Moradores de Rua
Passo na rua e reparo
no meio da multidão
Gente umilde que transita
junto de gente maldita
muita gente, muita gente
Almas que fazem parte
dum mundo em podridão
Até ‘remédio’ contra o mosquito da dengue é oferecido toda quinta-feira na Rua Conde Lages, na Glória. “Limpa o sangue e deixa um odor que expulsa o Aedes aegypti”, anuncia o feirante, apontando para uma cesta de inhames recém-colhidos. A planta que anda fazendo sucesso na barraca de Sérgio Costa, de 67 anos, é apenas um dos alimentos que podem ser encontrados em qualquer feira livre da cidade. A diferença é que, além de alimentar, eles ainda agem como remédios.
São os alimentos funcionais, comprovadamente benéficos à saúde por possuir, além de nutrientes, algumas substâncias capazes de favorecer os processos fisiológicos, acelerar o metabolismo e prevenir ou até tratar doenças crônicas. No caso do inhame, pesquisas mostram que seu consumo duas a três vezes por semana pode prevenir a dengue e acelerar a recuperação de quem já contraiu a doença.
Adeuzira Cavalcanti, de 91 anos, sabe de tudo isso há tempos. Totalmente lúcida e com alimentação regrada, ela toma água com açúcar para dor de cabeça. Nunca come carne enlatada e opta por frango caipira, longe de hormônios. “Para tosse, tomo chá de agrião e curo a dor na garganta comendo cebola crua”, recomenda.
A ciência hoje comprova que as velhas receitas da vovó são realmente eficazes, garante a nutricionista Noádia Lobão, diretora do Centro Brasileiro de Apoio Nutricional (CBAN). “A sardinha, que é tão barata, é um dos alimentos mais ricos em ômega 3, que tem ação anti-inflamatória e estimula a absorção de nutrientes”, informa. “Alimentos de cor roxa, como beterraba, uva, acerola ou jabuticaba melhoram a circulação, hipertensão, colesterol”, diz.
Para aqueles que trabalham muito e vivem estressados, a nutricionista recomenda uma receita que pode ajudar a dispensar os remédios tarja-preta. “Hortaliças alaranjadas, como cenoura e abóbora, são antioxidantes e ajudam a cabeça a ficar equilibrada”.
A área de hortaliças faz sucesso na feirinha da Glória. “Sempre compro alface, couve, chicória, tomate e agrião. Antigamente não tinha esse hábito e hoje me sinto muito mais forte, resistente e imune”, relata o aposentado Sérgio Luiz Pereira, 63. “É só eu me sentir um pouco doente que recorro à carqueja, boldo, capim-limão. Sempre funciona. Acho melhor do que ficar tomando drogas”, afirma o empresário Marcos Costa, 62.
Limão para dor de cabeça, pimenta contra a depressão
Educadora em alimentação viva, Fernanda Griem, 32, não faz uso de remédios há dois anos. “Precisamos nos reeducar. Cortar açúcares, comidas industrializadas e até mesmo o leite”, afirma. “Quando sinto dor de cabeça uso bastante o limão. Ele é importante para desintoxicar”, dá a dica.
Segundo especialistas, a pimenta funciona no combate à depressão. “Adoro pimenta. Coloco na maioria dos meus pratos, consumo diariamente, acho que até demais”, diz a corretora de imóveis Fernanda Azevedo, 39, cliente semanal da feirinha da Glória. “Não tenho problema algum de saúde e vivo com felicidade. Vai ver é a pimenta”, brinca.
o poder curativo dos alimentos
Alimentos frescos e sem química são recomendados
Azeitona para problemas pulmonares, alho no combate ao câncer, coco para prevenir a arterioesclerose, melão para diminuir cólicas menstruais e uva para eliminar a celulite. Estas são algumas dicas de Marcio Bontempo, introdutor da medicina natural científica no Brasil, para tratar doenças de forma simples e barata, trocando a farmácia pela feira.
O médico recomenda alimentos funcionais e suplementos fitoterápicos e destaca ainda “vilões” óbvios, como as carnes embutidas, recém-condenadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pelo seu poder cancerígeno. Desde 2009, o médico já alertava para os males do consumo de carnes processadas, como linguiça, presunto e salsicha. Ele também condena o açúcar refinado. “O uso regular de grandes quantidades de açúcar branco produz perda de cálcio e magnésio (e muitos microminerais), o que afeta de modo crônico e constante o nosso sistema imunológico”.
A nutróloga Simone Manso recomenda consumir os alimentos frescos para que os benefícios sejam melhor aproveitados. “Se você congelar um suco por muito tempo, por exemplo, ele perde a ação da vitamina. É sempre melhor consumir tudo fresco e na hora para que as propriedades do aliementa tenham ação. Outra questão importante é que se deve consumir alimentos industrializados c
Nunca nessa rua passou uma mulher tão linda! A rua te amou e os seus passos... as calçadas recordam até hoje.
