Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora
Muita coisa não deu certo
Creio eu que foi isso que me deu
A força que agora eu tenho
E com coragem, deixei de seguir
Tantas leis, de tamanha injustiça
Pois um dia eu descobri
Que as fizeram só pra mim
Assim
Deixei de estar por perto
Desertei, fui embora, porque
Minhas súplicas, ninguém ouvia
Os meus dias nasciam mais cedo
Eu tinha medo de ir e sempre ia
Não sabia calcular meus passos
Arrisquei mesmo assim
Muitos saltos na vida
E em alguns eu não cai
Ninguém nunca se importou
Se eu sentia saudade ou vontade
E os meus dias eram sempre
Os que terminavam mais tarde
E quando era assim
Acabava estando tudo
Distante, muito distante
Parecia que só eu errava
Tem dias em que a vida
Simplesmente não ajuda
Enquanto tudo se agigantava
Fui crescendo, também eu, com isso
E agora
Meu único compromisso
é com algo
que ainda não conheço
As coisas que não deram certo
Me ensinaram
Que um novo amanhã
e um novo começo
Podem estar
Bem mais perto
Mais perto que eu penso.
Agora
Eu te pergunto
O que quer dizer agora
É o exato momento
Em que tudo que é passado
Parece estar quase que junto
Com tudo aquilo que ainda não veio
O agora é o que fica no meio
E em nenhum dos dois lados
Muito menos sobreposto
Há uma fresta
Por onde sopra o vento
Meio quilo, meio quilômetro, meia verdade
Meio que um norte, meio rosto
Meio fora do contexto e do conjunto
Fora isso
Tudo junto...é resto
Um lugar que situa
A todos que estão perdidos
Por que é que viemos
Por que é que nós vamos
Agora
Que ainda navegamos juntos
Nesta vasta vida
Conjunto de horas contadas
Contá-las não basta
Agora
É o momento exato
Pra não se falar
Sobre as coisas
Sobre as quais
Se cala a boca
Sobre quase tudo
Que o coração
Quase sempre
Quase fala
Num silêncio mudo
Que nada muda
Esperando para dizer
Um dia antes do final da vida
Que talvez tenha sido ontem
Mas, igual a sempre
Nunca soubemos
Nunca nos coube
E sempre não é agora.
Edson Ricardo Paiva.
O que quero pra mim amanhã
Não importa, pois eu quero agora
Já passei por coisas demais nesta vida
Pra viver de planos e ilusão
Pois se ontem alguém perguntasse
Onde é que eu estaria hoje
Não sei o que teria respondido
Pois eu ontem não era eu
A vida me ensinou
Que não somos donos dos nossos destinos
Aprendi a querer a vida pra hoje
E se a vida responder de outra forma
É a norma da vida
Eu vou seguir fazendo sempre o meu melhor
Viver à minha maneira
Indiferente a opiniões e perguntas
Devia ter feito isso a vida inteira
Amanhã pode ser outro dia
Amanhã pode não ser dia nenhum
Não sei nada sobre a poesia que não escrevi
Então só posso responder sobre o que fiz até agora
Não me envergonho de nada
E se houve erros
Esses não me pertencem
Eles apenas estavam lá
Surgiram de escolhas alheias
Eu os contornei da melhor maneira que pude
E essa vai continuar
Sendo a minha atitude hoje
Perante a vida
Quando a vida te convida a chorar
Aceite o convite e chore
Pode ser que melhore
E depois que melhorar
Ria
Talvez amanhã seja outro dia
Talvez não
De vez em quando as coisas não são assim, tão boas
Mas foram assim...tão frequentes
Que percebi o quanto era desgastante chorar à toa
Ainda há tempo, acorda!
E escreve teu dia-a-dia
Sem nunca esperar glória ou alegria
Se ontem alguém me perguntasse sobre a vida alheia
Eu, com certeza, não saberia uma linha
A vida ensinou-me a viver
E ao menos hoje
Eu já sei muito sobre a minha.
Edson Ricardo Paiva.
"Agora eu me despeço
E deixo ao longe toda despedida
Me despeço dessas coisas que tem preço
Dou adeus a toda sede que não eu não possa saciar
Esqueço a todo poço que cavei sem conta
Fui buscar na fonte dos desejos
A saciedade, o ar e a simplicidade
Sem pensar em talvez
Queria saber ensinar ao mundo
A arte de agir feito um louco
Louco de alegria, de felicidade e fé
Ter pouco, mas o pouco suficiente
A que pudesse dividir
Compartilhar cada risada, eu sei onde elas crescem
E se desse tempo
Plantar em todos os quintais, não dois
Mas três ou cinco pés de manga
E brinquedos, historinhas de medo, brincos de ouro
Ouro de mentira
Num tempo que a mentira for de mentirinha
Flores verdadeiras, mapas de tesouro e capas de revista
Brindar tua conquista, qual minha ela fosse
Como um doce que criança dividia
Prosaica como um velho amanhecer
Que nasce novo e de novo
Não negá-lo a si mesmo
Isso o faria fantástico e mesmo assim, possível
Que de mais nada se precisa, nem se espera
Não se devia esperar
Há um universo inteiro que se oculta por detrás da falsa paz
O inverso, a alma descalça à luz da lua, o pão circense
Só vence quem gritar primeiro
Alegria de hora de saida...e de hora de entrada
Onde tudo era de todos, ninguém tinha e nem queria
A mais valia era molhar na tempestade, correr encharcado
Do rio pro mar ou pra nuvem
Todos molham, todos correm, todos riem rios e chovem
É sobre lírios do campo e pássaros no céu
Era tudo sobre a mesma coisa e ainda é o que era
O tempo passa, não correu
Não precisa mapa a ver que o tesouro ainda está lá
Espalhado pelo caminho
Que seu nome não era esperança, essa não foi perdida
Ninguém sabia o seu nome e ela estava lá
Fomos nós que nos perdemos
Creio que na pressa de viver a vida
Ela foi sendo acumulada e se esqueceram dessa parte
Da louca arte de ser um lúcido
De tanta lucidez soar como loucura
Pois, desse jeito que fizeram, todo mundo enlouqueceu
A vida escondida nas dobras do tempo
Pra poder ser sorvida outra hora, em segredo
E disseram que o louco era eu."
