Moradores de Rua
O Amor de uma Vida
Hoje me lembrei do dia em que conheci o Amor
Éramos crianças e na minha rua você passou
Respirei fundo, pois no ar seu perfume ficou
O tempo parou e nada mais importava
Te conhecer era a única coisa em que eu pensava
Pois da minha cabeça você não saía
Por você minha vida eu daria
Toda vez que eu te via
Meu coração feliz se sentia
Palpitava no peito mais forte
Parecia que a morte me traria
Meses se passaram
O sentimento não era mais só meu
Pois no seu coração eu também estava
O tempo passou
E na adolescência o sentimento aflorou
Nossos corações passaram a entender
Entenderam que o que sentíamos era Amor
Nos encontrávamos escondidos
Era tudo muito lindo
A cada dia o Amor crescia
Até que um dia o Amor transbordou
Pois agora tínhamos um motivo maior
Não imaginávamos sentir tanto Amor
Por um ser que o nosso Amor gerou
Fomos descobertos
E impedidos de continuar
Para nossa família não era o certo
Essa nossa forma de Amar
Você foi embora
E agora meu coração chorava
A Deus eu pedi a morte
Pois na minha vida nada importava
Por muito tempo eu tentei ser forte
Mais você foi embora, a pessoa que eu mais amava
30 anos se passaram
Com o tempo meu coração se acalmou
O Amor que antes sentia se calejou
Más para minha surpresa
Na sala de espera de um hospital vi passando
Aquela que a minha vida passei amando
Baixei a cabeça e um filme em minha cabeça passou
Em segundos todo aquele Amor um dia adormecido se despertou
Comecei a chorar e de mim ela se aproximou
Quando em minha frente minhas mãos ela segurou
Levantei a cabeça e sorrindo ela disse
Sonhava com esse dia
Não sabia quando nem como seria
Mais aqui estou eu para compensar
Todo o tempo que passei sem te Amar
Lembra da vida formada pelo nosso Amor?
Da recepção ele te olha
Orgulhoso por conhecer aquele que sua vida gerou
Chorando eu o olhei
E do assento eu levantei
Pensei comigo mesmo
Que aquele anjo gerado do Amor
Jamais o conheceria
Nem em meus sonhos eu imaginaria
Que hoje seria um doutor
Hoje meu coração chora
Mais é de felicidade
Pois a Família que eu sempre sonhei
A Deus eu sempre Orei
E ele me deu tudo como eu sempre imaginei
Trouxe de volta às duas pessoas que eu sempre Amei
E agora para toda a vida os terei.
"Rua do Sol,Recife, de onde Capiba acenando mostra mais uma ponte que corta o Capibaribe,me alegro ao ver tanta resistência nos flamboyants que lhe margeiam, ponta a ponta até chegar na ponte de ferro, bela paisagem entre a selva de pedra e antigos palácios, Liceu de Arte e Ofício, de lá eu vejo a Aurora,onde grandes figuras imortais nos faz lembrar de Ariano,ando e assim ainda vejo o nobre Ginásio Pernambucano, onde grandes nomes da política e escritores de Pernambuco se formaram para o mundo ganhar,quanta nobreza, quanta beleza, rio e pontes, assim é meu Recife."
Se as pessoas se virarem para olhar para você na rua, você não está bem vestido, mas muito rígido, muito apertado ou muito elegante.
" A mulher com jeito de menina...rostinho lindo...que faz o sol brilhar☀️Quando passa pela rua...fico a imaginar...seria um anjo em forma de mulher...ou apenas uma menina...que a terra veio iluminar."🌟🌟🌟
Sabe aquela preocupação que a humanidade tem quando acaba a água na rua e um sai avisando ao outro ? então... queria que tivessem com ela também !
Sabe aquela pessoa que está panfletando para um candidato no meio da rua, na feira, no comércio, na padaria,e no sinal?
Então, ela ou ele é um ser humano, emprego está tão difícil,que muitas vezes so tem essa opcao, as coisas em sua casa podem estar tão difíceis, e talvez, esse humilde trabalho foi o único que conseguiu nesse período de campanha eleitoral.
Pegue o papelzinho, dê um bom dia, uma boa tarde. Leu e não gostou ou nem leu? Amasse e jogue na próxima lixeira que encontrar, mas respeite aquela pessoa, não o xingue, eles não são candidatos.
A pessoa não tem culpa se você anda tão descontente com a política atual do país. Ele ou ela é só mais um brasileiro tentando sobreviver com dignidade .
*Respeite o seu próximo. GENTILEZA GERA GENTILEZA
Acontumamo-nos com alguna absurdos que já não há mais dor quando vemos uma pessoa dormindo na rua, mas só indiferença.
Quando chega o tempo
da Lua da colheita
Quanta gente satisfeita
A olhar a rua
É momento de festa
Dia de alegria
Porque
Desde que inventaram a vida
Toda alegria tem hora certa
Beleza prazo
Amizade vez
Quando chega a noite de Lua
Gente a olhar a Lua
Mente
Pra ser olhada
Olhando a Lua
Depois
Que a Lua se foi
Simplesmente.
