Meu eu
Frio, frágil, solitário...
em conflito com o mundo e com meu eu imaginário.
Perdido em pensamentos e poesias
Tentando fazer rima com minha agonia
Acreditando que tudo era mera ilusão
Pirraça, trapaça, conflitos do coração
Sintonizando uma lembrança boa
Que me traga um sorriso
Ou canalizando seu calor, que tanto me aquecia
Fugindo da dor que me prende
E cercado de sentimentos confusos
Projetando em meus medos alucinações
Buscando razões para o amor
Que tanto, fere e corrói
Que crava uma amargura no peito
Que muitos dizem ser perfeito
E tão poucos podem desfrutar
Alguns não deixam de tentar
E outros estão na solidão
Dando uma trégua pro coração
Vivendo de paixão, correndo peito a peito
Se dedicando a um elo vazio
Que deixou de amar
Porque como muitas ... Você sempre será
A parte cheia do meu vazio.
Lembro a mim mesmo, diversas vezes por dia, todos os dias, que meu eu exterior depende do trabalho de outros, vivos ou que já partiram, a fim de me esforçar para devolver na mesma medida que me foi entregue.
Serei nada, se não for capaz de estar dentro do meu eu. Meu principio é estar em mim, Por tempo indeterminado... Prioridade é aquilo que você da, a quem verdadeiramente merece.
perdida nos planetas,nos mares,nos sonhos,nos deuses,na vida,me recolhi ao meu eu então me encontrei pequena porém,não dominada,nem adestrada mais ciente do universo,conhecedora dos mares,compreendendo meus sonhos,é decifrando os deuses.
Dentro do meu eu..
Se você acha que o mundo lá fora dá medo,
é porque ainda não viram o mundo aqui dentro.
Dá arrepios, assusta, apavora.
E sabe o que é pior?
Não tem pra onde correr ..
e nem se esconder.!!
..
Que eu não me perca
Se me perder
Que seu amor me encontre
Se me encontrar
Que perdoe meu eu, meu jeito, meu "desjeito"
Se me perdoar
Que me ame outra vez
Recomeçar.
É no silêncio que minha alma fala
A noite eu me entrego ao meu eu
Em sussurros meu coração grita
Em doces palavras me entrego
E o que parecia solidão, já não existe mais
Aqui encontro a companhia da qual preciso
Vou deixando fluir essa energia que contagia
Brincando com as palavras vou me divertindo
Vou contando um pouquinho de mim
E até mesmo quem está longe pode sentir
Navegando por lugares que jamais vi
Os meus sonhos de menina pude sentir
Muitas vezes viajei
Entre sonhos me peguei
Nas páginas mais belas
Com figuras eu brinquei
Hoje vejo tão pouco disso
No sorriso da criança
Que não sabe da magia
Que se acha na esperança
Na tecnologia se perdem
E se esquecem da infância
Pobres, adultos frustados
Que não teve uma infância.
Bom dia...
Acordei olhei para dentro de mim...
No mais intimo do meu eu...
E lá estava você...
sorrindo...
feliz...
e dizendo-me...
bom dia meu amor...
que noite feliz passei com você no aconchego do teu ser...
dentro do teu coração...
eu te amo...
e isso fez-me sentir o homem mais amado do mundo, é tudo transforma-se quando somos amados assim o sol brilha mais intensamente...
o ar fica mais puro...
e a vida brota de dentro d'alma como fonte de água cristalina...
fonte de vida nova...
eu só agradeço por amar-me tanto assim como eu te amo rainha do meu coração...
Meu menino
Se um dia for embora
Não pense em mim
Que eu não te quero meu
Eu te quero seu
Se um dia você for embora
Vá lentamente como a noite que amanhece
Sem que a gente saiba exatamente como aconteceu
Se um dia você for embora
Ria se teu coração pedir
Chore se teu coração mandar
Mas não esconda nada
Que nada se esconde
Se por acaso um dia você for embora
Leve o menino que você é
Um dia me perguntaram:
Onde eu encontro o amor?
E eu respondi:
Não sei o meu eu achei no meio da rua.
O meu eu se foi, só fica a lembrança de que preciso amar mais,antes que tudo termine. Todos os dias o sol aquece a Terra, isso é prova de amor!
Um amor que tomou o meu eu
Um amor que um dia foi meu
Um amor que no fundo era eu
Um amor
Ele cresceu junto a mim. Por um descuido parei de o acompanhar e acabei ficando menor. É, me ultrapassou. Quando ficávamos lado a lado, era difícil me ver. Queria dizer que o amor é cego, mas é algo tão repetido, não é? Droga! Mas eu descobri que realmente é- e foi através dos teus olhos. Na sua frente, eu não sei quem era menor, eu ou ele. Pra mim se tornou um disputa, desde o momento que ele saiu de mim e tomou vida própria. Eu queria ver quem você enxergaria, mesmo sabendo quão maior que ele se tornara. Criei um monstro. Mas talvez eu gostasse, eu o alimentava e matava sua sede. Bastava alguns olhares e sorrisos teus e ele estava satisfeito. A ironia é que ele nunca te disputou comigo, sempre tentou ser amigo. Definitivamente eu não queria. Um dia, me sentindo muito mal, acabei o encontrando. Ali, nos abraçamos. Foi ali onde acordei e percebi que ele saiu do meu coração pra te buscar pra mim. E eu, tão louco, não quis te perder pro meu próprio amor. Idiota! Na verdade ele não havia saído de mim, eu havia saído dele.
