Morada
Não faça morada no passado nem tenha medo do futuro. Viva cada instante com leveza, seja um protagonista de peso e deixe um legado de boas histórias
"Na realidade o meu ponto de paz faz morada em você. Só nos teus braços me sinto inteira e completamente feliz."
Sabe, nesse exato momento o Espírito Santo entrou em meu coração para fazer morada. Obrigada pelas bençãos, pela paz, o amor, e a alegria que aqui deixou.
Que a magia
do Natal
invada a tua casa
e o teu coração.
E faça morada
não apenas hoje,
mas por toda
a tua vida!
A morada terrena oprime a mente que pensa em tantas coisas, não sejais ansiosos, diz Salomão na sua prece pela sabedoria.
"Pensamento que enseja, pensamento que liberta, quão vida livre se faz morada ali, reluzente pensar que cria, que tudo faz, que tudo modifica; modifica o sonhar e tão logo o realizar."
Sinceramente, creiamos em dias melhores, onde a paz faça morada permanente em nossa efêmera existência!!!
A morte nada mais é do que o nosso retorno a verdadeira morada. Todo resto é pura ilusão, empréstimos que nos são concedidos por Deus para passarmos por um período de aprendizado, mas que se perderá na medida em que o tempo for passando. De concreto mesmo, apenas a Centelha Divina sobrevive a tudo, pois ela é imortal e eterna.
Acolhedor
Acolhedor é o lugar onde o coração descansa,
Onde o sorriso faz morada, em paz e confiança.
É um refúgio sereno, de ternura sem par,
Onde a vida gosta de estar, feliz a vibrar.
É o canto da alma, o abraço do mar,
O sopro do vento, a luz a brilhar.
Acolhedor é o laço que nos faz sonhar,
Um abrigo seguro, onde o amor quer ficar.
SimoneCruvinel
O “Ser humano”constrói sua morada, mas a mesma sem “esse com o tempo” se perde, isso deve ser levado para o ‘próprio indivíduo’ e seu interior!
CLAUSTRO
No silêncio do claustro solitário
Do vazio acerado desta morada
Numa vastidão da noite calada
Sombria aflição urde o cenário
Nele vagueio, e levo vergastada
Da tristura, desfiada num rosário
De lágrimas, sem um destinatário
Em cinzas de uma época passada
Na cíclica ladainha do fado vário
Aí, rezada em oração desfilada
Os ás da solidão do proprietário
E pelo claustro, a lacuna é criada
Em saudades, ausente no sacrário
Silenciado em uma muda fachada
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Araguari (Cidade Surpresa)
És primeira e última morada
De ruas suaves próprias de ti
És tu minha terra encantada
Ufania mineira és tu Araguari
Enlevo causa quem por ti passas
Suas calçadas cheias de história
Ornada por suas tão belas praças
Do Triangulo é princesa e glória
Ciciante cerrado e perfumadas matas
Grotões poéticos e matinais serenatas
Água mineral tem em suas cascatas
São suas as serras azuis sinuosas
Que encantam e cantam em prosas
Herdades saudosas e formosas...
O livro e a morada das letras. Quem mergulha em tuas páginas, vive ilusão, sonhos... Viaja no mundo da imaginação
PAZ
Que a paz se faça morada no íntimo e leve a serenidade em harmonia aos corações. Que seja leve como a brisa na natureza. É sagrado cuidar do templo interior e dos feixes de luz que habitam no intrínseco da alma. Que a energia conduzida seja sempre em busca do equilíbrio e o caos "inluz" do outro não afete a luz motriz divina que habita dentro doSER. É importante transformar o depósito de negatividade em fonte de positividades.
A escolha de elevar o padrão vibratório é individual. O perdão segue olhando para frente por entender que não cabe julgar ou apontar o dedo, mas compreender que sempre há uma razão pra quem se perde no caminhar. Quando insistimos, querendo mudar ou ajudar quem não quer ajudar, o problema está conosco. Não podemos nos anular para existir no outro. A paz é uma decisão particular.
É no silencio que a lamparina de força interior propaga a sabedoria da resistência, resignação e resiliência. Acendendo a paz que faz jogar fora os acúmulos de lixos sentimentais, soprar a poeira que impede a visão evarrer do coração as terras que cobrem o perdão. São nos erros próprios e dos outros que ficam as lições de que é preciso cultivar a paz.
Seja você a paz que tanto procura. Não importa o que te dão, mas o que ofereces.
SAUDADE AJOELHADA
Cá, sob este chão de superfície rude
de pouca chuva, seco, natal morada
meu eu, jaz pra sempre em plenitude
a causa da minha narrativa poetada
Fora-se-me nostálgico a cada parada
e, vãos, os sonhos da terna juventude
aqui, pelas calçadas, firme e devotada
lembranças, de um tempo de virtude
Repousa, cá, em paz sob este sertão
emoções, as recordações, do genuíno
sentimento... suspirados do coração!
E, cada sensação sentida, sussurrada
da alma, mescla com o dobre do sino
da Matriz, pondo a saudade ajoelhada...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
03 abril, 2021, 13’58” – Araguari, MG