Modéstia
“Sejam simples para não intimidar os outros. Porém não imitem os hipócritas que andam atrás de elogios, com aparência de modéstia.”
Sabe, a palavra "humildade" muitas vezes é distorcida, usada de maneira tão superficial que perdemos o verdadeiro sentido dela. Muita gente confunde humildade com a simples aparência de ser "pequeno" ou "modesto". Mas a verdadeira humildade vai muito além de gestos ou palavras cuidadosamente escolhidas para parecer modesto. Ela é uma postura de coração e mente.
Humildade não é se diminuir, se fazer de menos ou viver com um senso de inferioridade. Na verdade, isso pode ser uma máscara perigosa de algo que chamamos de falsa humildade. A falsa humildade é traiçoeira porque se veste de modéstia, mas no fundo é uma estratégia para ganhar elogios, aprovação ou até manipular os outros. Um exemplo claro disso é alguém que, ao receber um elogio, responde algo como: “Ah, eu não sou tão bom assim…” esperando, na verdade, que o outro insista no elogio. Isso pode parecer humildade, mas na verdade é uma forma sutil de orgulho disfarçado.
Olha, a humildade verdadeira não busca reconhecimento. Ela simplesmente é. Não precisa se colocar como vítima ou inferior, porque entende seu valor intrínseco, sem a necessidade de aplausos. Um dos melhores exemplos bíblicos disso é Jesus. Ele lavou os pés dos discípulos (João 13:4-5) – um ato que, na época, era reservado para os servos mais humildes. Jesus, o maior de todos, fez o que ninguém esperava, não para chamar a atenção, mas porque sua missão era servir, ensinar pelo exemplo. Sua humildade era genuína, porque Ele sabia exatamente quem Ele era e o que veio fazer. Ele não precisava provar nada a ninguém.
Por outro lado, a falsa humildade aparece muitas vezes em quem insiste em se "autodepreciar" em público, mas no fundo espera ser exaltado por isso. É aquela pessoa que parece querer ajudar os outros, mas está sempre esperando que a gratidão venha em forma de reconhecimento público. No fundo, o foco está sempre em si mesmo. Um exemplo clássico é o fariseu na parábola que Jesus contou, que orava dizendo: "Ó Deus, te agradeço porque não sou como os outros homens..." (Lucas 18:11). Ele fazia questão de parecer humilde e justo, mas seu coração estava cheio de orgulho.
Mas como identificar essa falsa humildade? Um sinal claro é quando a pessoa sempre traz a atenção de volta para si, mesmo em ações que deveriam ser de serviço ou sacrifício. Existe um desejo por reconhecimento, mesmo que mascarado de “modéstia”. Outra pista é a constante necessidade de verbalizar humildade. A verdadeira humildade não precisa ser anunciada. Um homem sábio disse algo interessante: “Humildade não é pensar menos de si mesmo, mas pensar menos em si mesmo.” A pessoa realmente humilde está tão envolvida em ajudar os outros, em aprender, em crescer, que não tem tempo ou necessidade de ficar se analisando ou esperando o que os outros pensam dela.
Outro aspecto é que a falsa humildade muitas vezes carrega ressentimento. Quando a pessoa se sacrifica ou se coloca em uma posição inferior esperando ser reconhecida, e isso não acontece, ela começa a sentir amargura. Já a verdadeira humildade é livre dessas expectativas. Ela serve, não para ganhar, mas porque entende que servir faz parte da sua essência.
Um exemplo prático? Pense naqueles que sempre postam nas redes sociais sobre como estão ajudando os outros. Será que fazem isso para inspirar, ou é uma maneira de serem vistos como “humildes e bons”? Muitas vezes, a necessidade de ser visto ajuda a expor a falta de humildade genuína. Quando a intenção por trás do ato de bondade é ser admirado, estamos lidando com a falsa humildade.
Agora, o que podemos aprender disso? A verdadeira humildade é silenciosa. Ela age sem fazer barulho, sem precisar de uma plateia. É capaz de admitir falhas sem se sentir derrotada, e não tem problema em reconhecer suas qualidades porque sabe que elas vêm de Deus. Não se vangloria, mas também não se esconde. Sabe seu lugar e cumpre sua missão, com os pés no chão e o coração no alto.
No final, ser humilde é uma questão de ter consciência de quem você é diante de Deus e diante dos outros. Não precisa de máscaras, elogios ou da aprovação do mundo. A verdadeira humildade nos liberta da necessidade de sermos vistos e reconhecidos, porque sabemos que o que importa é o que somos, e não o que aparentamos ser.
Um dia você perceberá
Que os verdadeiros luxos da vida são:
Dias tranquilos, com a liberdade de poder escolher o que fazer,
Ver as crianças brincando, talvez os netos;
Um amor firme e leve,
Tardes de chá com amizades leais,
Ver a casa limpa e cheirosa,
Observar a natureza,
Poder ter por perto aqueles que amamos.
Um sorriso sóbrio, sem alardes, já denota a castidade dos sentimentos, a suavidade e o cuidado com aqueles a quem devemos respeito e reverência. O sorriso casto não busca conquistar amizades ou a simpatia de quem quer que seja, mas tão-somente levar alegria e/ou bálsamo lenitivo aos que necessitam.
