Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia

Eu escrevendo, o tempo passa, o pássaro gorjeia, canta uma maviosa sinfonia, depois voa, tão encantador; a rosa floresce, levemente balança, se inclina, inebria, exala o seu doce perfume, sem nenhum temor -- Deus me abençoa, agracia, com este momento inigualável; o meu coração agradece, se enternece diante da Sua presença dileta, bondosa, repleta de graça, contagiante, amorosa, tão amável.

Canta uma canção bonita
Falando da vida, em ré maior
Canta uma canção daquelas
De filosofia e mundo bem melhor

⁠"A voz que canta,
o céu ouve;
a sinfonia que rege
o universo
louva a vida
e tudo está ligado ao amor."

⁠CERRADO, da sua maneira

O belo dentro do cerrado perfumado
Canta o vento andante, canta, alheio
Entre tortos galhos, lá, bem no meio
Do sertão duro, ressequido e areado

E de encanto teus arbustos é armado
Gorjeia a vida, pulsa, do vário cheio
De uma imensidão o planalto adveio
É diversidade no cenário cascalhado

Da mesma beleza a variação do prado
Floresce o ipê, quaresmeira e lobeira
Desenhando as fronteiras do cerrado

Chove, seca, trovoa, a brenha inteira
É o agreste no seu santo apostolado
Encantado, imenso, da sua maneira...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
2021 maio, 24, 05'55" – Araguari, MG

"⁠Quando nasce, o berro canta,
o corpo fala e a alma declama...
é assim, a essência baiana."

⁠“Se quem canta seus males espanta; quem louva então de todos os males se liberta”

⁠Amanhecer.

O sertanejo se levanta
o Sol espanta a frieza
no quintal o galo canta
acordando a natureza
e a disposição é tanta
porque do café a janta
não falta cuscuz na mesa.

⁠Ela canta e encanta
faz meu coração balançar
de repente me espanta com esse lindo olhar

⁠As canções que uma igreja canta manifestam a sua teologia.

⁠Quando canta na gaiola, o passarinho está pedindo a Deus para perdoar seu carcereiro.

⁠Quando o pássaro⁠ canta na natureza, está louvando a Deus pelo dom de voar. Quando canta na gaiola, está rogando a Deus para perdoar seu carcereiro.

Eu não sou um cantor que toca um pouco de bateria. Sou um baterista que canta um pouco.

⁠A poesia da vida
é uma longa conversa
entre Deus e as criaturas...
Os bichos falam,
o vento canta, uiva ou chora
as melodias do amor...
A natureza toda é um poema!
Cada pétala, um verso...
Cada flor uma canção...
Se em silêncio a gente fica,
pode escutar a sinfonia,
nas pausas de cada dia...
brotando do coração.

“Não importa a cor de quem canta senão acorde que encanta.” ⁠

Toda vez que o corpo canta,
a alma está em chamas...

A natureza canta
Encanta a todos
Com suas cores
Formas
Beleza
E perfeição
E que nos deixemos
Sensibilizar
Pelas maravilhas divinas
Estamos inseridos
E conectados
Pela energia
Pela vibração
Pelo magnetismo
Pelas bênçãos do Criador
Isso sim é felicidade
Por simplesmente
Fazermos partes deste plano
E estarmos nos planos de Deus!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020⁠

⁠a beleza que resiste


o dia frio não é menos belo...
o pássaro,livre, ainda canta,
unindo céu e chão. Nosso elo.

⁠Sons da madrugada (1)

Galo canta desesperado,
Cachorro late incomodado,
Ambulância ecoa nervosa,
Criança chora clamando urgência.

A cama range de um lado,
O filho ressona aninhado,
Marido ronca como que em prosa,
O relógio acompanha a cadência.

Um gato grita miados roucos,
Um carro buzina e canta pneus,
Jovens bêbados bradam como que loucos,
Proclamam queixumes de amores seus.

Lá fora, noite acesa!
Os ruídos denunciam a atividade delirante.
Cá dentro, a casa dorme!
Noite escura, tinidos de sono reconfortante.

Só a caneta escreve
Movimentos que escuto de leve.
Nítidos somente a mim, e a mais ninguém,
Distingo outros sons também.

Som da saudade gritando no peito,
Som das palavras fervilhando a mente,
Som do cansaço suplicando leito,
Som da existência implorando argumento.

Tantos sons no silêncio pouco tranquilo da noite insone.
Três e treze, marcam os ponteiros.
Há algo que esta questão solucione?
Meu sono aniquilado por bulícios certeiros?


A chuva começa. É mais um som!
Chuva mansa, sem relâmpago ou trovão.
Mas seu som se sobrepõe, é o seu dom.
Está em seu âmago cumprir sua missão.

Como mãe amorosa
Ciente da fadiga enorme
Acalenta-me, religiosa
Instruindo suave: dorme!

É o que permanece.
Só a chuva mansa.
Nina-me e me adormece
A chuva... amansa.

Abrigar seu par


As vezes somos como um pássaro, que canta incessantemente para não perder a maneira sutil da natureza, a floresta repleta de aves, todas orquestrando, mas a briga imponente para construir um ninho, pois os inimigos atacam, como nós somos atacados pelo medo, a imprudência e incapacidade de alçar vôo, e encontrar o ambiente, nesse momento é o nosso encontro com a paz, a coragem, a fé e liberdade de voar e pousar no respectivo ninho, esse momento é a realização de mais uma etapa, vencer os obstáculos, o não do mundo, os olhos invejosos e sobretudo o orgulho e a soberba de não perceber que essa floresta cabe nossas asas e é assim e aqui que repousa a vitória, se a tempestade desmontar o ninho, sejamos fortes de bater asas e mesmo solitário adequar um cantinho que no decorrer da vida se chamará carinho, e caberá a felicidade e a força em dispor a voar e até mesmo abrigar o seu par.

Giovane Silva Santos

Subia na música, duplicava em notícias, caseando aqui e acolá, moça que é moça guapa canta, prá sábio voltar.