Misteriosa
A vida é essa miscelânea misteriosa de emoções que hora nos leva pro céu e no instante seguinte ao inferno.
Lua e Sol
Ela era reluzente, misteriosa, meiga e docemente poética. Brilhava no firmamento apenas vestida apenas de amor. De manhã logo cedinho, ainda orvalhada de estrelas adormecia na sombra do sol acalentando o sonho de um dia, por algum descuido dos deuses pudesse encontrar seu amor.
Coberta apenas pelos finos véus da poesia, surge a lua toda prata no céu. Misteriosa em todo o seu esplendor de beleza reluz até o amanhecer como deusa soberana da noite.
Mulher é essa substância misteriosa constituída por força e fragilidade, uma dualidade meio mágica que oscila entre o yin e o yang, a grandeza e a pequenice e dá o equilíbrio perfeito que a vida pede.
A MOÇA MISTERIOSA
Apareceu numa cidade
Uma moça grã-fina
Andava de salto alto
Com sua cintura fina
Tinha corpo de mulher
E jeito de menina.
Se exibia nas ruas
Com batom vermelho
Parava nas esquinas
Se olhava no espelho
Quando dava um sorriso
Nos dentes o aparelho.
Com seu doce carisma
Sabia como conquistar
Com todos fazia questão
De ir cumprimentar
Aquele sorriso aberto
Não tinha como não gostar.
Certo dia num baile
Foi pedida em casamento
Os dois foram envolvidos
Pela magia do momento
O moço era ricaço
Demonstrou contentamento.
O casório foi marcado
O noivo todo empolgado
Não conseguia esconder
Que estava apaixonado
O pior aconteceu
Naquele momento marcado.
A igreja estava lotada
O noivo no altar esperava
Começaram os comentários
A noiva nunca chegava
Saíram para procurar
Mas onde ela estava?
A polícia foi chamada
Começou a investigar
Ninguém tinha o endereço
E por onde começar,
Não sabiam onde morava
Como iriam encontrar…
O desespero era grande
Sem saber o que fazer
O noivo se lamentando
Só pensava em morrer
A vergonha era tanta
Procurou desaparecer.
Os dias se passavam
Era grande o sofrimento
A vida perdeu a graça
O sonho de um momento
Lembrava da sua amada
Chorava de sentimento.
A moça misteriosa
Sumiu feito fumaça
Não se falavam mais
Naquela grande desgraça
O noivo abandonado
Aos poucos perdia a graça.
Sem perder a esperança
Resolveu investigar
Andou por toda a região
Ninguém sabia explicar
Passaria a vida inteira
Um dia iria encontrar,
O noivo resolveu viajar
Quando avistou na estrada
Aquela que lhe fez sofrer
Parecia muito desesperada
Ele parou ao seu lado
Parecia alma penada.
O choque foi tão grande
O cabelo se arrepiou
Correu até um posto
O gerente lhe explicou
Tudo que aconteceu
a noite escureceu.
Não se sabe de onde é
Enterrada como indigente
Uma moça tão linda
Pelo visto inteligente
Esperando uma luz
Para seguir em frente.
Veja aquele capinzal
É onde está enterrada
Visite, faça uma oração
Ela vive pela estrada
Faz carros capotarem
É uma alma desamparada.
O noivo entre soluços
Seguiu naquela direção
Uma sepultura abandonada
Parecia uma assombração
Embaixo estava escrito
O nome dela, Conceição.
Saiu dali arrasado
Voltou para sua cidade
Mandou rezar uma missa
Em seu ato de caridade
Pois naquele túmulo
Deixou a sua saudade.
Daquele dia em diante
Muitos viam passar
A moça de batom vermelho
Em frente onde iriam morar
A casa foi abandonada
O noivo dali foi embora
O passado resolveu ignorar.
Irá Rodrigues
a vida passa como uma sombra, nada restará da passagem, a morte trará uma misteriosa e indevassável paz, ficará apenas a palavra escrita com a graça duma noiva que se entrega.
Esplende a Aurora Boreal
desabrocha a Dwarf Fireweed,
Ouço a música celestial
misteriosa do Hemisfério Norte
Tenho confissões de amor
que penso que nunca vou te falar,
Melhor deixar assim mesmo
continuo embalando o segredo
Ao menos tenho o quê com
as estrelas conversar
enquanto o amor em ti não falar
Podemos até juntos não ficar,
mas os meus sonetos nunca
você e nem ninguém irão olvidar.
Guarujá do Sul
A tua origem cabocla
ainda que misteriosa
fala muito sobre ti,
de Dionísio Cerqueira
tu fostes parte,
sei que a Coluna Prestes
passou por aqui.
Do Extremo Oeste
Catarinense és parte
que igualmente
envaidece perene,
tenho orgulho
profundo da tua gente.
Do Rio das Flores
com a sanga Moura
na página Taguaraçú
mergulhei e inscrevi
porque escolhi
ser poema para ti.