Os pássaros que ali estavam, cruzam está rua todos os dias, com esperança de vê-la passar.
As folhas desta rua guardam o teu perfume entre as folhas. Como eu soube que esta rua a ama tanto, se passam tantas pessoas? Por um momento a rua e eu fomos um só corpo.
Você não está
Eu tento te procurar
Na rua
Em qualquer lugar
Só pra preencher esse vazio que você deixou
Vó querida
Você se foi pra mim você é a rosa mais linda
Do meu jardim
Que foi arrancada de mim
Vó Deus escolheu te levar
Mas sinto falta do seu cheiro do seu cabelo
Da sua voz a me chamar
Vovó eu não sei onde você está
Não consigo te encontrar
Mas quando fecho os olhos te sinto dentro de mim
Sei que tá aqui vó
Quando eu vejo qur tudo da errado lembro de você
Você sempre me protegeu
Sempre me amou
Vó a morte te levou
De você eu queria cuida
Mas é você quem sempre cuida de mim
Para M.E minha vó
"Saio na rua Eu e o Cão
Vejo você trabalhando
Penso como está seu dia
Penso como deve ser sua vida
E depois mando energias boas para você"
Em um cemitério, vi almas sem corpos. Logo que sai de lá e caminhei para rua, vi inúmeros corpos sem almas.
“Enquanto Vc Reclama Que Seu Xbox Ou Seu PS3 Ta Sem Cd, Muito Moleque Pela Rua Sem Ter O Que Comer, Iae? O Que Vc Vai Fazer? Parar De Reclamar, Ih Vai Agradecer”
Feição de uma caveira naquele animal de rua cujo o estado era realmente triste, sem misericórdia quem abandonaste, sem coração quem não pensa em ajudar.
A alameda
Árvores ao longo plantadas,
rua larga casas antigas,luzes acesas.
Pelas calçadas à noite, tornam-na mais linda,
elegante,iluminada .
Passeios largos limpos, flores nos muros.
Silêncio, vazio da noite apenas o silvo do guarda
noturno, ao longe se ouve.
Passo bem devagar,saboreio o que vejo,parece-me
em outro lugar estar.
Gosto de pelas noites ali passear, vejo em cada janela
teu rosto.
Pelos portões entre as grades costume era, de nos vermos.
A rosa da casa ao lado mais linda era,tu a punhas nos cabelos
e um beijo com as mãos mandavas, eu o guardava em meu peito.
A tudo isso revejo, quando por esta larga rua passo, em cada luz
teu olhar está.
De braços dados, pelo passeio andamos,e é rara a noite,
que pelas grades de todos os portões, te vejo.
(Roldão Aires)
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
No escuro e no silêncio
vejo uma luz lá no final
do túnel, toda rua sem saída
se você olhar para trás encontrará
uma saída......
SONETO ANTES DE TU
Antes de amar, amor, era amador
Não tinha nome, rua ou endereço
Nada importava ou queria apreço
Expresso era o suspiro de amor
Eu sonhava sonhos pelo avesso
Nas fases da lua um devaneador
Em silêncio cochichava a tal dor
Num desprazer plácido, impresso
Tudo era um vazio, morto, clamor
Caído em um horizonte espesso
Onde escorria olhar tão sofredor
Antes de tu, não existia começo
Até que vieste com o teu amor
E pude no soneto ter ele impresso...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Janeiro, 21 de 2017
Cerrado goiano
►Ela Gostava de Ler
Paloma, uma garota bela que morava na mesma rua
Desde a infância, nunca tive coragem de chamá-la
Para brincar ou quem sabe para conversar
A campainha da casa dela nunca tive coragem de tocar
Pela janela eu ficava a admirar
Imaginando se algum dia eu poderia te abraçar
Sem malícia, amor juvenil e inocente
Como dizia aquele meu parente
"Isso passa, acredite"
E ainda assim, eu estava encantado
Enfeitiçado pela simplicidade daquele olhar
Tão profundo como o fundo do mar
E eu estava dessa maneira por ela
Que nenhuma brisa apagaria essa vela.
Mas como de costume o tempo passou
E esse tal amor foi-se tornando uma lembrança
Da minha época de criança
De quando não agia com ignorância
A imprudência era totalmente minha.
Ainda assim, eu a vi, morando novamente perto de mim
Especial, não apenas pela beleza facial
Não por algo tão superficial
Estou dizendo de modo intelectual
E pela janela eu conseguia vê-la no quintal
Com um short simples, uma camisa sem grife e tal
Lendo um livro aparentemente interessante
Na capa eu só conseguia perceber um viajante
E aquele devia ser o livro favorito de sua estante
Pela janela eu a pegava lendo-o a todo instante.