Edson Ricardo Paiva.
Querido Sol,
Eu vou te seguir,
Para rua te defender,
Sem deixar de sorrir.
Sem deixar você sofrer.
Vou começar a te amar,
Vou te chamar de amor,
Com você se casar.
Vim te trazer está linda flor.
Para um Eclipse Lunar.
Vivência dura na rua mesma que você anda agora
Jogada, sozinha, abandonada, órfã de pai e mãe vivos
Tive que aprender a lutar recebendo "não"
Mas de tanto lutar, calejei
E aprendi que a estrada é sempre melhor do que a chegada
DUREZAS
Quando uma flor nasce na rua
Brota em uma fresta de muro
Ou germina entre o vão de uma telha
Acho que a natureza tem algo a dizer.
"Acabei de chutar uma boneca na rua, sem querer. Enquanto meu amigo arrumava a boneca pedi desculpa para o vendedor que estava sentado ao lado das suas mercadorias usadas e encardidas:
Ele “Não pede desculpa não! Se você não tivesse chutado essa boneca você não teria olhado para mim e não teria me conhecido. Muita felicidade para você, mas não só para você, divida com quem você ama!”
Quando é noite
O Sol do outro lado da rua
Escreve um recado na Lua
E me diz que pode haver
Outros Sóis mais brilhantes
Mas que o Sol menos distante
Brilha mais
Tem noites em que a voz do vento
Diz tanto
Quanto todas as vozes juntas
Mas, se alguém quiser entendê-la
É preciso um coração calado
Pois o silêncio já sabe as perguntas
E as melhores respostas
Serão sempre insatisfatórias
Quando a mente brilhante
Se encontrar brilhantemente
Abastecida dos melhores ventos
A noite mais escura
É sempre aquela
Que permite conhecer
A paz que emite
Simples, singelamente
A voz da vela
É preciso um pouco mais
Pra tentar ouvir o que ela fala
Perceba que em noites assim
Mesmo a luz da maior estrela.
Humildemente se cala.
Edson Ricardo Paiva.
É engraçado quando você, ver uma garota andando na rua, e tem impressão de que conhece ela há décadas.
Antes de dizer nao tenho nada.
Olhe bem para dentro de si.
E se compare com aquele que mora na rua. Nao tendo nada ele tem tudo .
A fé em Deus que o faz forte para se sustentar.
E aquele que tem tudo, poucas vezes lembra de agradecer aquele a quem o sustenta.
Pense Nisso.
AMOR EM VÃO/MARIA VOLTOU
Tornei-me um ébrio
Perambulante de rua
Unicamente por
Saudade sua
Você desapareceu
Não deixou seu paradeiro
Eu sentir por ti
Amor verdadeiro
Do que vale amar e não ser correspondido
Eu te dei um lar
Hoje vivo sem abrigo
Sei que aqui se faz aqui se paga
Eu na duvido
Que alguém me rogou praga
De tanto pedir, Maria voltou
Hoje sou o dono
Desse seu amor
A nossa união
foi abençoada.
Quando há feridas
O amor apaga
Meu sentimento, já prevaleceu.
Vou dizer ao seu
Que ele não se acabe
Eu passo todo dia
pela mesma rua
e na frente de cada casa
Há sempre um jardim disposto
de maneira diferente
no tempo e no espaço
Eu faço a vida inteira esse trajeto
e faço do mesmo jeito
do lado oposto
Mas é a mesma rua
Que não é mais a mesma
Quando termina
Existe outra calçada
Quando a gente
Está perto da praça
Mas a graça de tudo isso
É o colibri que bate as asas
e sempre se aproxima
Mas não é todo dia que ele sorri.
Ali tem um Sol sempre brilha
E tem sido assim a vida inteira
Pois o fato de as nuvens o encobrirem
Impedindo que a gente o veja
Não significa necessariamente
Que esteja apagado
Nem sempre a cerejeira dá cereja
E os jardins são sempre jardins
Todas as ruas do mundo tem dois lados
Sempre sobra uma sombra
Mesmo que a gente não veja
O sorriso do colibri
Por detrás dos escombros
Eu acho assombroso
Tantos seres alimentando essa dúvida
de que o beija-flor realmente sorria
Pois não acredita no que não pode ver
Mas crê nos poderes da dor
E a gente sempre chega a outra rua
No final de cada dia
Brilhando ou não havendo Sol
Outra noite
E nunca é igual
E aquela rua também não é mesmo
A mesma que termina numa praça
E esta é a bela graça de toda vida
Aprendida na ausência de pressa
E que a gente não vê
Mas ...
Invariavelmente termina
Na esquina onde tudo começa
E que fica naquela rua
A mesma
Onde todo mundo passa.
Edson Ricardo Paiva
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