Monstros
Sempre haverá monstros no mundo. Não importa onde você esteja. Mas prometi a mim mesma que não os deixaria me assustar.
Monstros Inocentes
Saudade de quem me acolheu,
Onde o desconforto virou abrigo,
A máscara que caía,
Revelando um lar em meio ao estrago.
Perdi-me nas palavras de amor,
Segui sem querer, amei sem me amar,
Anjos que não eram divinos,
Eram espelhos de minha dor a brilhar.
Perto o suficiente para tocar,
Mas seus olhos me assustam,
Palavras que se tornam correntes,
Condenando o que não se ajustam.
Amei pessoas que viraram monstros,
Frutos de medos e fragmentos,
Inocentes na essência,
Mas difíceis de encontrar nos momentos.
Quem me lê vai me conhecer,
Se não conhecer, vai sentir,
O amor tão bonito se transforma,
Num monstro que não sabe existir.
"Nesse halloween só doces e travessuras porque monstros, bruxas e fantasmas nos rodeiam o ano inteiro, usando fantasias de pessoas normais."
"Os maiores monstros que habitam em nós
se escondem nos cantos mais escuros do inconsciente,
iluminando nossos medos ao cair da noite.
Deitamos na tentativa de descansar,
mas passamos as madrugadas em claro,
aguardando que o nascer do sol apague suas sombras
com a chegada da luz."
Os monstros que nos atormentam, são produzidos em nossa subjetividade doentia, que trazem consequências factuais.
A sociedade cria os monstros,
alimenta os monstros, persegue os monstros, silencia os monstros, mata os monstros...e às vezes, depois de tudo, transforma-os em heróis
Sozinho na chuva
Monstros na cabeça
Não é uma doença, é um romance russo
A barra de texto pisca tentando desvendar meu próximo passo
Mas oque eu posso fazer ?
Se não sei nem amarrar os cadarços..
Pra onde eu poderia ir assim? Sozinho na chuva..
meias noites
Na meia-noite, monstros dançam,
Como sombras, somem sem paz.
Afundam em mim, como Dab Tsog,
Sufocando, deixando-me sem folego.
Acelerada: minha respiração,
Visão turva, sem direção.
Pele pálida, lábios feridos,
Em tormento, perdido, ferido.
Ergo as mãos em desespero,
Mas no eco, apenas um lamento.
Negados os pedidos, sem saída,
Será frescura essa agonia tão dolorida?
Racham as paredes em meu quarto,
Nas ansiosas meias noites, sinto o esparto.
Às 3:33, num pesadelo profundo,
Flutuo, meu ser queimando no mundo.
Lágrimas negras, em torrente,
Caindo, inundando a mente.
Meu castelo de barro se desmancha,
Na escuridão, a dor se lança.
Marcas surgem, em meu corpo, dores,
Sangue que acalma, em pulsos, fortes.
Em coma, apagado, aprisionado,
Na cela da mente, sou adolescente, condenado.
Você cuidando do monstro que mora dentro de você e deixando em paz os monstros que moram dentro das outras pessoas, você vai estar fazendo muito por você e por toda humanidade.
No escuro da madrugada, os monstros dançam ao redor da minha cama, em uma balada de terror constante. O barulho silencioso que fazem é ensurdecedor. Suas músicas favoritas? Meus pecados, meus erros — a mais tocada da madrugada são minhas escolhas erradas.
Os monstros criados na ficção e mitologia são reflexos dos piores traços do ser humano. Não devemos temer a fantasia e sim a realidade.
Eu adoro monstros. A aparência e o som, e o jeito que eles vivem. Até me perguntei que gosto eles teriam.
