Mil Razões para Viver
Que verdade há maior que o risco de viver? Se tivesse a anunciada liberdade para afirmar tais razões por nós impostas, certamente não teríamos outro mérito além desse. O Sonho pelo livre raciocínio ainda não é tal qual o dos pássaros que correm, quando veloz rasgando os céus e ilimitando o seu ninho, arvorando a sua liberdade para quem quiser ver. Por mais escolhas, vontades e sonhos que possamos ostentar, ainda somos presos a nós mesmos, cativeiros de uma razão que frustra a sensação de voar, afinal o que nos prende não é o fato de não termos asas, mas de não deixá-las nascer.
Uma das razões por que não temos ou temos pouca motivação para viver a vida cristã é porque: “o meu povo está sendo destruído porque lhe faltou o conhecimento”. Eles não entendem que Deus é, quem eles eram, o que Cristo fez, o que se tornaram e o futuro que os aguarda; e, portanto carecem de todos os estímulos e as emoções para entregarem verdadeiramente suas vidas a Cristo. Vivemos em uma era que diz: “Eu não quero nada desta coisa de doutrina, eu só quero Jesus”, “Eu não quero nada desta coisa de teologia, eu só quero Deus”. Bem, há um problema aí. Quando você fala que não quer teologia e só quer a Deus, você está dizendo que quer todos os benefícios de Deus, mas não quer conhecê-lo. Quando você diz que só quer Jesus e não quer doutrina - “doutrina” vem de uma palavra hebraica que significa ensino - você está dizendo que quer os benefícios de Jesus, mas não os ensinos.
Quando converso com você vejo que tenho razões para viver, razões para acreditar que talvez eu conseguirei te conquistar. Você é como minha âncora ancorada no fundo do mar, meu navio seguro para navegar.
Já não tenho mais razões para viver, a não ser pela esperança de um dia voltar a te ter. Nos últimos dias esperança é a única palavra que eu conheço.
Ao acordar dou bom dia a ela, levanto-me tendo-a ao meu lado; passo o dia inteiro sob sua companhia, juntas passamos horas a conversar. À ela faço meus apelos, às vezes me desespero e ela, com toda a sua paciência, me consola, passando suas mãos sobre a minha cabeça.
Ao entardecer, quando fico mais deprimida, ela tenta me alegrar; trazendo-me lembranças de um passado feliz.
E durante a noite quando o sono finalmente consegue me envolver, fazendo-me deitar; a esperança mais uma vez me abraça e em seus braços permite-me repousar.
Vejo em seus olhos razões para viver, em seu sorriso um caminho a seguir, perto de ti me sinto um menino, só você me faz me sentir vivo.
A gente nunca troca o coração por um outro. Sem coração, morremos. Trocamos nossas razões de viver por novas esperanças.
Dragões são as razões para viver cada momento, entrelaçar, cujo, a idéia é alinhar e conscientizar e permitir que o ser , seja o que quiser ser, sem a ideia de medo, sem a ideia pecado, sem castração da liberdade de ser.
O pensamento também é uma forma exuberante de se viver uma conquista da qual por razões simples ou por medo, nunca passaram de reflexos atravessando a janela do nosso inconsciente
Viver em função de outros é abrir mão de si mesmo, razões para lutar e continuar vencendo as barreiras da inércia são internas, não se culpe por isso.
Solidão.
Passo a minha vida procurando razões, estou cansado de viver sem ser de verdade.
Me sinto um personagem fantástico, mas ele não consegue enganar nem a mim.
Tenho o costume de me refugiar no passado, o presente é teimoso, não consigo dominá-lo, a solidão me traz uma impaciência e insatisfação.
Encaro o futuro sem medo, tenho que ser racional, o tempo passa, um dos grandes poetas diz que o segredo de uma velhice agradável consiste em um honroso pacto com a solidão.
No nosso caminhar, por razões diversas, tentamos viver "agradando" sem refletirmos sobre o impacto desse "agradar". Mas, ainda bem que amadurecemos e aprendemos a dizer "não" sem abrirmos mão da solidariedade, da compaixão, do amor. Só assim conseguimos sobreviver dentro das nossas possibilidades, tendo uma vida mais calma, com mais paz.