Mochila
Não tenho medo de viajar sem rumo, levando só aquilo que cabe na minha mochila. Eu tenho medo é de viver uma rotina.
Pare de colocar pedras dos outros em sua mochila. Carregue nas costas apenas o peso de seus proprios problemas.
Suas mãos estavam fixas no volante, como se fosse uma tabua da salvação. E eu em minha mochila, como se fosse a minha.
Dessa vez, ela não leva uma mochila de esperanças bobas, ela só leva um sorriso e a vontade de tentar.
Ela sabia que iria tentar e errar algumas vezes, sabia que iria sofrer, mas em um desses caminhos – errados - ela ouviu uma frase, de um autor que ela desconhece, infelizmente, que dizia mais ou menos assim:
“Você não pode escolher se vai sofrer ou não, mas pode escolher por quem vai sofrer”.
Desde lá ela decidiu ir em frente, afinal ela nunca teve medo de assumir as consequências de suas escolhas.
O peso de uma mochila durante a jornada nem se compara com o peso nas costas de uma vida mal vivida. E, esse excesso de bagagem, lá na frente, é algo que não quero carregar.
UM CONSELHO
Guardem na mochila do tempo as coisas boas,
Uma brincadeira em um motel com seu bem,
Aquela insegurança que foi perdida com amor,
Até um escorregão no banheiro pode ir também.
Guarde na mochila do tempo o que conheceu,
Lugares diferentes não são tudo que existe,
Existe a cultura, a alimentação e o carinho,
Num cantinho guarde as pessoas com carinho.
Não jogue ninguém fora de sua mochila,
Cuide de todos que passaram pelo seu caminho,
Todas tiveram uma importância para você,
Talvez você não perceba hoje e nem nessa vida,
Mas um dia você percebera porque tal pessoa apareceu.
Espero que quando você vasculhar sua mochila,
Bem lá no fundinho, todo esquecidinho e sujinho,
Eu esteja lá, talvez tentando alegra-la,
Talvez apenas brigando com você,
Talvez se lembre de mim apenas por este poema,
Ou talvez se lembre do escorregão no banheiro...
Ou de uma tarde num bambuzal encantado...
Não importa como será a lembrança,
Espero que neste dia mande um pensamento positivo
E pense que por um momento me conhecer valeu.
André Zanarella 16-04-2013
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5014393
Eu cansei de procurar amores que duraram uma noite de chuva, cansei de levar na minha mochila minhas ilusões, cansei de tentar achar um meio de sobreviver ao meio de tanta complicação, que tenho a impressão que a minha vida só fica nisso. Cansei de esperar a dor me consumir por completa. Príncipe do Inverno, você não me pode me salvar desse tumulto todo e isso me deixa tão triste, porque eu esperava. Esperava uma carta, uma ligação, uma visita repetina. Não precisava vim no cavalo branco e nem trazer um buquê, só queria que você realmente sentisse o que eu sentia, queria que você chegasse. E se você chegou como se fosse outra pessoa, eu me sentiria tão triste.
E quando a dor tá insuportável, não tem outra escolha, a não ser colocar a mochila nas costas e fugir. Mesmo que ela continue, você vai conhecer novas pessoas, novos amores e até mesmo um novo Fêdaputa . E quando isso chegar, você já sabe como lidar com ela. Então, deixe doer, assim você vai saber como se cure ou até mesmo, coloque a mochila nas costas e pode ir.
De mochila nas costas
e espírito aventureiro no coração
estou pronto a conhecer
novos lugares
A Europa me fascina
com suas antigas cidades
história
gastronomia
tudo bem ali na próxima esquina
as cidades que conheci
são imagens que não saem do meu coração
Lisboa... Porto... Guimarães...
Valência... Madrid... Barcelona...
cada uma com sua beleza
são destinos inesquecíveis
de trem ou comboio
não importa como
visualizando lindas paisagens
as noites são frias
mas quentes são os dias
enfim chegou a hora
de regressar para casa.
