Moral
"Tanto no moral como no físico, sempre tive a sensação do abismo, não só do abismo do sono, mas do abismo da acção, do sonho, da lembrança, do desejo, do arrependimento, do remorso, do belo, do número. Cultivei a minha histeria com prazer e terror. Agora, continuo com a vertigem e hoje (...), sofri uma singular advertência : senti passar por cima de mim o vento da asa da imbecilidade"
Sabedoria não é um volume de informações. É a qualidade moral de saber o que você não sabe e descobrir uma forma de lidar com sua ignorância, incerteza e limitação.
Nada pode tornar moral a destruição dos melhores. Não se pode ser punido por ser bom. Ou pagar por ter sido hábil.
Se um dia tiveres de optar pela ética e a moral, escolha a ética. Pois a moral, ao contrário da ética, nada mais é do que um conjunto de regras que faz de você um submisso da sociedade. A ética, por sua vez, faz de você uma pessoa audaz, que age e fala de acordo com seu interior, suas ideias, com aquilo que parece ser realmente certo e não com o que os demais dizem ser o correto.
Tento observar tudo com clareza.
Menos a beleza superficial, essa em minha
vida nunca teve moral....
Gostamos da paz, mas não fugimos da guerra!
Pois quando o corpo não aguenta, a moral é que sustenta!
"Se o que há de lixo moral e mental em todos os cérebros pudesse ser varrido e reunido, e com ele se formar uma figura gigantesca, tal seria a figura do comunismo, inimigo supremo da liberdade e da humanidade, como o é tudo quanto dorme nos baixos instintos que se escondem em cada um de nós. O comunismo não é uma doutrina porque é uma antidoutrina, ou uma contradoutrina. Tudo quanto o homem tem conquistado, até hoje, de espiritualidade moral e mental — isto é de civilização e de cultura —, tudo isso ele inverte para formar a doutrina que não tem."
FORMAÇÃO E CONDUTA HUMANA
Nossa natureza nos capacita a raciocinar e agir de forma moral, ir ao encalço da virtude e desenvolver ao mais alto grau possível nosso caráter moral, combinando a reflexão e a repetição centralizada para nos nortear no caminho certo na busca da beleza, que parece ser a moradia da verdade universal, absoluta e imutável que, também, pode habitar na aparente imperfeição, quase sempre por necessidade, e na noção imprecisa do bem e da condição humana, com o objetivo final de viver uma existência expressiva com a excelência que nos distingue do resto da criação.
Para vivermos bem, precisamos observar as leis naturais e estarmos conscientes dos direitos naturais, com a compreensão dos conceitos do privilégio da concessão e deveres, da moralidade e suas relações, a justiça e o bem comum, a autoridade e o problema da injustiça legal.
Então, nos tornamos em adultos com anatomia e hormônios que definem nossa situação, mas, não determinam nossos papéis na sociedade.
Não podemos viver autenticamente, a menos que possamos buscar objetivos auto escolhidos observando o paradigma das leis e do direito natural e a restrição razoável à liberdade dos indivíduos evitando que prejudiquemos uns aos outros.
Com a habilidade de lidar com ideias divergentes é discuti-las abertamente, deixamos a verdade vencer através de argumentos e suas limitações, não pela força, usando o poder da razão e apreciando de um ponto de vista puramente lógico, com base no modo como as coisas parecem opostas ao feitio como pensamos que sejam, considerando, para dar sentido às nossas decisões, que exista uma situação de causa e efeito, pois, tudo o que realmente vemos é uma coisa após outra.
Sem a pretensão de sermos iguais, devemos perseguir a virtude e a bondade para criarmos espaço para a harmonia íntima e social em nossas diferenças, e sermos mais um instrumento dentro da diversidade de pessoas e perspectivas promovendo uma sociedade equilibrada, considerando a relevância de interiorizar a paridade entre o que temos e o que não controlamos centralizando nosso esforço e faculdades no que possuímos ao mesmo tempo em que lidamos com equidade e justiça com as coisas que não regemos.
O externalismo da representação e a diferença entre a necessidade e prioridade como a liberdade, ansiedade e autenticidade, são parte do pensamento do homem consciente da ausência de racionalidade e da possibilidade de eventualidades em sua vida causando a necessidade imediata de significar sua existência.
Como seres pensantes, devemos considerar as questões que desafiam pressupostos básicos sobre nós mesmos, preocupando-nos no sentido de como agir a respeito e sendo cautelosos em nossas ações ao confrontarmos as diferentes provocações no curso de nossa vida, sempre avaliando o equilíbrio entre nossos interesses e a harmonia que buscamos para viver bem.
A moralidade. Seria simplório pensar que o problema moral em relação aos outros consiste em agir como se deveria agir, e o problema moral consigo mesmo é conseguir sentir o que se deveria sentir? Sou moral à medida que faço o que devo, e sinto como deveria?
A moral sem intelectualidade é periférica,e o intelectual sem moralidade é profano. Por isso, é necessário que ambos andem juntos, no mesmo plano.
Era uma vez um amigo que não aturava o outro amigo, a amizade acabou. FIM DA HISTÓRIA
Moral da história: amigo tem de aturar o outro amigo e "." final
A HISTÓRIA DA MORAL
Você tem-me cavalgado
seu safado!
Você tem-me cavalgado,
mas nem por isso me pôs
a pensar como você.
Que uma coisa pensa o cavalo;
outra quem está a montá-lo.
"Que é a moral cristã? A sorte despida de sua inocência; a infelicidade contaminada com a ideia de “pecado”; o bem-estar considerado como um perigo, como uma “tentação”; um desarranjo fisiológico causado pelo veneno do remorso..."
