até descobrirmos que somos iguais.
A vida é uma eterna peça de teatral....
Sobre o eterno duelo entre a razão e a emoção.
A peça é emocionante há brigas, sorrisos, lágrimas, erros e acertos.
Todos os atos da peça caminham em direção a um só sentido.
E quando finalmente se entende o sentido de todas as coisas.
Quando finalmente a jornada humana encontra o caminho da sabedoria.
A peça já se encontra em seu ato final.
Poemas ao vento
Dores jamais ditas
Sentimentos jamais falados
Vidas perdidas
Amores se foram
Logo logo irão
Para sua casa
E vão se derramar sem sobrar um tostão
Dores que vão e vem
Como matá-las?
Se livrar de tal fatídico
Isso seria possível?
Sem elas não há sentido
Vidas sem esvaem
Sem propósito
Sem carne somente os ossos
Falei e falei que fiquei sem tempo
Minha vida e minha carne está partindo
Há quatro formas de morrermos neste mundo. A primeira é de acidente, a segunda de doença, a terceira de velhice e a quarta por uma causa. Qualquer um pode morrer das três primeiras formas mas só alguns da quarta e última forma.
Deus e armas não combinam. Quem propaga isso não é confiável.
O homem é o único animal que é capaz de matar em nome de Deus.
"Morrer nada mais é do que voltar a ser o que você era antes de nascer, ou seja absolutamente nada; com a única diferença de que jamais nascerás de novo. Contudo, se assim não o for, todas as outras infinitas possibilidades de vida após a morte, certamente terá conotação de castigo."
Certa feita, um jovem teve coragem para indagar um pensativo senhor:
- Mestre, tem como saber como é a morte?
E ele respondeu:
- Saber com certeza jamais, contudo, podemos ter uma breve noção.
- E qual seria essa noção então? - perquiriu o rapaz.
- Ora meu jovem, a morte, pelo que posso te dizer é tal como a própria vida, ruim e boa ao mesmo tempo.
Será que se tudo acabar, alguém irá ligar?
Se já nem eu passei-me a se preocupar.
Apenas deixo-me levar, e aos poucos passo a nem ligar.
Invadiu-me a solidão.
Duvidas e incertezas me deixaram sem chão.
Como ainda ouso viver em vão?
Por minha vida, ninguém deseja passar.
Também não desejo a ninguém
Por tremendo sofrimento ter que se sufocar.
Não me jogue tanta pressão!
Poxa, eu ainda tenho coração.
Jogue-me sonhos, mas não me julgue em vão.
Peço-lhe, por favor,
Que me traga amigos,
Os meus estão por aí, perdidos.
Estou sozinho,
Sem objetivos
Cercado de espinhos.
O coração está vazio,
A ansiedade enriquece.
E de amor, meu peito carece.
Sou passageira
Aqui da horizontal
Eu só via as faixas na estrada se repetirem
Você, da vertical
Via nossos mundos ruírem.
Eu lembro de pensar querer que aquele momento durasse uma vida inteira
Mas a gente é tão fraco
Tão pequeno
Que uma hora acaba a brincadeira.
Eu sei que agora só resta um sopro de lamento
Um mar de frustração
E você atraca sem ter a menor intenção
No meu cais de arrependimento
E eu que sempre acreditei em teu sentimento ardente
Entrego-te um grito estridente
Quando me perguntas o que sinto no coração.
Enquanto nossas mãos se tocavam
Nossos corpos entravam em órbita
Eu só te via junto
Do vazio e dessa incógnita
No silêncio, ritmados e compassados
Eu só ouvia nossos corações
E nossos perfumes embaralhados
Percorrendo outras dimensões
O motivo desta lírica
É só tentar, talvez, me fazer entender
Como te perdi
Se nunca tive
Como descrever o que não se pode ver
Tão intangível e palpável
Tão pequeno e maleável
Tão ébrio e solitário
Como estar escondida aqui
Onde estou
Bem no fundo do armário
Porque se por um minuto fostes meu
Não consigo vocábulos para descrever
Possivelmente nem há muito o que se dizer
A vida acaba com um beijo teu.
Com teu cheiro que me preenche as narinas
Com teu êxtase exalando adrenalina
Como a vida que poderia ter sido,
A vida
E o que nunca devia ter acontecido.
Eu segurava tua mão
Enquanto passavas as marchas
Eu só te falo porque tornou-se insustentável
Falo porque não posso gritar
Porque você não vai me ouvir
Nem se eu tentar
Porque eu cansei de ficar.
Do teu ombro eu te olhava
Deitada
E te dizia que nem sei mais o que fazer
Você ria e apontava pras estrelas infinitas acima da estrada
Cujo brilho nem se compara a você
Se não morro embriagada
Não é a saudade que vai me matar.
Eu sei, sou totalmente errada
Porque sequer considerar qualquer envolvimento mais arriscado.
Você é meu pecado,
Mas eu sei.
Homens só morrem de amor nos palcos.
Thaylla Ferreira Cavalcante (Amor, meu grande amor)
As vezes as pessoas morrem de causa natural
As vezes morrem de acidente
As vezes morrem por estarem no local e hora errados
As vezes por descuido
As vezes injustamente
As vezes por ultrapassarem limites
Mas, quase sempre, elas morrem dentro de nós
Por conta do desinteresse e do descuido
Por conta da ganância
Por conta da falta de amor ao próximo
Não queira sentir a sensação de morrer para outra pessoa
É a pior das torturas
Você simplesmente deixa de existir
Todas as lembranças se tornam um pesadelo
Desistem e esquecem
Pronto, você não existe mais.
Se você não consegue convencer a um cristão que matar é ruim, desista dessa alma e vá tomar um sorvete
Eu morri para poder viver, revivi pra poder morrer de novo. Remoi tudo que eu vivi só pra ver quem viveu por mim, e eu só vi quem havia me deixado morto.
Se você mune alguém com uma arma, também sujará suas mãos de sangue quando ele apertar o gatilho contra pessoas.
Chegou em casa com olhos de sangue, inchados, e ainda sentindo o gosto amargo do fernet.
Escovou os dentes, lavou a aparente derrota estampada em seu rosto, vestiu um pijama, deitou-se na cama solitária e fria, fechou os olhos, como se naquela noite ainda fosse possível dormir.
O escritor é um maluco que tem a obrigação ou o duvidoso privilégio de ver a realidade, e por isso, quando um escritor para de escrever, acaba se matando, porque não consegue se livrar do vício de ver a realidade, mas já não tem aquele escudo para se proteger dela.
Eu então percebia, pela primeira vez, que tudo segue, desbota, estraga enquanto a vida continua. Que não existe final na nossa história até que chega a morte e o corpo se desfaz.
Não há palavras que aplaquem a dor da perda de um ente querido. A energia e a força recebidas, todavia, são reconfortantes.
Sufoco, insaciedade, injustiça, dor, sofrimento, amargura, incapacidade, fraqueza, saudade... pra qual objetivo? Milagre biológico ou catástrofe? Sinto-me incapaz de seguir qualquer ideologia, não tenho minhas próprias. Não sei o que sou, pra que eu estou, pra onde eu vou... isso dói, me dá desespero e uma hora vai acabar, mesmo tentando correr e abraçar alguém pra acalmar, mas ela chega e quando você nem perceber já não ama, pensa, sonha, vive..
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