Morte de um Amigo

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Não faz sentido nos preocuparmos com a morte. Enquanto existimos, a morte não está presente. E quando a morte chega, é porque não existimos mais.

Qualquer pessoa inteligente sabe que a finalidade da vida é a morte.

"Haja o que houver eu irei amá-lo até o dia de minha morte."

A vida é tão bela que a mesma ideia da morte precisa de vir primeiro a ela, antes de se ver cumprida.

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Todo boi sonso quando mostra seus chifres, feri de morte.

Publicado no Recanto das Letras em 11/08/2009
Código do texto: T1747615

Talvez a morte não seja a saída, mas a entrada a uma nova jornada melhor ou pior do que terminada.

São três opções de ser um niilista:a morte, viver por viver ou viver pelo o que você escolheu ser importante.

A Vida e a Morte

Me sinto tão viva que estou morta.
A morte é vivida, sentida, doida.
A diferença é que a morte nos faz querer viver,
Já a vida, nos faz querer morrer.
Mas e quando você está vivo e morto ao mesmo tempo?
Quando todos os dias acorda de manhã com o singelo canto dos pássaros;
As nuvens ainda em seu pranto por se despedirem da doce lua;
O céu ainda escuro por esperar a chegada dos raios solares;
As flores esperando a brisa quente, as abelhas em seu pouso para retirar seu néctar;
Quando as manhãs são iguais,
Sempre ao som das buzinas de trânsito;
Dos gritos humanos;
Dos cafés derramados na roupa enquanto seu chefe o explica oque deve fazer nessa manhã;
Ou a chamada de seu nome em voz alta na sala de aula enquanto todos gritam desesperadamente.
As manhãs sempre estressantes.
Sentir o arco-íris solar em sua despedida,
Ver as múltiplas cores que o cercam.
A brisa da tarde, algo encantador.
A chegada da noite nos alivia.
Estamos com nós mesmos, em nossos pensamentos, em nossas brisas.
A chegada da noite nos traz para quem realmente somos, por dentro, alguém que queria algo que não pode ter,
A felicidade vivida.
A tristeza nos consome,
A vida se torna a morte.
Por que viver morto?
Sentir a falta de quem ama, sabendo que em muito tempo não poderá olhar no fundo de seus olhos e abraçá-lo forte,e então, só ai, se sentir vivo.
Mas, como diz o ditado:
"Querer não é poder";
Então o ciclo se repete em inúmeras vezes e você percebe que seus esforços são somente para alimentar a morte, com suas conquistas e derrotas.
Com seus bens materiais, perfumes caros, o carro que sempre desejou ter;
Mas, enquanto a vida, ela nunca será vivida?
Sua felicidade nunca chegará à tona,
Seus ombros sempre estarão contraídos sem aquele carinho, afeto da vida?
Sem o amor?
Sem aquela pessoa amada?
Sem ninguém que ama a sua volta?
Sem o fazer sentir vivo.

a morte vagueia no vago da vida,portanto passe todo o seu tempo ocupado assim não darás lugar para antecipações mortais..

Há nascimento e morte, e entre eles tudo é improvisação

És tristeza.
És solidão.
És dor.
És fraqueza.
És amargura.
És rancor.
És a Morte.
És o Fim.

A morte é quando finalmente podemos estar deitados com sapatos.

não é minha morte que me
preocupa, é minha mulher
deixada sozinha com este monte
de coisa
nenhuma.

A morte de um ente amado é uma dor inigualável, que fere a alma e deixa sempre uma cicatriz. Mas um dia o sofrimento agudo há de transformar-se aos poucos em uma saudade doída, que está quase sempre a latejar, até se tornar saudade que já não martela os sentimentos todo o dia.

A Páscoa não se resume a lembrar a morte e o sacrifício de Cristo, mas é também uma celebração de alegria e vitória pela sua ressurreição.

À luz da Cruz de Cristo resolvo todos
os problemas da vida e da morte.

A dor profunda que é sentida pela morte de cada alma amiga tem origem no sentimento de que existe algo inexprimível em cada indivíduo, peculiar a ele próprio, e está, portanto, absoluta e irremediavelmente perdido.

Arthur Schopenhauer
Parerga e Paralipomena

Como uma marionete, cujos fios se tivessem escapado dos dedos de seu manipulador, após uma morte breve e rígida e num momentâneo embotamento dos sentidos, volta a reanimar-se, volta a entrar em ação, a dançar e a agitar-se, assim corri, como arrastado por um fio mágico, para o tumulto donde há pouco fugira fatigado, desanimado e envelhecido, correndo então elástico, jovem e diligente

Uma freira na hora da sua morte pediu pra escreverem no seu túmulo, as seguintes palavras: Nasci virgem, cresci virgem, vivi virgem e morri virgem. O coveiro achou que eram muitas palavras, e escreveu as seguintes: Devolvida sem uso.

Apesar de sabermos que, no fim do labirinto, a morte nos aguarda (e isso é algo que nem sempre soube, até pouco tempo atrás, pois o adolescente em mim pensava que a morte acontecia só com outras pessoas), vejo agora que o caminho escolhido pelo labirinto me faz quem sou. Não sou apenas uma coisa, mas também uma maneira de ser – uma das muitas maneiras –, e saber os caminhos que percorri e os que me restam vai me ajudar a entender o que estou me tornando.