Edson Ricardo Paiva.
Uma tarde de fevereiro.
Agora, é como se eu sentisse
Que agora sei de tudo
e que aprendi
Como se fosse
De novo os doces velhos tempos
Que olhava em volta e me iludia
Alegria de infância
Ver a lua atrás das nuvens
Quando a luz do dia não permite ela brilhar
E era como alguém comum
A andar na rua
E que nunca lutou numa guerra
Mas que sempre se molhou na tempestade
E tinha a chave que abria a porta
Ela não abria
Andou descalça em algum momento
E que valsou sozinha, diante do espelho da vida
E que ficou vermelha, por vergonha de si mesma
Que era por ninguém saber
O tanto que ela sabia
E sabia consertar a cerca
E sabia misturar e misturava as cores
Que, em resumo, era esconder a dor
De andar sem rumo e sozinha
Numa estranha e triste solidão
Que, quem sente, sabe que ela existe
Repleta do saber
Que vem depois de tanto a dia amanhecer
Da lição não aprendida
Quando encontra uma pena de anjo
Depois de tanto ir lá
Sem rumo e em vão
E descobrir
Que lá não tinha nada
E que todas as flores secam
Mas nem sempre o espinho precisa ferir
Houvesse alguém pra te dizer
Se eu puder ajudar, me avisa
E te acompanhasse, sob o mesmo guarda-chuva
Regar junto pela vida afora, as mesmas flores
Cultivá-las é como à lição
De misturar a cor da lua à luz do dia
E ver dissipar-se o vapor que colore
O ar da cidade após a tempestade
Olhar o mundo da altura da lua
Só que, dessa vez
Enxergar a verdade
Sem precisar
Esconder-se... atrás da doce loucura
De dizer que o Sol foi lá no fim do dia.
Edson Ricardo Paiva.
Os teus problemas são a melhor coisa que me aconteceu, sem eles eu não te teria conhecido, agora faço parte deles porque me escolheram e afeiçoei-me, agora te tornaste na minha maior loucura. És a única que me leva ao espaço geoestacionário onde fico flutuando e disputo o poder da lua. És tu minha namorada com voz e corpo de mulher.
Porque Ele diz: Eu te ouvi no tempo aceitável e te socorri no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação."
(2 Coríntios 6:2)
Hoje é o dia em que os céus estão abertos!
Hoje é o dia em que o Pai estende os braços!
Hoje é o dia em que Jesus chama pelo nome e oferece nova vida!
Meu bem, mas é claro que eu ainda lembro de você, praticamente todos os dias. Só que agora essas lembranças não vem mais acompanhadas daquele carinho que eu sentia, do amor, aquele sentimento bom que eu tinha sempre que eu pensava nos momentos que passamos juntos. Hoje eu entendo que tudo o que houve entre nós precisa ficar no passado, eu realmente não amo mais você, não da forma que amei no passado. Agora, ao me lembrar de você, sinto uma certa angústia, sei que nada vai voltar a ser como era antes.
Eu nunca mais vou perder meu tempo com você, porque agora eu aprendi que certas dores não valem a pena e não faz o menor sentido sofrer por alguém como você...
Este é o fim da linha
É verdade
Eu dei tudo de mim por você
Agora meu coração está dividido em dois pedaços
E não consigo achar a outra metade
É como se eu estivesse andando em vidro quebrado
Melhor acreditar que sangrei
É uma ligação que eu nunca receberei
Você foi, foi, foi embora; eu te vi desaparecer
Tudo o que resta é um fantasma de você
Agora estamos despedaçados, despedaçados, despedaçados, não há nada que possamos fazer
Apenas deixe-me ir, logo nos encontraremos
Agora espere, espere, espere por mim; por favor aguarde
Eu também adoro finais felizes. Então inventei muitos deles. Mas agora eis a ironia: não posso inventar um final feliz na vida real para mim.
Agora sei que não sou tudo o que você tem
Acho que eu só, só pensei
Talvez pudéssemos achar novas maneiras de desabar
Mas nossos amigos voltaram
Então, vamos levantar uma taça
Porque eu encontrei alguém para me levar pra casa
Quando eu não entendia sobre gente, acreditava que eu tinha problemas. Mas, agora que entendo, vejo que realmente tenho muitos problemas.
Saudades de quando eu ficava na chuva sem ter medo de ficar doente, de brincar com os amigos agora já crescidos, de viver sempre livre, sem se preocupar com o amanhã.
Se eu tiver de me apresentar a Deus agora em espírito, o meu pedido santo de sempre será atendido: perdão pelos meus pecados.
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