Meu eu
Se a consciência que tenho de mim mesmo — a identidade do meu “eu”– fosse um efeito da continuidade corporal, ela seria inconstante e mutável como os sucessivos estados do meu corpo, e não haveria por trás destes uma consciência constante capaz de registrar, comparar e unificar num conceito geral estável as mudanças que o meu corpo sofre. Se fosse um produto da impregnação linguística, um simulacro de identidade introjetado pelo uso repetido do nome e do pronome, como faria eu para saber que o nome pelo qual me chamam e o pronome pelo qual me designo se referem a mim? Se, por fim, fosse um resultado da abstração que por trás dos estados apreende a unidade da substância, QUEM, pergunto eu, operaria o mecanismo abstrativo? Conclusão: a identidade do meu eu é independente e transcendente em face do meu corpo, da linguagem e das operações da minha inteligência abstrativa. É uma condição prévia sem a qual não pode haver identidade corporal, nem linguagem, nem pensamento. A identidade do “eu” é a própria unidade do real que se manifesta na existência de uma substância em particular que sou eu. Nenhuma explicação causal tem o poder de reduzi-la a qualquer fator, pois é ela que unifica todos os fatores. A existência do “eu” é o inexplicável por trás de tudo o que é explicável.
Menino
Ah! Meu eu menino
confia em mim
Tenho vivência
E alguns sonhos jovens.
Deixa o dia florir
No sol que te abraça,
Ainda há vida
É preciso ser feliz
Até o dia que não amanhecer.
Desejos ao vento
Inconscientemente, o meu eu
Conscientemente te abraça
Mesmo que com com braços
E toques, que não te trazem
Para perto de mim;
Permanentemente, minh'alma voa
Para lugares, onde o Ser,
Pode não apenas ser,
Mas tudo o que quiser, sentir
Flutuar, imaginar, desfrutar, viver;
Como a noite amanhecendo ao entardecer,
Como a madrugada anoitecendo ao amanhecer,
Como inúmeros desejos lançados ao vento do destino;
Meu único, é acordar e avistar ao lado, meu sonho.
Meu anjo, minha prima
Minha linda prima...
Se todo o azar fosse meu eu seria seu primo...
Opa eu tenho esse azar de ser apenas primos...
Por tanto num posso dizer mais que 1024 palavras sobre ti...
Acho que por termo conhecido e nascidos primos...
Ficamos fardados a dizer que amo de coração...
Mas amor de verdade que sinto por ti...
Tu és realmente algo que prezo e tenho o maior carinho...
Falar de ti é algo fácil e singelo...
É até mais difícil fica de boca fechada...
E não dizer o que você representa em minha vida...
Tu serás a primeira e única pessoa que digo como é bom amá-la...
De uma forma carinhosa...
Ta certo que é prima, mas te amo mesmo assim...
Sempre que eu posso nego a mim nas orações...
Mas de você nunca esqueço...
E sempre que posso eu mando um anjo lhe dar um beijo...
No seu coração de tanto que tenho saudades de ti...
Quero dizer tenho o maior carinho por você e sua família...
Oro por um dia melhor na sua vida...
E que cada dia possa ser o melhor pra ti e seus Pais e irmãos...
Espero sempre velos aqui...
Longe de mim, vocês estão...
Mas muito perto do meu coração...
Amo-te tanto...
Que às vezes vem na cabeça que tu está do eu lado...
Um doce beijo no seu coração...
minha linda prima...
O meu EU
Silenciosamente conflita com outros EUS
Únicos, grandes, superiores, diminuindo à pequenos EUS...
Letras Em Versos de Edna
Hoje briguei com o mundo
Briguei comigo mesmo
No meu conflito meu eu venceu eu
Eu gosto do Sol mas prefiro a chuva
Sei apenas que a cada segundo minha
vida está direcionada ao meu eu,
e estou feliz com os resultado desta passagem.
Passei tanto tempo procurando meu eu em você, que acabei me esquecendo... "Olá, prazer em te conhecer novamente!"
Já despi minhas roupas,
só estou esperando que me dispa do meu eu
para que eu caiba perfeitamente em ti!
NAS ONDAS...
Silencio,
Inundando a madrugada,
Quase se afogando
No calor infernal!
O meu eu no entanto,
Emergiu da solidão
Do tempo, em tempo,
Flutua nas ondas,
Agrestes do mundo,
Moribundo,
Ancorou nos cais,
De um amor seguro,
Tão seguro, juro,
Sem ondas, que você´
É a caravela do tempo
Que me conduz veloz,
Ao xangrilá do amor!
Meus tormentos diários, já fazem parte de minha natureza,do meu eu, já não sei se quero cura, pois já nem sei mais o que é certo!
não saem de mim
estão sempre ali
fazendo-me reviver tudo
fazendo-me não suportar meu eu
e questionar o porquê de coisas
que não se respondem
pois nunca
se perguntaram
Hoje vim aqui
e somente o que percebi é
que sem você perto de mim
sou apenas o meu eu errado
que trilha o caminho esburacado
perigoso e bizarro.
Por favor, ao menos olhe nos meus olhos
deixe-me te mostrar
o lado em que estou
o meu lado
o lado mais arriscado
É no silêncio que meu coração fala, é no silêncio que minha alma fabula, é no silêncio que o meu eu organiza o linguajar dos meus pensamentos.
SONETO DE UM AMOR PROIBIDO
Da paixão surgiu o meu eu encantado
Do silêncio, suspiros sem sons ledos
Engasgados como são nossos medos
Onde o inviável está ali aprisionado
Aqui confesso, então, estes segredos
D'alma que vai com o perigo ao lado
Desgovernado sem o tempo marcado
Pávido e, com os sentimentos vedos
Triste o afeto que quer ser enamorado
E se queima em aventurosos folguedos
De ilusão, que não deveria ser desejado
O que é rochedo é o amor proclamado
Tudo passa, é passageiro, só enredos
E este, proibido, é um amor agoniado...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
"Confiança Zero! É assim que o relacionamento entre o meu Eu, e o seu Eu ocorre. E não é culpa nossa!"
