Monotonia
O amor é como uma planta, que se não cuidarmos morre. Acontece que às vezes esquecemo-nos desses cuidados, O amor é preciso ser regado diariamente: com gestos de carinho, um beijo de bom dia, uma ligação no final da tarde, um jantar especial, um “Eu te amo” na madrugada, mensagens inesperadas, flores sem datas marcadas, não precisa ser poesia bonita, versos rimados ou frases copiadas, basta um simples gesto sincero.
Diferenças e desentendimentos sempre vão surgir no relacionamento, mais aqui vai um conselho, nunca deixe que o dia termine com algum problema ainda por resolver, não durma com ressentimentos ou magoados um com o outro, isso vai matando o amor aos poucos.
É preciso expressar os sentimentos, o outro gosta de saber o quanto é amado e vice-versa, abraços, beijos, uma mão boba de vez em sempre faz parte, quebre o gelo, relação quente e intimidade compartilhada, tornam as coisas mais prazerosas.
Quando perceber que esta perdendo o interesse na relação, pegue uma folha em branco e enumere os pontos positivos da pessoa amada, os motivos que os fizeram-se apaixonar um pelo outro, releia as cartas, relembre o inicio.
Reinvente-se, monotonia é letal para o amor. O amor não suporta comodismo. O amor implica cuidado.
A traição é a maneira mais desprezível de fugir da mesmice de um relacionamento que caiu na monotonia desenfreada.
Assim como o pescador joga mais uma vez o anzol
Nova e pontualmente renasce o Sol
Sempre inundando as manhãs de esperança
Renovando os sonhos da esquecida criança
Nova e pontualmente renasce a Alegria
Energia que quebra a desfalecida monotonia.
tornou-se, minha vida, monótona ou, de alguma forma, minha mente, pretensiosa, veio à tona e passou a entediar-se mais facilmente?
Detesto múmias ambulantes, com cara de todo dia, sem energia, nem de luz de vela. Gente velha desde que nasceu, que parece que nem comeu. Azeda, comum, mofada. Que não se indigna com nada. Aquela leseira ambulante, constante. feito barco a deriva, folha levada pelo vento, pelos acontecimentos. Consumidora de oxigênio, ocupadora de espaço. Que vai embora e ninguém percebe, chega e ninguém nota, não se excede, não esquenta a cadeira, pela metade, nem ao menos. Gente que só muda de cara, corpo, endereço. Roupa que em qualquer um caberia, tamanho único, chave mestra. Que não improvisa, não inventa, só representa, passa pelos dias.
Infelizes aqueles que buscam uma estrada segura e asfaltada e que, desorientados, amedrontam-se com os caminhos sinuosos à beira do abismo. Seres moribundos que, incrustados em seus hábitos, evitam os arriscados itinerários por receio das terríveis emboscadas.
(Não há nada tão perturbador quanto a monotonia de determinados trajetos.)
Natália acorda bem cedo, antes do galo cantar na cidade de São Sebastião. Espera cinco minutos na cama, um bom momento pra pensar. Levanta lentamente ainda com os olhos fechados e coloca os pés frios no chão. Vai ate o banheiro, toma um banho quente e se olha cuidadosamente no espelho. Abri a porta dos fundos e coloca ração misturada com leite pro seu cão.
Bolinha acorda bem cedo, antes mesmo de Natália abrir os olhos. Espera cinco minutos antes de se levantar, um bom momento para abanar o rabinho. Boceja vagarosamente ainda com os olhos fechados e começa a se coçar. Vai ate sua caixa de areia, cheira e faz seu trabalho.
Natália abre a porta e bolinha começa a saltitar quase sujando sua calça branca. Ela o olhou com cara feia e disse “Não, não, não!”. Bolinha abaixa a cabeça e fica a observa Natália lhe servindo leite com ração.
Variedades do nada
Nossos parentes tem sempre as mesmas manias.
E nossos amigos, as mesmas folias.
E as constantes perguntas de tios,
E as constantes perguntas de tias.
Que se parece com nossos pais,
E as suas agonias.
Que nos lembram dessa chuva,
Com sua mesma ventania.
Que nos recordam o Governo,
Com sua grande soberania.
Onde tudo, sempre é resumido ao mesmo.