Dos olhos e das mãos
de Conceição de Lara
tenho certeza que
eu sou cada um
que nasceu e fez
crescer esta cidade
que amo de verdade.
E cada um também sou
eu como nesta História
conto como o destino
nos colocou neste encontro
pelo Altíssimo escrito
no Universo e neste ponto.
Se é algum tesouro
ou são fantasmas,
A misteriosa luz
da Capela nunca
foi desvendada,
Não soube de mais nada.
Felipa Maria Aranha
A tua fuga dos teus senhores
ainda permanece misteriosa,
O teu grito é o de cinco quilombos,
o teu lar é o Quilombo do Mola
O teu canto ainda ouço lá
no baixo do Tocantins,
Adorada Felipa Maria Aranha,
quando a palavra me falta,
é a tua mão espiritual que levanta.
POEMA DO MAR
Ela não era um rio que percorria.
Muito menos uma lagoa misteriosa.
Ela é um oceano, cheio de coisas novas.
Ela abriga sentimentos
E até mesmo confusão
Embora calma e paciente
Ela não dá moleza não.
As vezes calmaria
Outras vezes tempestades
Muitas vezes misteriosa
Outras vezes só paisagem
Ela agita qualquer um
Traz a paz até agonia
Faz do tempo precioso
Uma extrema euforia
Pode ser silenciosa
Muitas vezes barulhenta
Vez ou outra relaxante
Capaz de dar piruetas
Ela é o infinito
Com um começo e sem fim
É a imensidão
Que cobre todo o meu jardim.
É a vista mais linda
O refrescar fulminante
A calmaria turbulenta
A entrega penetrante.
Para uma eterna imensidão
Só mesmo um nome peculiar.
Vou direto ao apelido
Pra seu nome preservar
Seu nome vem das estrelas
Que todos sabem pronunciar
Muitas vezes é intenso
Se tornando lar
E sem muitas delongas
Seu nome é silencioso
Muitas vezes vira poesia
Outras vezes, parque dos amorosos
Escrevê-lo a mão
Vira até uma canção
Em cada linha
Seu nome vira emoção
E para terminar o mistério
Não há muito o que dizer
Mesmo sem perceber
Fiz um POEMA DO MAR .....
É preciso a saudade para eu te sentir
como sinto – em mim – a presença misteriosa da vida...
Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
que nunca te pareces com o teu retrato...
E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!
NATAL ÍNTIMO E ÚNICO
O Homem Cristo,
O Jesus,
É a misteriosa voz,
Falante em alguns de nós,
Num misto
De sensações,
Que agora até nos seduz
Desde o nascimento à cruz,
Conforme as disposições.
Que ninguém nos leve a mal
Nas coisas dos sentimentos,
A vida rebenta em eventos,
Sacros ó profanos é igual,
Por mim, é sempre Natal.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 12-12-2023)
A morte é misteriosa: ama-nos em segredo, chega sem avisar e sai à francesa de mãos dadas com a nossa vida
Lua Magna.
Silenciosa noite que se findará com lua cheia, tão bela, reluzente, misteriosa…traga para esta alma acalento, encanto, aconchego.
Suave brisa da noite, que leva meus pensamentos ao "longe", refrigera o íntimo do meu ser.
Eu compreendo que a maioria das pessoas, apenas sobrevivem e se encontram "perdidas" e não mais conseguem se permitir a tais contemplações, mas permanecerei fiel a lhes admirar, não perderei imensuráveis belezas, raras e ao mesmo passo tão acessíveis aos nossos olhos e corações, obras perfeitas da criação Divina.
Permaneçam assim…
Lua cheia e brisa noturna, venham me visitar, eu sei que assim como eu, há uma multidão de seres que ainda se impressionam, se emocionam e se apaixonam em cada reencontro, como se fosse a primeira ou a última vez…
Em uma das minhas aventuras,
encontrei uma misteriosa caverna
Mesmo sem saber se era segura,
quis descobrir o que havia dentro dela,
Ao adentrar, dois corredores pude encontrar,
Pensei "Qual será a melhor direção?", mas tomei uma decisão e por um deles comecei a caminhar
Até chegar num lugar sombrio,
comecei a sentir um grande vazio,
Depois, por uma angústia fui envolvido, senti-me sem rumo, perdido,
Quando as forças estavam acabando,
vi passando uma Luz de Esperança mostrando
A fuga da minha dor, do meu desespero,
era o acesso para o outro corredor,
Logo caminhava novamente
e ao final entrei num lugar totalmente diferente,
Muito belo, senti um alívio,
retirou minha agonia, meu cansaço,
trouxe de volta minha alegria, meu entusiasmo,
Lá, desfrutei de alguns instantes tão satisfatórios
Que o tempo parecia não passar,
até gostaria de ficar,
Entretanto, já tinha chegado
a hora de ir embora,
Segui para saída e só então percebi
que tinha uma mensagem na entrada escrita
"Cuidado com as Lembranças
As sensatas Renovam,
As insensatas Aprisionam".
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