(Fouquet, 2010)
DOMINGO DE PROVA
Eu saí de casa tão cedo e apressado, vendo e revendo cada bolso da mochila e da calça jeans se eu não estava esquecendo de nada. Pobre de mim se houvesse esquecido algo importante para entrar no local de prova. As canetas pretas eram quatro, que formavam um batalhão de lanças transparentes, como diziam meus avós, estude porque a caneta é mais leve que a pá. Eu como sempre escrevia forte no papel, as canetas pareciam falar comigo o tempo todo em que eu abria a minha mochila para ver elas.
Cheguei muito cedo no local de prova que resolvi ir me sentar na cadeira dentro de um barzinho, lanchar um pastel de carne moída com o meu suco de acerola, o preferido no estabelecimento, propriedade de um casal de idosos que havia na frente da universidade. Coloquei duas barras de chocolate na mochila para prova. Resolvi então estudar com os livros na mesa onde a sombra de um jambeiro me cobria por cima. Havia ali um rádio, onde a música de fundo do local era os bons tempos da Jovem Guarda na rádio Guarani FM, melhor coisa que já pude ouvir num domingo de manhã cedo e após ter descido de um ônibus tumultuado. Aquilo parecia tão calmo e tranquilo, mergulhar no fundo dos anos 1960, que meu nervosismo e ansiedade foi embora me dando calma para estudar. Me embalei tão freneticamente naquele ritmo, que a vontade era sair dançado pelas ruas, no meio da fumaça sorrateira e voraz que encobria as ruas de Santarém.
Dentro daquele rádio, vinha uma bruma, talvez um nevoeiro repleto do que eu estava estudando para fazer a prova de linguagens, vinha funções emotivas causadas pelo eu-lírico de homens extremamente apaixonados e cheios de subjetividade, que se atirariam no rio, para ter o amor da sua amada e desejada mulher, funções fáticas repletas de arrependimento de mocinhas rebeldes pedindo para o juiz parar o casamento. O amor realmente para quem ama de verdade é uma síndrome conotativa repleta da hipérbole mais linda que se chama exagero.
O pai caminhava com o filho pequeno para a escola. O pai leva a mochila pesada. O filho insiste em levar a mochila. O pai, então, coloca a mochila nas costas do filho e coloca o filho nos seus ombros. O garoto segue contente, por estar "carregando" a sua mochila. Nós somos assim. Estamos cansados e sobrecarregados com pesados fardos da vida, mas não lembramos que o Pai Celeste está nos carregando na caminhada cristã rumo ao reino de Cristo.
Mochila velha vazia
Boca seca e uma obra toda pra acabar.
Escapulário enosado
Da mãe que mandou o filho rezar
Espírito de menino na terceira série
Lento nas contas, inerte na tábula
Olhar distante do quadro, virado pra janela
Sem a vontade de ninguém
Pé que afunda na beira da praia
Correndo pra longe do povo, que ocupa toda a areia
Deixaram todo o mar
Pra quem não sabe nadar
Santo chamado na desgraça e esquecido na prece
Deixado de fora do altar
De um nome gritado e lançado
A padroeiro do vazio
Rosto cansado do eterno aguardo
Nunca soube o que era, mas sempre esteve pronto
Pronto.
Pra alguém que pediu a permissão e nunca quis entrar.
Dentro do busão o PM passa a visão neguinho por favor a mochila e os documentos em mãos , é prós brancos dentro do busão nem um pingo de frustração pelo contrário por parte deles só aceitação e lamentável mais um caso de racismo em vão a cor da pele nós fazem refém de uma só nação.
A aparência do aluno de sucesso: O olhar penetrante; cabelos desgrenhados; mochila sempre nas costas; telemóvel no bolso da camisa; muitos livros nas mãos; calça com muitos bolsos estufados; bracelete além de relógio e são bastantes populares.
"Problemas são como tijolos que você carrega em uma mochila. A cada tijolo que você se livra a sua caminhada se torna mais leve."
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