Nessa sociedade, e sua irreversível monotonia.
Os dias se passam
um após o outro
e parece que não estou aqui
apesar de aparentemente estar
há um ano
Desde que voltei
jamais me encontrei
embora saiba
onde posso estar
Oh!
grande insignificância do existir
por que? por que!?
por que será que não consigo
mostrar quem sou?
Onde vou chegar ficando aqui parado?
onde ficarei se à andar voltarei?
sei que é e que não é
e que minha força aqui não se faz
Hoje você acordou mais tarde, viveu mais um dia pela metade, chorou suas insatisfações, declarou guerra ao comodismo, esperou ganhar juízo, deitou, pensou, sem ter abrigo, um abraço acolhedor que não te ofereça risco, dormir tarde no turbilhão de pensamentos, que te tiram o sono em cada vão momento, que te impedem de dormir mais cedo.
Hoje, você decidiu lutar, decidiu que não iria mais se importar. Apagar, resgatar, não mais lastimar, mas amanhã estará cansada de mais pra mudar.
NAS ENGRENAGENS
De casa pro trabalho
do trabalho para casa
assim trabalha o ponteiro
pedalando mais uma jornada
um pouco de óleo para refrescar a labuta
e logo volta ao normal, continua a luta
mais acocho neste, naquele parafuso
confuso, inútil
deve haver algum defeito
erro na configuração
tudo esta se degradando rápido
só as máquinas continuam firmes no chão
engrenagens vivas por sangue pulsante
combustível necessário constante
mediante o custo do caos
desconhecido, estabelecido, incerto.
Tempo posto em minhas mãos esmagado entre os dedos... e ainda me foge como pássaro cego em revoada ao crepúsculo.
Eu me sufoquei com o teu silêncio, experimentei o gosto amargo que a falta da tua teimosia e arrogância, invadindo a minha monotonia, me trouxe.
E mesmo que algumas vezes
Sem intenção
Algumas palavras se tornam vazias demais
Tão quanto os amores que não se sentem..
Ou a distância inconsolável que você mantem de mim.
E quando palavras já são não-suficientes
O silêncio se faz luz
E a solidão.. se faz abraço.
Café, bem forte por favor e quente pra eu poder ver o vapor.
Começo o dia me drogando pra me motivar, adrenalina vinda da cafeina, sem ela não consigo produzir cerotonina.
Pão e manteiga, na chapa por favor, meu óculos já embaça com tanto vapor.
Sem ver o que estou a comer, devoro tudo sem nem perceber.
Sigo ao trabalho, de olhos fechados no ônibus antes de amanhecer, ainda sem ver, sempre ao meu lado vai um senhor, 50 e tantos anos, sempre reclamando de dor porque trabalha demais.
Chegou o minha parada, peço licença, desço do ônibus, e vou trabalhar.
Coloco uniforme, passo meu ponto, entro na sala e até meio dia ainda estou tonto.
Opa, tocou o sinal, intervalo, passo meu ponto, pego o ticket e vou comer, fila imensa já deu pra perceber, desisto da fila e vou descansar, depois tomo café (quente, gosto do vapor para meu óculos embaçar) pra fome passar.
Tocou o sinal, volto a trabalhar a tarde toda pro meu chefe se contentar.
Enfim o ultimo sinal, hora de ir embora, passo meu ponto, tiro uniforme e espero o ônibus, sempre lotado vou em pé todo cansado.
Chego em casa, o que vou comer? tantas opções, macarrão instantâneo, lasanha congelada, hotdog, esfirra ou pizza? fiquei com a pizza, quente, porque gosto do vapor.
Tomo meu remédio pra dor e vou deitar, fico quieto até tudo embaçar, amanhã tenho que trabalhar.
Se ser normal é ser igual aos outros... prefiro a loucura que me conduz a vida que levo, sem muito luxo, sem muito lixo, sem monotonia, mas em perfeita sintonia!!!
A noite vem chegando
Acompanhada de chuva fria,
Quando o dia foi apenas dia,
Sem novidades, sem alegrias.
Será que ficará só monotonia?
A noite vem chegando!
Vida de solidão, vazia...
Porque
Os sentidos de tudo
Foi-se com você...
E eu fico pensando...
Como serei, como será?
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