Meu Erro foi te Querer
Desejei não viver dias como esses,
Na ingenuidade e ignorância do meu ser,
Rompeu-se a inocência, no empirismo da existência.
E de certo, meus olhos viram o que os seus odiariam.
Asas no silêncio
Eu sei do prazer que é sentir
Crio asas no meu deserto
Sobrevoo devagar
Como quase uma queda
Solto meu corpo
Faço tudo que cismo
Nesse mundo insano
Sei mais de voos que de ninho
Sempre que posso me firmo
Quando não, me atiro
Sem me preocupar com a distância
entre o chão
Nas asas desse silêncio
Sobrevoo distraída
Eu me perco e me acho
Troco a sina pela rima
E todo meu deserto
Transforma-se em poesia
Esse sentimento de liberdade
Toma conta do meu âmago
Torna meus sonhos possíveis
E toda angústia curável
Poema autoria de #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 04/08/2020 às 11:15 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
AMA-ME MUITO!
Vilma Oliveira
Ama-me meu amor, e por que não?
Fúlgidos rubis entontecidos...
São os meus nos teus lábios unidos
Meu coração dentro do teu coração!
É uma febre-terçã que de mansinho
Toma todo nosso corpo, a Alma...
Aos poucos se esvai e se acalma
A febre, o rubor devagarzinho...
Amemos meu amor, que tudo passa,
Célere como o dia, vens me abrasa!
Deixa-me presa aos sonhos teus...!
Amemos meu amor, que o mundo é vão,
Beija-me! A fumaça é a ilusão...
A saudade tua, os devaneios meus!
ANDORINHAS MORTAS
Vilma Oliveira
O meu sonho a evocar-se altivo e forte
Em coroas de ouro a palpitar delírios
Poentes de novembro doces martírios
Ao pó do esquecimento até a morte!
Nesse horizonte de bruma opalizado
Onde mergulho a alma lírica e pagã
Falenas entontecidas, flor da manhã,
Rosais celestes em canteiros sagrados!
Pus-me a fitar o efêmero, o nada,
Em ritmos fleumáticos, extasiada,
A miragem fugidia do meu jardim;
Mísero pungir dessa chaga aberta,
As andorinhas mortas, a vida incerta,
A esvair-se em sangue dentro de mim!
Ouro Rose
Meu tesouro em forma de gente
Riqueza alguma pode pagar
Tão essencial como a água
Tão necessária como o ar
Estas poucas palavras dizem
Como é bom poder te amar.
O fim.
As lagrimas percorrem pelo meu rosto,
No mesmo instante em que todos os nossos
Momentos se mostram como um filme.
É como se nas lembranças nada tenha acontecido,
e como se ainda vivêssemos no mesmo universo.
Seu sorriso está em todos os meus dias.
Eu não consigo areditar que não somos mais um só.
Eu sabia que esse dia iria chegar, tentei aproveitar o máximo e hoje vejo que foi pouco.
Daria tudo para ser mais uma vez o motivo do seu sorriso
A primeira te dar bom e a últimaa te dar boa noite.
Ah eu te amo quero gritar isso para o mundo,
mas nada vai adiantar
Não estamos mais ligados pelo destino
Foi muito bom te encontrar, mais o melhor agora é o fim.
Triste por dentro, gelada por fora.
O som do desespero que ecoa entre meu ser.
Tento desviar o pensamento, mas tudo me recorda sobre você.
É triste o som de seu desprezo, envolto de mais um relento.
Cortada por entre sua indiferença, sangro sem saber como estancar esta ferida.
Deixada ao relento de meu ser, minha alma grita.
Por quê tamanha sua indiferença? Por quê tamanho afastamento?
Se aproxime, deixe me tentar consertá-lo.
Porque?
Porque você vem aqui,
Porque rondas o meu coração?
Porque fostes ali,
E não vieste atrás da solução.
Porque insistir tanto,
Clamar por algo infinito,
Porque causar tamanho pranto,
Pranto,que ativa o meu grito.
Porque então chorar,
Talvez até sorrir,
Porque tanto amar,
Se chegou o tempo de partir.
Porque tamanho sofrimento,
Que afeta a tortuosa mente,
Essa dor que viaja no pensamento,
Fazendo estrago,deixando carente.
Porque insisto nesse querer,
Que não transita em dupla via,
Seria mais sensato morrer,
Do que viver essa agonia.
Porque viver como criança,
Cheia de sonhos e inocência,
Empunhando a bandeira da esperança,
Insistindo nessa sobrevivência.
Porque brincar de amor,
Escondendo a verdadeira face,
Reativando o veneno da dor,
Acabando com esse doce enlace.
Lourival Alves
D3
Meu amor
Um batismo sublime
Onde não tens mais nome
Uma palavra simples define
A alegria de viver num moinho
Vai trabalhando devagar
Vai permeando o pensar
Dissolve a ideia da razão
Paixão, amor, palavras
Palavras e afirmação
Em todo momento
Vivo esse sentimento
Meu amor, meu tormento!
SONETO SEM SONO
Tarde da noite. Ao meu leito me abrigo
Meu Deus! E está insônia! Que conversa
Morde-me o pensamento, e tão perversa
Numa flameja que acorda, tal um castigo
Meia noite. E o silêncio também versa
Tento fechar o ferrolho, e não consigo
Da espertina. E assim impaciente sigo
Olho pro teto, numa quietude inversa
Esforços faço, remexo, me envieso
Disperso, nada! O sono se concreta
E o meu fastio já se encontra farto
Pego no devaneio, e o olhar ali reteso
Arregalado, e nesta apertura secreta
Fico ancorado neste túrbido quarto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
05/08/2020 – Triângulo Mineiro
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
Menina doce dos lábios de mel!
Meu pedacinho do céu!
Esperei tanto tempo para te encontrar, tempo no qual não posso voltar.
Hoje sou feliz e grato por te encontrar, pois os caminhos que vivi não quero voltar.
Todas as noite quero te encontrar e nos seus braços descansar.
Sentar a luz das estrelas e te amar, para que nossa filha possa desse amor desfrutar!
Me da vontade de cantar tão suave...
Suas mentiras vou derrotar...
A verdade brilhando
No meu olhar"
Você é a árvore que o meu amor fez ninho e desse ninho vida, dessa árvore alimento, e de você o amor que fez o ninho.