Eu já estava "crescido", tinha amadurecido
Mesmo que estivesse indeciso se conseguiria fazer aquilo
Fui até aquela janela, chamei pelo nome dela
E sim, ela atendeu ao meu chamado, no quintal apareceu
Fingindo não saber, perguntei se ela gostava de ler
Ela disse "Sim, por quê?"
Sem parar pra pensar, respondi "Escrevi isto, podes ver?"
Claro que o poema era sobre ela mesma
Fiquei preocupado dela criticar sobre o texto
Afinal eu a usei como referência
Tudo ocorreu no sexto dia do mês de fevereiro.
Eu havia me formado e me mudado por um tempo
Depois de alguns anos eu voltei ao meu templo
As lembranças guardadas pela janela, que se fechava com a força do vento
Mas parece que Paloma nunca se mudou
O meu medo foi dela ter encontrado um amor
Porém não recuei, e o poema eu lhe dei.
Ah, o destino, o acaso, uma tia dela sofreu um infarto
E por conta disso, sua mãe pediu para ela ir morar com a tia
Eu não poderia, de forma alguma, impedi-la
Mal sabia eu que nossas vidas seriam separadas naquele dia
Na última vez que eu a vi, ela estava saindo de casa, meio entristecida
Talvez pelo que ocorreu, não sei
A última vez que a vi eu estava a chorar
Hoje, na janela não consigo mais ficar
Pois terei a esperança que ela voltará
Quando ela se foi eu não consegui me controlar
Com os olhos a lacrimejar, entrei em meu quarto
E com a caneta, escrevi sobre a menina que fora minha dona
Adeus para sempre, Paloma.
Por que aquela sensação nunca falha? Poxa, queria tanto não senti-la mais... E só andar na rua e o coração apertar que... Pronto, lá vejo você!!!!
Por que você me olha? Não sei o que seria pior... Porque se me ignorasse eu ia cair no choro...
Aiaiaiiiii...
Eu te via passando na rua , você sorria eu já na tua , te mandava um bilhete e um buquê.
Eu te via ler tudo apreensiva , sabia que era minha diva , minha inspiração pra poder escrever.
Eu te via aceitar meu pedido , e você namorou comigo, mesmo sem ter nada pra te oferecer.
Eu te vi me amar no começo , mas no primeiro tropeço , notei a mudança em você .
Eu te vi trocando olhares e não era comigo , eu tava correndo perigo, e você preferiu não perceber.
Eu te vi me devolvendo a aliança , e eu chorei feito criança, achei não te merecer!
Eu te vi cruzando a rua sozinha , tristonha por não ser mais minha, mas eu jurei nunca mais te pertencer.
Eu quero ver você mandar mensagem, mas agora já era tarde, tem alguém querendo o seu bem querer.
Eu quero ver você bebendo tudo , abraçar aquele cobertor de veludo, me imaginando deitado a te aquecer.
Eu quero ver você e a burrada , só ela ninguém e mais nada, que foi a única coisa que tu soube fazer.
E aí você vai ver que eu tava de passagem , e você marcou bobeira perdeu a viagem , o avião decidiu te esquecer !
Arco-íris...
Havia em minha fantasia uma passagem perdida
Iniciada num desvio secreto na rua das Fadas
Passando em meio a terra batida e pedras deitadas
Ladeada por ramos rasteiros e lenda inventada
E foi nela adentrando que vi o céu se escurecer
E já me perdia da trilha de volta e medo sentia
Em não mais encontrar, na mata fechada
A vereda que queria sob o céu que gotejava
Segui em frente e fui encontrar guarida
Às margens de um rio claro, doce e lento
Que passava peixes e folhas de toda cor
E mesmo molhada, distraída me encantei
Me peguei perdida sem conhecer a volta
Que tanto queria e já não me havia
Mas pra minha alegria formou-se no céu
Um arco-íris de cores tão belas e amigas
Que veio dar seu começo aos meus pés
E sendo de luz a ponte nascida em milagre
Me convidara por ela seguir, mesmo sem asa
Numa jornada que findou à porta de minha casa
Eu sou uma pessoa muito solitária
Até tenho medo de cair na rua, cara
Magina?
Eu sou uma pessoa que anda muito sozinha, Sabe?
Eu ando muito sozinho, cara
E me passa um pensamento assim:
(Porra, se eu caio no chão, cara, eu posso ser enterrado como indigente )
Porque eu não ando em grupo
Você ta em grupo e caiu: (Ou vamos socorrer)
Mas eu ando muito sozinho, cara
Então, o meu medo
É de cair no chão
Cara
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