Aproximando-se de completar 5 décadas de vida. Percebo a presença de quatro grupos em meu convívio.
1º Grupo: Os que me amam! Porém, entenderia se não me amassem. Pois, falhei com eles, deixei a desejar, frustrei suas perspectivas. De alguma forma fui relapso. Ainda assim me amam, não sei porque. Penso que simplesmente escolheram me amar.
2º Grupo: Os que também me amam! Mas, colocando de lado a modéstia; Penso que eles verdadeiramente têm seus motivos e razões para me amar. Pois os ajudei, pude estar presente nos momentos bons e ruins; sempre os servi. Tive oportunidade e condições para de alguma forma abençoá-los. Então acho que conquistei o direito de ser por eles amado.
3º Grupo: O grupo que não me amam! Mas, usando de toda franqueza e sinceridade. Eles têm lá suas razões para tal. Posso entendê-los. Quando precisaram de mim eu não estive disponível. Eu errei com eles, os magoei. Os decepcionei falhando de alguma forma.
4º Grupo: O grupo que também não me ama! Não me amam mesmo. Porém é estranho... Às vezes tento compreendê-los, contudo, não consigo. Pois, Tudo fiz para conquistá-los, sempre me coloquei a disposição; procurei agradá-los; porém, sem sucesso. Me esforcei para obter deles a simpatia... E nada. Penso que simplesmente escolheram não me amar.
Resumindo:
Um que ama e eu nem sei porquê...
Outro que ama e eu os compreendo...
Um outro que não ama e eu sei o porque...
Outro que não ama e nem mesmo sei o porquê.
Cada sorriso, cada palavra de bondade, cada gesto de generosidade pode se tornar uma expressão do nosso amor a Deus, mesmo que pareçam modestos aos olhos do mundo.
O elogio é sincero na medida que você se conhece , deixar se perder em palavras bonitas
Nos torna refém da falsa modéstia!
É melhor ser extremamente ambiciosa ou modesta? Provavelmente a última é mais seguro; mas eu odeio a segurança e prefiro falhar gloriosamente do que ter um sucesso miserável.
"Uma das coisas que mais me impressionam é a QUALIDADE DO DISCURSO hipócrita de algumas pessoas que se consideram sinceras.
Deveras é IMPRESSIONANTE!
São tantas afirmativas assertivas! Tanta ênfase!!! Tanta coragem... tanta sinceridade, que chego a me questionar:
"Será que elas, realmente são humanas? Não seriam seres mais evoluídos enviados a fim de me ensinar?" - e até me me cobro internamente:
'Viu? Que exemplo? Você deveria ser assim, se elas podem ser tão sinceras,enfáticas, corajosas e assertivas, ENTÃO VOCÊ TAMBÉM PODE'(SQN)
SÓ QUE NÃO MESMO!!!
O mundo é um palco é impossível viver e conviver de 'cara limpa' sempre!
Onde estão os medos? As decepções? Os bloqueios? As incapacidades?
O próprio fato de se pregar um discurso maciço de sinceridade,assertividade, coragem etc, sem considerar , ou melhor, deliberadamente ignorando as fragilidades e peculiaridade inerente aos HUMANOS, já faz o discurso ser hipócrita.
Cara, parece que muitos não param para refletir que a nossa origem é HÚMUS!
Simples assim! Se todos tivéssemos esta compreensão...
AH...
Se entendêssemos que nossa essência é HÚMUS é terra,que a HUMILDADE é regra, que só há 'HOMO HUMANITÁRIO' se reconhecemos que nossa origem é a mesma que nossas fragilidades são as mesmas e, o fato de discursarmos persuasivamente sobre algo que não é o que realmente cremos todavia o fazemos para nos sentirmos superiores ou mais merecedores que os outros de algum modo, mais nos apequena que agiganta... Se entendêssemos, por um segundo que fosse, AGIRÍAMOS DE FORMA DIFERENTE!
FALARÍAMOS DE FORMA DIFERENTE... NOS HUMILHARÍAMOS MAIS, NÃO VERÍAMOS A HUMILHAÇÃO COMO VERGONHA MAS COMO PARTE ESSENCIAL PARA UM CRESCIMENTO SAUDÁVEL.PRECISAMOS NOS LIGAR A TERRA, AO HUMOS PARA DARMOS FRUTOS BONS!"
É triste ver humanos se desumanizando com o intuito de mostrar que são humanos superiores.
Na verdade, essa 'superioridade' pra mim é relativa.
Embora eu não goste da acepção dessa palavra, neste contexto "superioridade" para mim é saber que o segredo da sinceridade está na aceitação e reconhecimento da própria fragilidade, não no manuseio cuidadoso das palavras para tentar se parecer sincero!"
Hierarquia é uma coisa.
Subordinação é outra.
Acaso não tenha notado, não estamos no Egito, você não é o Faraó e todos os outros não são Israel.
E se fosse, haveria um Moisés para dar um jeito nisso.
"Já sei que cabelos grisalhos são sinal de sabedoria", pensei arrancando-os pela raiz com uma pinça, "mas não quero que os outros saibam que sou assim tão sábio. É uma mera questão de modéstia."
Alguém bem-sucedido, inteligente, bonito e modesto fere o invejoso sobretudo por possuir a qualidade última.
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