Pretender traduzir-me, é ignorar a complexidade de meu eu.
Tarefa árdua, da qual - há muito, desisti de empenhar-me.
(Fabi Braga, 16/03/2014. Editado.)
Na solidão junto aos meus pensamentos vou ao encontro de meu eu que perdi quando em desarvorada correria fui parar, ao que achava ser, o mar calmo que poderia abrigar as ondas quentes de meu coração.
Estava hoje simplesmente conversando com o meu “eu”, confesso que essa conversa teria que ser com mais frequência, não ha ninguém melhor para falar a verdade senão você mesmo, mas importante, você tem que estar pronto para saber ouvir. Em uma dessas conversas com o “eu” percebi que existem questões que passam na nossa vida e que não damos a atenção merecida, a não ser o momento em que a perdemos.
Nessa conversa de hoje me fiz alguns questionamentos: Por que será que não damos à atenção ideal a pessoa que aparecem na nossa vida e que se propõe apenas a nos fazer feliz?
Será que é porque entramos na zona de conforto e não percebemos que aquela pessoa bacana que nos entende, que nos completa e que queira dividir todos os bons e maus momentos ao seu lado, já esta ali? Me pergunto, nossa atitude não deveria ser ao contrário? Não deveríamos investir mais nessa pessoa, dar mais atenção, carinho e criar situações que renovasse a energia do companheirismo e retribuir todo o carinho?
Por que será que depois de certa idade existe o medo de abrir mão da liberdade, da verdade, do querer entender que a vida pode ser vivida a dois? Nessa questão aprendi que mesmo abrindo mão de tudo isso é possível ser feliz tendo apenas o respeito e a compreensão, aprendi que dentro de uma vida a dois cada um irá viver a sua, porém no caminho elas sempre vão se encontrar.
Por que será que procuramos muitas vezes sair do certo e arriscar o duvidoso, será que é para provar que podemos a todo o momento ter o direito de ir e vir? Pensar que temos o controle da vida de outra pessoa é como navegar num barco furado no meio do oceano, podemos chegar vivo em terra firme, mas será muito doloroso. Será que não seria mais simples se apenas investíssemos no certo, em ser feliz ao invés de magoar a pessoa que apenas se importa com você?
E o mais importante de todos, por que existe a falta de coragem em dizer todo o sentimento que se tem pela pessoa que estava ali ao seu lado nos melhores e piores momentos, que te apoiou que te fez feliz e que te completou? Talvez não seja nem a falta de coragem e sim a zona de conforto que sentia ao estar ao lado dessa pessoa.
No final da conversa com o “eu”, a única coisa que sobrou foi à saudade e as ótimas lembranças em que nos momentos mais lúdicos foram construídos.
Portanto, não deixe o momento passar, seja rápido, não de as costas para o seu “eu”, ele tem muitas coisas a te dizer. Tome coragem e não deixe de arriscar, pois alguns desses questionamentos podem não ser respondidos a tempo.
Marcio Peinado
Pena que tudo nesta vida tem um preço, o meu eu pago até hoje, e ele e muito caro, e sentir tua falta, Não saber mais de você, e a pior de todas e que eu mais tenho medo e te esquecer de vez.
Sem querer ser
Não sei ser mais que eu mesma, não me permito ultrapassar as barreiras do meu eu, e atropelar quem quer que seja. Sou deveras um pingo de chuva durante a tempestade, a faísca que vai se apagando em meio as labaredas de um incêndio.
Ser tão insignificantemente dolorido, que os ossos rangem com os passos ainda que lentos em direção ao quarto escuro e sombrio.
Que sou então, se nem mesmo sei sofrer?!
Pelos quais tantas vezes sorri, abracei, acreditei, me permiti.
Galhos secos em busca de sombra? Almas vazias derramando solidão?
Quem são? Esta não sou eu, não! Um ponto e vírgula;
Em novas histórias de fé, desprezo e frustração!
Porventura deveria comportar-me feito cobra, revirando-me na areia, para que alguém pise sobre minha cabeça e já esmagada pela maldição de ter que rastejar sobre minha própria sorte, busque apenas sobreviver?
E jaz... A natureza segue, é preciso existir. Cá estou, não conseguindo ser, apenas não mais do que sou.
Érwelley C. de Andrade ALBDF.
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