Minha Alma tem o Peso
Alma e Corpo
Disse a Alma, chorando, ao Corpo aflito:
Por que me prendes, triste barro escuro,
Se busco o Espaço imenso, se procuro
O império resplendente do infinito?
Por que me deste a dor por sambenito
No caminho terrestre áspero e duro?
Por que me algemas a sinistro muro,
O coração cansado, ermo e proscrito?
Mas o Corpo exclamou: _ Cala-te e ama!
Eu sou, na Terra, a cruz de cinza e lama
Que te serve de ninho, templo e grade...
Mas dos meus braços partirás, um dia,
Para a glória celeste da alegria,
Nos castelos de luz da eternidade!.
A veracidade da alma, vicia, suga sua força e te permite transparecer ao intusiasmo do seu ego, te fortalece na calmaria dos seus gestos, mais deixando ali o aspecto exuberante da sua arte em paisagem, e se iguala sem perceber ao manifesto do livre encontro, vibração e indestrutível semelhança de seres que só procuram viver em liberdade.
*Adriana Amador*
Nem sempre estamos atentos aos encontros que nossa alma nos proporciona. Mas quando voltamos nossa atenção, percebemos que a vida é muito mais que um simples passar de horas, é uma alquimia mística. Existem presenças que chegam de mansinho, trazendo flores para o nosso jardim, nos envolvendo e mostrando toda a beleza que teimamos em ocultar. A transformação acontece e é neste momento que trazemos à tona toda nossa capacidade de amar.
Ainda existe pessoas puras de alma? seu caráter se mantém intacto? sua inocência está aí? seu coração e sua mente ainda não foram dilacerados? me diz, me conta se a vida ainda não te fodeu.
Com a alma ajoelhada
olho o céu, o sol, a vida!
Percebo os sons e os odores do dia.
Que benção! EU VIVO!
Nada me entristece,
tudo dentro de mim é alegria,
encantamento! Cika Parolin
Ensejo
És flor ao sol, doura tuas pétalas!
Em translúcido olhar d’alma
Pureza enfim facina
Agita, por fim acalma.
O que sinto é de tristeza imensa
Afoga, sufoca, relembra
Angustia e compensa
A alma de solidão.
Embarco em meu mundo
Me desfaço, me junto
Em pedaços de incerteza
Que me move, multidão.
Me perco no passado
No caminho, buracos
Meus dedos, teu medo
Seguro tua mão.
E em meio a incerteza
De viver, ou virar presa
Vitimismo inconsciente
No fim, morrerão.
O brilho da nossa alma
é alimentado pelo amor próprio,
Quando deixamos de nos amar
tornamos invisíveis.
A boca fala do que a alma está cheia. Principalmente de palavrões em certos comentários. Costume? Vai saber...
Cheguei atrasado na fila da paciência ao reencarnar. Muito desumano da alma, mas muito humano, como humano.
Que a Paz
a leveza
e a felicidade te chegue agora
tocando levemente em sua alma .
Que Deus esteja sempre contigo
aliviando teu cansaço
teus desalinhos
teus pesos
teus medos
tuas dores
e luzindo tua alma de Flores .
Que a liberdade das suas escolhas
sejam sempre puras, serenas e inteiras.
Que a calmaria esteja contigo agora
e que o seu próprio regozijo
sempre aconteça de dentro pra fora.
A alma morta para tal liberdade não sonha então ver se imponte. A possibilidade de sonhar dá ao homem azas e mundos que ele nunca era alcançar. Se não tiver força para dessa prisão sair. E ter um foco de um raio a brilhar no horizonte numa tarde de tempestade.
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